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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

ANDRÉS ROMERO E FORCADOS DE AZAMBUJA VENCEM TROFÉUS EM DISPUTA NA CORRIDA DA BICENTENÁRIA FEIRA DE MAIO EM AZAMBUJA

27.05.24 | António Lúcio / Barreira de Sombra

26 05 24 azambuja.jpg

Praça de Toiros “Ortigão Costa” – Azambuja – 26/05/24 – Corrida de Toiros

Director: Fábio Costa – Veterinário. Jorge Moreira Solva – Lotação: ¾

Cavaleiros. João Moura Caetano, Duarte Pinto, Andrés Romero, António Prates, Joaquim Brito Paes, Paco Velásquez

Forcados Amadores de Azambuja e Cascais

Ganadaria: Cunhal Patrício

Razoável presença de público na corrida da bicentenária Feira de Maio em Azambuja apesar de final da Taça de Portugal em Futebol à mesma hora e com transmissão televisiva. E os que foram aos toiros assistiram a uma boa corrida de toiros e onde não faltou a estreia do passodoble “Paulo Jorge Ferreira”, da autoria de David Costa e interpretado pela Banda do Centro Cultural Azambujense. No final foram atribuídos os prémios da Câmara Municipal de Azambuja para “Melhor Lide” e atribuído ao rejoneador espanhol Andrés Romero, e da Poisada do Campino para “Melhor Pega” e cuja escolha recaiu na 1ª pega da tarde, a cargo de Telmo Carvalho dos Amadores de Azambuja.

Abriu praça João Moura Caetano com uma actuação redonda, de classe e valor na forma como abordou as preparações, as sortes e os remates, sempre com enorme nível e pisando terrenos de compromisso, com 2 curtos de muito valor. Marcou pontos e deixou muito boa nota frente a um bom toiro de Cunhal Patrício.

Em segundo lugar actuou Duarte Pinto, fiel ao seu toureio clássico. Bem na brega, esteve em bom plano na ferragem curta, entendendo bem um toiro com problemas de visão pelo lado esquerdo mas que não complicou em demasia. Bem o cavaleiro de Paço de Arcos e a mostrar que o toureio clássico cabe em qualquer corrida e o público aplaude.

O terceiro da ordem foi lidado pelo rejoneador Andrés Romero que chegou rapidamente ao público mal começou com os curtos. Batidas ao pitón contrário, mostrando-se, com reuniões ajustadas e um terceiro excelente com uma “paradinha” no momento da reunião e que resultou muito bem. Boa actuação.

A segunda metade da corrida começou com uma lidem bom tom de António Prates que andou bem na brega e na cravagem da ferragem da ordem, finalizando esta sua lide com dois de palmo, um deles em sorte de violino, sempre do agrado do público.

Joaquim Brito Paes teve uma boa prestação com a ferragem curta ante um toiro que não facilitou e se defendeu ao receber a ferragem. Esteve em bom plano com os curtos, procurando os melhores terrenos e agradando ao público.

Encerrou praça Paco Velásquez com uma cumpridora actuação na ferragem curta e que veio a rematar, com o seu melhor momento, com um bom par de bandarilhas,

Boa prestação de ambos os Grupos de Forcados: Azambuja e Cascais. Valor e galhardia nas seis pegas onde apenas a última foi ao segundo intento. E a primeira pega de cada Grupo podia vencer o prémio em disputa. Abriu praça, por Azambuja, Telmo Carvalho com uma bela cara ao primeiro intento e bem ajudado, seguido por Ruben Branco e João Gonçalves, ambos também à primeira tentativa. Por Cascais foram para a cara dos toiros, João Maria Galamba numa vistosa pega ao primeiro intento, seguido por Ricardo Silva também à 1ª e Carlos Dias a encerrar praça à segunda tentativa.

Os toiros de Cunhal Patrício, díspares de tipo e de presença serviram no geral com destaque positivo para o primeiro da ordem e manso o quinto que acabou por ser premiado com volta do ganadeiro após a sua lide. Vá lá entender-se estes critérios…

Dirigiu Fábio Costa assessorado pelo veterinário Jorge Moreira da Silva. O júri foi constituído por 2 elementos da Poisada do Campino e António Lúcio.

Texto e foto: António Lúcio