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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

FORCADOS AMADORES DO MONTIJO COMEMORAM 50 ANOS DE EXISTÊNCIA COM BRILHO

29.06.14 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros do Montijo – 28.06.14

Director: Pedro Reinhardt – Veterinário: Jorge Moreira da Silva – Lotação: ¾

Cavaleiros: Luis Rouxinol, Gilberto Filipe, Manuel Lupi, Mara Pimenta

Forcados Amadores do Montijo

Ganadarias: Rio Frio e Passanha (4º)

 

FORCADOS AMADORES DO MONTIJO COMEMORAM 50 ANOS DE EXISTÊNCIA COM BRILHO

 

O Grupo de Forcados Amadores do Montijo comemorou 50 anos de existência juntando velhas glórias e conseguindo uma noite quase perfeita com seis toiros pegados à primeira e apenas um à segunda tentativa, numa jornada marcada pelo convívio entre antigos e actuais forcados e que, perante uma magnífica lotação se cotaram com uma actuação de conjunto de muito boa nota, com os forcados da cara a cumprirem na função e os ajudas selecionados pelo actual cabo Ricardo Figueiredo a mostrarem muita coesão. E foi o cabo Ricardo Figueiredo a levar para casa o prémio «Adega de Pegões» à melhor pega pela pega efectuada ao sexto toiro. Abriu praça Élio Lopes com uma rija cara á primeira, seguido por Ricardo Almeida que suportou fortes derrotes. Seguiram-se Ricardo Parracho à 1ª, Manuel Carlos à 2ª, João Damásio e Isidoro Cirne, ambos à primeira.

 

Luis Rouxinol não teve a sorte do seu lado em especial no que foi quinto da noite. No que abriu praça, e depois de dois compridos em sortes à tira, a série de curtos foi de altos e baixos, destacando-se positivamente na lide e na cravagem do terceiro em que entrou bem nos terrenos do toiro, para terminar com um de violino e outro de palmo. O quinto começou por se defender de cara no ar sempre que via o braço do cavaleiro com o ferro e não foi fácil a tarefa de Rouxinol que inclusive falhou a cravagem de dois ferros. O terceiro, de frente e mais consentido foi o seu melhor ferro nesta segunda lide, tendo recusado a volta á arena.

 

Entrou a substituir João Moura (ainda não recuperado da queda) e saiu como triunfador desta corrida de S. Pedro, a tradicional corrida de toiros integrada nas festas do Montijo. Gilberto Filipe mostrou a sua disposição para triunfar e abordou a lide com intensidade na brega, a procurar os melhores terrenos para deixar colocado o toiro e, em sortes frontais, cravou 4 ferros curtos de muito bom nível, entrando nos terrenos do toiro, para rematar com ferro de violino. O seu segundo não foi tão claro nas investidas mas nem isso intimidou o cavaleiro que colocou o que o toiro não tinha, atacando-o quando se fechou para tábuas e deixando bons ferros.

 

De Manuel Lupi gostei da sua decisão ao receber o toiro à porta gaiola e aguentar a sua recarga forte. A lide não teve o impacto que se poderia esperar pois o toiro foi-se apagando, perdendo gás, e Lupi só na fase final conseguiu pisar-lhe os terrenos e deixar dois ferros de melhor nota. Lidou o seu segundo com ganas de triunfo e três dos ferros foram de boa nota, com cambiadas não muito pronunciadas e que resultaram.

 

Quem também esteve em plano muito interessante foi a amadora Mara Pimenta que lidou um novilho de Passanha de qualidade sofrível mas que lhe permitiu chegar às bancadas com facilidade. Bregou bem, encontrou novilho em todo o lado e os ferros foram bem deixados. Cravou um de violino antes de rematar com outro bom curto em sorte frontal e está a tornar-se um caso.

 

Os toiros de Rio Frio, rematados e com trapio à excepção do segundo, tiveram comportamento diverso, trazendo emoção nas pegas e em alguns momentos de toureio. Complicações tiveram algumas mas não daquelas irresolúveis.

 

Na direcção, com bom critério, esteve o delegado técnico tauromáquico Pedro Reinhardt, assessorado pelo veterinário Jorge Moreira da Silva, com a Monumental do Monttijo a registar algo mais de ¾ de lotação preenchida.