AS FOTOS DA CORRIDA DE SÁBADO, 17, NA MOITA
TOUREIO A CAVALO E TOUREIO A PÉ
JOÃO SALGUEIRO
JOÃO RIBEIRO TELLES
JOAQUIM RIBEIRO "CUQUI"
JOÃO SILVA "JUANITO"
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JOÃO SALGUEIRO
JOÃO RIBEIRO TELLES
JOAQUIM RIBEIRO "CUQUI"
JOÃO SILVA "JUANITO"
Praça de Toiros “Daniel do Nascimento” - Moita – 17/09/22 – Corrida Mista
Director: Ricardo Dias – Veterinário: Carlos Santos – Lotação: 60%
Cavaleiros: João Salgueiro, João Ribeiro Telles
Forcados Amadores da Moita (mudança de cabo)
Matadores: Joaquim Ribeiro “Cuqui” e João Silva “Juanito”
Ganadarias: Passanha (lide a cavalo); Murteira Grave (lide a pé)
Na noite de ontem, sábado, realizou-se uma corrida de toiros mista, composta por parte dos artistas que haviam sido anunciados para as corridas de terça-feira (corrida do Município) e de quarta-feira, a corrida dos matadores, e que não se realizaram devido ao mau tempo de terça e quarta-feira. Não questionando os motivos da anulação da corrida de terça-feira, houve mesmo bastante chuva, na quarta-feira teria sido preferível aguentar o espectáculo até à hora do sorteio e, se se justificasse pelo mau tempo, suspender ou anular o mesmo, até porque existem seguros para as inclemências climatéricas…
E se isto já não era um bom prenúncio, levar a efeito uma corrida com 8 toiros 8, poderia criar situações como a vivida no sétimo toiro e, por isso, levou-me a aplicar aqui a Lei de Murphy como titula esta crónica. E se as coisas já não corriam bem pois toda a gente esperava uma corrida de matadores, duas figuras de Espanha, etc…, acabaram por correr pior quando saiu, com problemas de locomoção bem visíveis, o sexto da tarde, e não foi devolvido como se impunha. Entre assobios e outros protestos, o cavaleiro João Ribeiro Telles (claramente prejudicado) cravou dois compridos e dois curtos e recolheu-se na trincheira enquanto o forcado David Solo também ouviu assobios quando se preparou para a pega que resultou bem e a viajar até tábuas, fechado ao primeiro intento.
Outra situação que devia ser cuidada, com 8 toiros 8, 4 a cavalo e 4 a pé, e tenho dificuldade em entender enquanto aficionado, é porque é que não se lidam primeiro os 4 a cavalo e na segunda metade os restantes 4 a pé? Mete burladero, tira burladero, trator na arena com a grade para a alisar e lá se perdem preciosos minutos num espectáculo que estava a ser fastidioso e sem grandes motivos de alegria para o público e para o aficionado. Uma questão de agilização de processos, de aumento do ritmo e da diminuição dos tempos mortos…Mas parece que, também aqui se aplicou claramente a Lei de Murphy.
Dito isto, as lides a cavalo, a cargo de João Salgueiro e de João Ribeiro Telles tiveram alguns momentos de interesse, com alguns momentos de boa brega e alguns bons ferros a cargo dos dois cavaleiros, mas a falta de transmissão dos toiros de Passanha e a sua pouca raça não permitiram os momentos brilhantes que todos desejávamos.
No toureio a pé Joaquim Ribeiro “Cuqui” esteve bem de capote, cumpriu com as bandarilhas e conseguiu alguns muletazos de qualidade em ambos os toiros de Murteira Grave que também falharam na bravura e na potabilidade das investidas em termos gerais. Mas afortunado esteve João Silva “Juanito” que, mais placeado, pode exprimir-se num conceito de toureio que chega ao público e que tem o sue mérito, sacando bons momentos de capote e de muleta, entendendo-se bem com os dois exemplares que lhe tocaram em sorte. E quando o público grita “Torero, Torero”, está tudo dito.
Despediu-se Pedro Raposo do comando dos Amadores da Moita e com uma boa pega de caras ao primeiro intento, transmitindo o testemunho a seu irmão João Raposo que também consumou com facilidade ao primeiro intento. No quinto da noite esteve na cara Fábio Silva, mal ajudado na 1ª tentativa e que só à 3ª conseguiu, com mérito, a consumação. Encerrou praça David Solo com outra boa cara ao primeiro intento. Nesta corrida fardaram-se 50 ou mais elementos antigos e actuais.
Na direcção de corrida esteve Ricardo Dias assessorado pelo veterinário Carlos Santos.
Texto e foto: António Lúcio
ANTÓNIO LÚCIO
GILBERTO FILIPE
JOÃO MOURA JR
JOÃO R TELES
SALGUEIRO DA COSTA
PACO VELÁSQUES
1ª PEGA
2ª PEGA
3ª PEGA
4ª PEGA
5ª PEGA
6ª PEGA
Praça de Toiros “Daniel do Nascimento” - Moita – 15/09/22 – Corrida de Toiros
Director: Tiago Tavares – Veterinário: Carlos Santos – Lotação: 70%
Cavaleiros: António Telles, Gilberto Filipe, João Moura Jr, João Ribeiro Telles, Salgueiro da Costa, Paco Velásquez (praticante)
Forcados Amadores do Aposento da Moita
Ganadaria: Passanha Sobral
Quando a temporada já vai longa, por vezes é difícil alinhavar meia dúzia de linhas sobre uma corrida que, no que ao toureio e aos toiros pouco teve para contar. Admiro aqueles que conseguem escrever longos parágrafos sobre actuações que pouco impactaram nas bancadas, em que os toureiros cumpriram o seu trabalho sem nada de mais, onde os toiros tinham fachada mas quase só isso. Inspiração precisa-se para tourear e para escrever e confesso que não encontrei motivos que inspirassem uma crónica desenvolvida…
Em noite de exaltação do forcado, e neste caso dos Amadores do Aposento da Moita, estes puxaram dos galões, bateram as palmas, deram vantagens aos toiros e saíram como triunfadores desta 1ª corrida da Feira da Moita. Forcados da cara em bom plano, ajudas a funcionar, boas escolhas de terrenos e algumas pegas rijas a levantar o público das bancadas. O cabo Leonardo Mathias deu o exemplo e abriu praça com uma boa pega de caras, recuando e fechando-se bem e ao primeiro intento. Tiago Valério consumou com muito mérito, e bem ajudado, à segunda tentativa, seguindo-se João Freitas que não facilitou e se fechou bem ao primeiro intento. A segunda metade da corrida começou com uma grande pega de Diogo Gromicho á primeira e suportando 3 fortes derrotes, seguindo-se o eficientíssimo Martim Cosme Lopes muito bem à 1ª e a encerrar praça André Silva, bem e à 1ª tentativa.
No que ao toureio a cavalo diz respeito, António Telles voltou a recriar a “sorte da morte” num dos seus compridos e cumprindo a papeleta na série de curtos.
Gilberto Filipe teve por diante um manso e complicado “Sobral” e não conseguiu os melhores terrenos e distâncias para deixar a ferragem da ordem.
João Moura jr esteve bem a receber o terceiro da noite, com uma boa sorte de gaiola. Teve bons pormenores de brega e rematou com uma “mourina” a que o toiro não emprestou o devido impacto.
João Ribeiro Telles teve uma actuação igual a tantas outras que lhe vimos e onde na fase final com o “Ilusionista” aquece as bancadas com as vibrantes entradas ao pitón contrário.
Salgueiro da Costa também cumpriu a papeleta sem grandes destaques, evoluindo com classe pela arena quer na brega quer nas sortes.
Finalmente Paco Velásquez que teve dois bons ferros e terminou a sua lide num conceito de muita proximidade da cara do toiro.
Os toiros de Passanha Sobral tiveram fachada, cara, bem apresentados sem pesos excessivos mas pouca raça e pouca força.
Na direcção do espectáculo esteve Tiago Tavares assessorado pelo veterinário Carlos Santos.
Texto e foto: António Lúcio
A exposição de autoria do fotógrafo de Rafael G’Antunes decorre no Centro Cultural da Fundação da Caja Rural Del Sur, até dia 29 de Setembro.
Foi hoje inaugurada ontem em Sevilha, no Centro Cultural da Fundação da Caja Rural Del Sur, a exposição de fotografias do português Rafael G’Antunes, intitulada “Forcados, os Últimos Gladiadores” e que pode ser visitada até dia 29 de setembro.
Este corpo artístico fotográfico busca penetrar numa manifestação cultural Portuguesa, cuja referência escrita conhecida mais antiga data de 1258, e que hoje é alvo de críticas e tentativas de extinção por parte de alguns partidos políticos e organizações defensoras dos direitos dos animais, este corpo de trabalho propõe uma reflexão sobre a necessidade, ou não, de transmutações nos universos simbólicos do Património Cultural Imaterial – neste caso concreto a Tourada à Portuguesa – alicerçados em memórias colectivas enraizadas ao longo de séculos.
O presidente da Fundação Caja Rural Sur, José Luis García-Palacios, agradeceu “o esforço do autor em recolher com grande qualidade esta tradição portuguesa que é necessário preservar como parte da cultura do pais vizinho.”
Nesta série de retratos, Rafael G’Antunes convoca o rosto como definidor de um espaço de acção imagética e emotiva, que apela à contemplação do observador, propondo-lhe a sua própria construção narrativa. Todos os retratos foram realizados o mais depressa possível após a pega de caras.
Esta exposição conta com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola de Mafra, do apoio logístico da Associação Nacional de Grupos de Forcados e do apoio institucional da Protoiro.
O trabalho de Rafael G’Antunes (Lisboa, 1977) propõe reflectir e explorar, com o recurso à imagem fotográfica, as tensões e as dinâmicas transitórias nos conceitos de identidade, memória colectiva e individual, e de Património Cultural (quer seja material ou imaterial) quando confrontados com a compressão do espaço geográfico – através do encurtamento da noção de tempo – que a mundivisão e os progressos tecnológicos impuseram à Humanidade. Tendo por base uma abordagem metafórica, as suas imagens posicionam-se em contraponto às percepções culturais actuais, reféns de acções simbólicas geradas, partilhadas e consumidas de uma forma cada vez mais global.
Rafael G’Antunes tem uma experiência de várias décadas como fotógrafo free-lancer em títulos como “Fortunas e Negócios”, “Sábado”, “Exame”, Notícias Magazine”, “Jornal de Negócios”, “Diário Económico”, entre outros.
Informação: Prótoiro
Após o sucesso da I Gala da Tauromaquia em 2021 a organização irá levar a cabo a II Gala da Tauromaquia, que pretende reconhecer os triunfadores da presente temporada.
Irá realizar-se no próximo dia 10 de dezembro, no "Restaurante Kais" em Lisboa, com cocktail de entrada, jantar, com a respectiva entrega de prémios e seguido de uma animada festa que contará com várias surpresas.
Serão entregues 8 troféus para 8 categorias distintas, referentes à temporada 2022 dos actuantes nas arenas portuguesas.
As 8 categorias são:
Brevemente serão fornecidas mais informações sobre a votação dos nomeados e aferição do vencedor, pois será ligeiramente diferente da última edição.
Relembramos que na primeira edição, esgotámos completamente o espaço, com mais de 450 pessoas a jantar e 150 na festa, num ano de Covid-19. Nesse sentido, sugerimos que marque já na sua agenda, e que a partir de 1 de Outubro faça a sua pré-reserva.
Pode contactar-nos para mais informações, através do número 932 333 982 ou do e-mail galatauromaquia@gmail.com.
Perante as condições climatéricas adversas que se prolongaram até ao dia de hoje bem como as previsões para os dias de amanhã e quarta-feira, agregada à necessidade de utilização obrigatória da arena da Daniel do Nascimento durante as largadas que se realizam por ocasião das festas da Moita do Ribatejo, a Tauroleve decidiu ADIAR a corrida prevista para amanhã para o próximo dia 17 de setembro, sábado pelas 22:00 horas, bem como CANCELAR a corrida de quarta-feira.
Perante a impossibilidade do matador de toiros Daniel Luque estar presente por compromissos assumidos, a Tauroleve decidiu que o cartel para além dos anunciados João Salgueiro e João Ribeiro Telles, bem como dos forcados Amadores da Moita será completo pelos matadores Joaquim Ribeiro “Cuqui” e João Silva “Juanito”, sendo que os toiros a lidar serão 4 de Passanha, para a lide a cavalo, e 4 toiros da ganadaria Murteira Grave, para a lide a pé.
Mais informamos que os espetáculos de dia 15 e 16 de setembro mantêm-se inalterados.
Os bilhetes de terça-feira mantêm-se válidos para a corrida de sábado.