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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

CONTINUAM A GOZAR COM TAUROMAQUIA... MARQUE PRESENÇA NAS CONCENTRAÇÕES DE DIA 27

23.06.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A publicação das normas da DGS/IGAC para a reabertura das praças de toiros são de uma tremenda descriminação desta actividade face às outras actividades culturais a que se permitiu a reabertura e que até mereceram as presenças de Presidente de República, Primeiro Ministro e Ministra da Cultura, nalguns casos com as saídas a serem feitas sem respeito algum pelo distanciamento social e outras.

A Tauromaquia continua  a ser o parente pobre da cultura e quase ostracizado pelos actuais governantes mas onde os agentes taurinos também têm parte importante da culpa no que vem acontecendo de desrespeito total por esta arte, por esta parte importante da cultura portuguesa, por um enorme conjunto social que vive de e para a tauromaquia em todas as suas vertentes. E, se calhar, só acontecerá algo de importante quando o povo das tauromaquias populares, das largadas e esperas de toiros, das touradas à vara larga, se movimentar e vier exigir a sua cultura popular, de rua, nas suas terras, contra políticos que não os respeitam nem à sua identidade.

Estas  normas que aqui já demos a conhecer na integra, visam impedir a acticidade tauromáquica, ponto! Não é a afirmada protecção da saúde pública em causa, não é a forma como estão construídas as praças. Tudo isso é treta política de baixo nível. Se não vejamos:

1. Nos espectáculos musicais já realizados no Campo Pequeno, a disposição foi de 1 lugar ocupado, 1 lugar vazio e alternados entre filas, todas ocupadas;

2. Se for um espectáculo tauromáquico, é 1 lugar pocupado 1 lugar vazio e fila sim fila não.

Pergunto: porque razão? O público dos toiros é menos responsável? não sabe utilizar máscaras?

Quando se fala nos corredores para circulação do público, na generalidade das salas de cinema, por exemplo, só há uma porta para entrada e saída e uma escada entre as filas de assentos, obrigando quem se sente na 1ª ou 2ª cadeiras a levantar-se constantemente para que os outros possam passar. Nos espectáculos tauromáquicos tem de ser diferente? tem de haver 2 portas em cada sector, uma para entrada e outra para saída?

Diz-se que os Forcados terão de fazer testes antes das corridas e no máximo serão 12 na trincheira. Se forem 2 ou 3 grupos para onde vão so outros a aguardar a sua vez para actuar? Nos espectáculos musicais ou de teatro os artistas também serão obrigados a testes antes de actuarem?

E poderiamos elencar muitas mais coisas que não fazem sentido nestas normas e que visam, apenas e só, impedir a viabilização dos espectáculos tauromáquicos.

Por isso é de extraordinária importância que no próximo dia 27 todos mas todos mesmo digam sim e marquem presença nas concentrações em prol da festa que a Associação Nacional de Grupos de Forcados convocou. E honra lhes seja feita porque, habituados a pegar os toiros pelos cornos, e sendo os únicos amadores na festa brava, assumiram as rédeas que os outros com muito mais obrigação não quiseram tomar em mãos. Os Ganadeiros, os Toureiros, as Tertúlias Taurinas, têm a obrigação de marcar presença.

Dia 27 eu vou! e Tu? Porque a Cultura Não se Censura!!!