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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

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MALHEIRO E D’ALVA OS TRIUNFADORES DO CICLO DE NOVILHADAS EM AZAMBUJA

29.05.21 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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Praça de Toiros Ortigão Costa – Azambuja – 29/05/2021 – Novilhada Popular

Director: Marco Cardoso – Veterinário: José Luís Cruz

Cavaleiros: Diogo Oliveira, Lourenço Malheiro

Forcados Amadores de Azambuja

Novilheiros: João D’Alva, Duarte Silva

Ganadaria: Canas Vigoroux

MALHEIRO E D’ALVA OS TRIUNFADORES DO CICLO DE NOVILHADAS EM AZAMBUJA

Terminou o ciclo de novilhadas de Azambuja e com mais um bom espectáculo de promoção de novos valores, saindo triunfadores o cavaleiro amador Lourenço Malheiro e o novilheiro João D’Alva que se luziram frente a bons erales de Canas Vigoroux (2º premiado com chamada à arena). Uma aposta ganha pela empresa, apoiada pelo Município e com a cedência gratuita por parte dos ganadeiros das reses a lidar.

Diogo Oliveira apresentou-se de casaca azul e prata e teve uma actuação com interesse frente a um cumpridor, nobre e suave eral de Canas Vigoroux. Alguns bons ferros curtos marcaram a sua actuação onde houve alguma velocidade.

O segundo da tarde teve classe e o amador Lourenço Malheiro soube aproveitá-lo da melhor forma. Mostrou boa postura, sentido de lide, esteve melhor nas reuniões que nos cites, o que, sendo amador, se compreende. Mas mostrou raça e deixou bons ferros. A rever brevemente.

Os Forcados Amadores de Azambuja conseguiram uma boa primeira pega ao primeiro intento por intermédio de Diogo Nunes e outra à segunda tentativa por intermédio de Telmo Carvalho.

João D’Alva, determinado, foi à porta-gaiola receber o terceiro da tarde, com uma larga cambiada de joelhos e depois algumas verónicas. Preencheu o tércio de bandarilhas com três bons pares. A faena de muleta teve bons momentos por ambos os pitóns, sempre e quando perdeu passos entre passes e o vento amainou um pouco. Uma boa actuação no conjunto.

O quarto da tarde era exigente e Duarte Silva recebeu-o com uma larga cambiada de joelhos á porta-gaiola. O tércio de bandarilhas foi bem preenchido mas, depois, com a muleta, as coisas não correram de feição. Houve alguns bons passes e algumas situações de compromisso. Não era a sua tarde…

Os erales de Canas Vigoroux tiveram qualidade e justifica-se a chamada à arena do representante da ganadaria após a lide do segundo da tarde.

Dirigiu Marco Cardoso com assessoria do veterinário José Luís Cruz. No inicio do espectáculo guardou-se um minuto de silêncio em memória de Miguel Oliveira, novilheiro local e recentemente falecido. O júri foi composto por António Vasco Lucas, António Lúcio e Carlos Pimentel.

Texto e fotos: António Lúcio