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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

A TEMPORADA 2020 QUE O BARREIRA DE SOMBRA ACOMPANHOU

MATADORES DE TOIROS

09.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Com tão poucos espectáculos realizados nesta temporada de 2020 (foram pouco mais de 45 no total), é de realçar que se tenham dado corridas mistas ou só com matadores de toiros em praças como Lisboa, Caldas da Rainha, Moita e Vila Franca, praças onde marcámos presença.

Assim, a nossa lista de matadores de toiros que vimos actuar em 2020 (temos uma deslocação a Olivenza) ficou assim:

MATADORES

CORRIDAS

TOIROS

Juanito

4

7

Joaquim Ribeiro Cuqui

2

3

Nuno Casquinha

2

3

Antonio Ferrera

1

2

António João Ferreira

1

2

El Fandi

1

2

El Juli

1

2

Enrique Ponce

1

2

 

No primeiro lugar da nossa classificação ficou João Silva “Juanito” que soube aproveitar, e bem, as oportunidades que lhe foram dadas em especial na Moita onde substituiu Miguel Ángel Perera e em Vila Franca alternando com El Fandi.

CUQUI.JPG

Joaquim Ribeiro “Cuqui” é, para mim, o grande triunfador neste capítulo devido ás suas grandes faenas em Caldas da Rainha na sua apresentação como matador de toiros em Portugal e com um bom toiro de David Ribeiro Telles, mas acima de tudo pela forma como o fez frente ao bravo e exigente toiro de Palha que lidou na Moita, sua terra natal e onde se apresentou também como matador de toiros.

Sobre a sua actuação em 15/08/2020 em Caldas da Rainha, escrevemos: “Dentro da praça o ambiente era de festa. E o ambiente contagiou os toureiros e forcados que se cotaram com boas exibições e com o matador de toiros Joaquim Ribeiro “Cuqui” a ter direito a duas simbólicas voltas à arena depois de ter estado em grande nível frente a um belíssimo toiro de Ribeiro Telles que era merecedor de volta á arena e chamada do ganadeiro. Com uma larga afarolada de joelhos recebeu o toiro e foi de joelhos em terra que continuou à verónica. Depois um belo quite por arrimadas e cingidas chicuelinas e um bom tércio de bandarilhas que lhe valeu forte ovação. A faena de muleta, templadíssima – as boas condições de lide do toiro em muito ajudaram – teve muletazos de muita qualidade, largo traço, profundidade. E o público, ávido de toureio a pé, e do bom, soube premiar o toureiro da Moita ovacionando-o de pé no final de duas das tandas de muletazos e obrigando à 2ª simbólica volta à arena. Foi o grande triunfador da tarde a par da organização da corrida, cumprindo-se o ditado que diz que “a sorte protege os audazes”.

 

Nuno Casquinha voltou a mostrar a sua raça e vontade de triunfo nas 2 corridas em que o vimos actuar.

António João Ferreira reapareceu no Campo Pequeno na corrida dos 70 anos da ganadaria Vinhas, e El Fandi não teve sorte na corrida de Vila Franca com os de Calejo Pires.