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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

RECORDAÇÕES DO PASSADO...

29.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O tempo de que dispomos, nos tempos que correm, de confinamento e sem podermos sair das nossas habitações, permitem que vasculhemos os nossos arquivos de fotos e encontremos momentos que valem a pena partilhar convosco.

A Festa vive de momentos e muitos deles fora das arenas. Convívios, treinos, tertúlias. Momentos em que cada um procura extravasar a sua afición, frente às reses bravas ou, ainda, momentos que nos permitem aprender o que foi um passado relativamente recente e uma outra forma de entender e viver a festa brava.

Neste espaço, começamos por homenagaar duas gradas figuras que fizeram história na nossa Tauromaquia, um enquanto cavaleiro de referência e ganadeiro e outro enquanto forcado e homem que muito escreveu sobre o mundo da forcadagem e o seu tempo. Na Herdade da Torrinha, o reencontro entre Mestre David Ribeiro Telles e Carlos Patrício Álvares "Chaubet" numa tarde de grande tertúlia.

Mas também nas festas das Tertúlias é possível viver momentos bem diferentes e mostrar toda a afición e até capacidades que se desconheciam. era um apaixonado pela fotografia e pelo toureio, com uma boa disposição contagiante e levou-me a colaborar na revista Contra Barreira de que foi fundador e director com a Sandra Batlha. O Pedro Cardoso deixou-nos prematuramente, é verdade, mas continua bem presente. Aqui numa festa da Tertúlia Casta Pura e do jornal Olé.

Estes momentos tiveram lugar em 2007.

 

Luis Miguel Pombeiro apodera João Caetano

26.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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No seguimento de conversações que decorreram na semana passada, o Apoderamento do Cavaleiro João Moura Caetano, estará a cargo de Luís Miguel Pombeiro.

O Empresário de destaque no atual panorama tauromáquico que para além de estar á frente da Primeira Praça do País gere os destinos de um número elevado de outras Praças de Touros, havia levantado a ponta do véu em entrevistas recentes, afirmando que iria apoderar em 2021 mais uma Figura do Toureio a Cavalo.

João Moura Caetano era apoderado até ao final da ultima temporada por Joaquim Pataca.

O empresário e antigo forcado, afirmou, aliás em absoluta consonância com o Cavaleiro, que foi um período  bem sucedido que chegou ao fim, mantendo-se intacta a excelente relação pessoal que sempre existiu.

Pelo seu lado,  Luís Miguel Pombeiro, afirma que este laço profissional que agora se inicia, é o corolário de uma amizade antiga entre ele e o João Caetano a quem desde jovem acompanhou em importantes momentos da sua carreira em algumas das mais importantes Praças do Mundo e da empatia que sente pela genuinidade e personalidade artística do Cavaleiro .

João Moura Caetano, por sua vez, afirma estar muito grato ao apoderado que agora cessa funções e que deposita a maior confiança, entusiasmo e empenho no trabalho que irá ser desenvolvido por Luís Miguel Pombeiro nesta nova etapa da sua vida profissional.

Direção da ProToiro reconduzida

26.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra
As Associações Taurinas reunidas na tarde de ontem, na sede da Associação de Toureiros, decidiram em Assembleia Geral reconduzir a Direção da PROTOIRO pelo período de um ano. 

Os corpos sociais são os seguintes: 
 
Mesa da Assembleia Geral
Presidente : António Francisco Veiga Teixeira
Vice Presidente : Manuel Calejo Pires
Secretário : Pedro Pires Rosa
 
Direção
Presidente: João Santos Andrade (APCTL)
Vice-Presidentes: Nuno Pardal Ribeiro (ANDT), João Vicente Caldeira (ANGF),
Ricardo Levesinho (APET), Luís Capucha (ATTP) e Aureliano Ramalho (UMT).
 
Conselho Fiscal
Presidente: Américo Matias Ferreira
Secretário: José Fernando Poitier
Relator: Ana Baptista
 
Como Secretário-Geral da Federação mantém-se Helder Milheiro. As Associações Taurinas decidiram também que findo o período indicado a presidência da Federação será ocupada pela ANGF. 

Terminada a Assembleia Geral, com renovada energia, as Associações avançaram de imediato para uma reunião de trabalho para afrontarem os desafios actuais e planos futuros para o setor da tauromaquia.  

PROTOIRO
Federação Portuguesa de Tauromaquia

PROTOIRO avança com impugnação do IVA da Tauromaquia e com queixa na Comissão Europeia

25.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Coligação negativa entre PS e BE impediu ontem a aprovação das propostas do CDS e CHEGA para o regresso do IVA da Tauromaquia a 6%, no OE para 2021

 

 

Nas votações ocorridas na noite de ontem, no âmbito do Orçamento de Estado para 2021, apesar dos apoios de PSD, PCP, CHEGA e CDS à descida o IVA na tauromaquia, os votos de PS e BE impediram que a tauromaquia voltasse a ser taxada com um IVA de 6%, em igualdade com as restantes áreas culturais. 

 

No seguimento da alteração do IVA ocorrida em Abril, aprovada no Orçamento de Estado para 2020, a PROTOIRO tem vindo a preparar nos últimos meses um conjunto de ações legais que irão avançar em breve. Estas têm em vista a obtenção da declaração de ilegalidade da actual taxa de IVA de 23%, de modo a que o IVA aplicável aos espectáculos tauromáquicos volte a ser de 6%, como é seu direito enquanto um dos principais sectores culturais, legalmente reconhecido, mobilizando cerca de meio milhão de espectadores em corridas de toiros e mais 2,5 milhões nas tauromaquia populares. 

 

Para Ricardo Levesinho, Presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, “nem o contexto da pandemia que está a gerar enormes dificuldades em todo o setor da cultura, e também à cultura taurina, levou o Governo a reconsiderar a alteração do IVA. Era uma medida justa que revelaria grandeza e humanismo, mas o Governo fez outra escolha, hostilizando e atacando o emprego, os artistas e famílias que dependem desta actividade.”

 

A PROTOIRO irá avançar com a impugnação do IVA cobrado em espectáculos tauromáquicos em 2020 junto a Autoridade Tributária, por manifesta ilegalidade, e além disso, irá também avançar com uma queixa junto da Comissão Europeia sobre a alteração da taxa de IVA aplicável aos espectáculos tauromáquicos. 

 

O IVA é um imposto de base europeia, sendo que os Estados-Membros estão obrigados ao cumprimentos das normas relativas a este imposto, o que foi violado com a criação de uma discriminação contra a tauromaquia distorcendo a concorrência entre espectáculos culturais.

 

Para Helder Milheiro, Secretário-Geral da PROTOIRO “Este tema já não é só sobre um Governo com uma obsessão com a tauromaquia. É sobre um Governo que esqueceu os fundamentos democráticos e que se permite dizer que há cultura de primeira e cultura de segunda, e por isso, que há portugueses de primeira e que há portugueses de segunda. O que é inadmissível. O jazz paga 6% de IVA, mas se amanhã na mundividência da Senhora Ministra da Cultura o folclore for música pouco cosmopolita e recomendável, quem sabe terá de pagar 23% de IVA.”

 

Não iremos poupar esforços até que esta ilegalidade cometida pelo Governo socialista seja derrotada e os direitos lesados sejam repostos.  

 

PROTOIRO

Federação Portuguesa de Tauromaquia

PS e BE chumbam propostas do CDS e CHEGA para a descida do IVA na Tauromaquia

25.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra
O CDS e o CHEGA apresentaram propostas de alteração do IVA aplicável aos espectáculos tauromáquicos, no Orçamento de Estado para 2021. Ambos os partidos pretendiam ver a tauromaquia novamente incluída na tabela da taxa de IVA reduzido (6%) como todas as áreas culturais, depois no orçamento de 2020, o PS e BE terem aprovado a alteração da taxa de IVA aplicada aos espectáculos tauromáquicos de 6% para 23%.

A proposta 1162C do CDS foi chumbada com os votos contra de PS, BE, PAN, a favor de CDS, PSD, PCP, CHEGA, e abstenção da IL.

A proposta 815C do CHEGA foi chumbada com os votos contra de PS, BE e PAN, a favor de PSD, CDS e CHEGA, abstenção de IL e PCP.

Esta alteração do IVA da Tauromaquia para 23%, que entrou em vigor em abril deste ano, é inconstitucional e ilegal, como a Protoiro alertou aquando da aprovação do OE 2020. 
 
O resultado da votação de hoje era já expectável devido à orientação de voto dos deputados do PS obrigados a votar de acordo com a orientação do Governo, que propôs em 2020 a subida do IVA. Na aprovação do OE de 2020, 40 deputados do PS discordaram da orientação de voto dada pelo governo, e pretendiam votar contra a alteração do IVA, sendo que foram obrigados a votar a favor devido à disciplina de voto na bancada.

Também os municípios taurinos e os portugueses se mostraram contra a esta alteração, tal como a maioria dos portugueses, em sondagem realizada no início deste ano, aquando do OE de 2020, com 37% dos inquiridos a desejar que o IVA dos Espectáculos Tauromáquicos se mantenha como está, 33% são a favor da subida e 30% não têm opinião ou limitam-se a não responder. 

Projectos antis do PAN chumbado nas votações do Orçamento de Estado para 2021

25.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Nas votações que decorrem estes dias no parlamento, as propostas de alteração ao orçamento de estado formuladas pelo PAN, que pretendiam o Fim de apoios à produção de animais que se destinem à lide e à atividade tauromáquica (701C) e a Desclassificação da carne de touro de lide como DOP e interdição da sua comercialização para consumo humano (1314C).

A proposta 701C foi chumbada com os seguintes votos por artigo:

1 - A partir de 2021 o Governo retira a raça brava de lide do elenco de raças elegíveis no âmbito dos apoios para a manutenção de raças autóctones, nomeadamente os previstos no Programa de Desenvolvimento Rural.

     Contra - PCP, PS, CDS, IL, PSD, CH
     Favor - PAN e BE

2 - A partir de 2021 são proibidos quaisquer apoios, diretos ou indiretos, por parte dos organismos públicos, incluindo as autarquias locais, à atividade tauromáquica.

    Contra - PS, PSD, PCP, CDS, CH
    Favor - IL, PAN, BE

3 - Durante o ano de 2021 o Governo promove um estudo que vise a reconversão da atividade tauromáquica.

     Contra - PCP, PS, CDS, PSD, CH
     Favor - PAN e BE
     Abstenção - IL


A proposta 1314C foi chumbada com os votos contra de CDS, PSD, PCP, PS, CH e IL a favor de BE e PAN.

A deputada não inscrita Cristina Rodrigues apresentou ainda uma proposta para o Fim da atribuição de dinheiros públicos à tauromaquia (124C) que foi chumbada com os votos contra de CDS, PSD, PCP, PS CH, a favor de BE, PAN e IL.

Este é mais um grande revés para os objectivos deste partido antitaurino que vê as suas propostas serem repetidamente recusadas pela grande maioria dos deputados no parlamento. 

SETOR TAUROMÁQUICO PRESENTE NA MANIFESTAÇÃO PELA CULTURA

20.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Manifestação pela cultura.jpg

Vimos por este meio informar que a PROTOIRO e as associações que a constituem - Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide, Associação Nacional de Toureiros, Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, Associação Nacional de Grupos de Forcados, Associação de Tertúlias Tauromáquicas Portuguesas e a União das Misericórdias - irão estar presentes, junto com os seus associados, na Manifestação Pela Cultura, que decorre este sábado às 10h30 na Praça de Touros do Campo Pequeno. A participação dos associados está a ser gerida por cada uma das associações. 

A participação do setor tauromáquico foi concertada com a organizadora do protesto, a APEFE - Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos, tendo por objectivo mostrar o desagrado de todo o setor da cultura pela forma como a pandemia está a afetar drasticamente este setor, que continua a ter um tratamento desigual por parte do Governo. 

PROTOIRO
Federação Portuguesa de Tauromaquia 

A TEMPORADA 2020 QUE O BARREIRA DE SOMBRA ACOMPANHOU

GRUPOS DE FORCADOS AMADORES - AS PEGAS DO ANO

09.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

É uma das artes da tauromaquia mais genuinamente portuguesa. Saltar á arena, abrir os braços, bater as palmas e fechar-se na cara do toiro… é algo de sublime quando bem executado e capaz de gerar fortes emoções quando o toiro não se entrega e reage com violência, com derrotes e mais derrotes procurando ver-se livre do forcado. Momentos que, muitas vezes fazem valer uma corrida.

GRUPO DE FORCADOS

CORRIDAS

TOIROS

Vila Franca de Xira

5

13

Santarém

4

11

Montemor

3

9

Chamusca

3

8

Lisboa

3

8

Beja

2

5

Caldas da Rainha

1

4

Moita

1

4

Académicos de Elvas

1

3

Alcochete

1

3

Aposento Chamusca

1

3

Aposento da Moita

1

3

Arronches

1

3

Évora

1

3

Ramo Grande

1

3

ABV Alcochete

1

2

Alter do Chão

1

2

Azambuja

1

2

Cascais

1

2

Ribatejo

1

2

Tomar

1

2

 

Nesta temporada de 2020, em que assisti a 21 espectáculos, destacou-se claramente em conjunto e actuações individuais, o Grupo de Forcados Amadores de Montemor, seguido pelos Amadores de Alcochete.

Dos 21 espectáculos, destaque para cinco deles em que as pegas e/ou as actuações de conjunto merecem claramente a nossa distinção.

1º. Campo Pequeno – 06/08/2020 – Grupo de Forcados Amadores de Montemor

“Por Montemor, Francisco Maria Borges abriu praça com uma pega que foi todo um hino á bela e nobre arte de bem pegar toiros. Foi um dos momentos altos da corrida com o público de pé a aplaudir. Seguiram-se, ambos à primeira e com grandes pegas de caras, os forcados José Vacas de Carvalho e Bernardo Dentinho (excelente frente ao bravo 5º da noite).”

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2º. Caldas da Rainha – 15/08/2020 – Lourenço Palha, do Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha

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“Os Forcados Amadores de Caldas da Rainha cotaram-se com boas pegas de caras. e encerrou praça Lourenço Palha com a melhor pega da tarde com duros derrotes e à 1ª tentativa.”

 

3º. Campo Pequeno – 03/09/2020 - Grupo de Forcados Amadores de Montemor e Grupo de Forcados Amadores de Alcochete

“Toiros sérios, como referimos, para grandes forcados e com emoção a rodos em algumas das seis valentes pegas de caras a que assistimos e que estiveram a cargo dos Forcados Amadores de Montemor e de Alcochete, respectivamente.

Os alentejanos de Montemor tiveram na cara do primeiro toiro o forcado Vasco Ponce que consumou bem e ao primeiro intento. Francisco Byssaia Barreto consumou com galhardia à primeira no terceiro da ordem. Francisco Borges foi para o quinto da noite com a habitual classe mas ao recuar, por duas vezes, desequilibrou-se e não conseguiu fechar-se e com o toiro a derrotar com violência, só conseguindo consumar à 4ª tentativa e com ajudas carregadas.

Os Amadores de Alcochete pegaram o segundo da noite por intermédio de Vítor Marques à segunda tentativa, seguido por Manuel Pinto que aguentou barbaridades na primeira tentativa e esteve de novo enorme na segunda tentativa, bem ajudado. Para encerrar praça com chave de ouro, outra grande pega à primeira por intermédio de João Belmonte, à primeira e com uma enorme ajuda de João Rei.”

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4º. Santarém – 26/09/2020 - Grupo de Forcados Amadores de Santarém e Grupo de Forcados Amadores de Montemor

“No capítulo das pegas, competição forte entre Ribatejo e Alentejo, Amadores de Santarém e Amadores de Montemor, com algumas rijas pegas de caras e boas ajudas. Pelos Amadores de Santarém abriu praça António Taurino que consumou muito bem à primeira e foi bem ajudado, seguido por Lourenço Ribeiro com uma rija cara à terceira tentativa e Francisco Graciosa numa grande pega de caras à primeira e com grande intervenção do 1º ajuda. Os Amadores de Montemor tiveram na cara do segundo da tarde João da Câmara que ficou com muita decisão à primeira e bem ajudado, seguindo-se Bernardo Dentinho à primeira a emendar António Calça e Pina que se lesionou na única tentativa que efectuou e encerrando praça com uma rija cara de José Maria Vacas de Carvalho ao segundo intento.”

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5º. Campo Pequeno – 01/10/2020 – Manuel Pires, do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande

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“Pelos açorianos do Ramo Grande, e a encerrar praça com chave de ouro, com técnica, classe e decisão o cabo Manuel Pires na melhor pega da noite.”

A TEMPORADA 2020 QUE O BARREIRA DE SOMBRA ACOMPANHOU

A JUVENTUDE A CAVALO E A PÉ

09.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Mais uma vez é de realçar que, num ano como o que vivemos e nas condições em que o vivemos, tenham existido novilhadas mistas e que vieram a revelar alguns jovens de elevado potencial, nomeadamente, os dois cavaleiros amadores que vi e um novilheiro que começa a ser uma promessa firma, Filipe Martinho, da Moita.  Dois dos cavaleiros praticantes (Paco Velásques e António Telles filho) actuaram em corridas de toiros e deixaram boas notas.

Contudo, e na minha modesta opinião, aqueles que verdadeiramente me chamaram a atenção e me fizeram aplaudi-los foram os amadores Diogo Oliveira e Tristão Telles, ambos nas novilhadas da feira de Outubro em Vila Franca.

Sobre eles escrevemos o seguinte:

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Vila Franca, 03/10/2020 – “Boa prestação na fase final, com dois curtos de muito boa nota, a do amador de Bucelas Diogo Oliveira e que foi autor dos melhores momentos no toureio a cavalo.”

 

Vila Franca,tristao r telles.JPG05/10/2020 – “Excelente prestação do jovem amador Tristão Ribeiro Telles, que mostrou desenvoltura e desembaraço mas também um bom conceito de lide e a conseguir bons ferros curtos que o público aplaudiu com força.”

As listas ficaram assim ordenadas:

CAVALEIROS PRATICANTES

CORRIDAS

TOIROS

Paco Velásques

1

2

António Núncio

1

1

António Teles filho

1

1

Francisco Núncio

1

1

Mara Pimenta

1

1

 

CAVALEIROS AMADORES

CORRIDAS

TOIROS

Diogo Oliveira

1

1

Tristão R Teles

1

1

 

No toureio a pé, como referi, o que mais se destacou, mostrando evolução e que pode ter continuidade e dar esperanças aos aficionados portugueses, pela sua atitude, postura e forma de encarar os desafios, é Filipe Martinho, da Moita.

NOVILHEIROS

CORRIDAS

TOIROS

Duarte Silva

2

3

Sergio Sanchez

1

2

Alvaro de Faranda

1

1

Carla Otero

1

1

Filipe Martinho

1

1

Manuel Caballero

1

1

Rafael Leon

1

1

 

No primeiro lugar da nossa lista ficou Duarte Silva, com duas actuações em Vila Franca, uma delas de boa nota frente a um excelente eral de Palha. Igual forma para o espanhol Sérgio Sanchez mas com um toureio demasiado mecanizado e frio…

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A actuação de Filipe Martinho foi aquela de que mais gostei, concretizada frente e um eral que não facilitou em nada o seu labor e sobre ela escrevi: Vila Franca, 03/10/2020 – “De joelhos e à porta-gaiola com uma larga cambiada recebeu Filipe Martinho o quinto da tarde. Boas verónicas e um excelente tércio de bandarilhas davam alguma esperança para a faena de muleta iniciada por estatuários e uns bons derechazo embarcando de largo as investidas que rápido se acabaram. Mostrou decisão mas o erale mais não permitiu.”

 

A TEMPORADA 2020 QUE O BARREIRA DE SOMBRA ACOMPANHOU

MATADORES DE TOIROS

09.11.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Com tão poucos espectáculos realizados nesta temporada de 2020 (foram pouco mais de 45 no total), é de realçar que se tenham dado corridas mistas ou só com matadores de toiros em praças como Lisboa, Caldas da Rainha, Moita e Vila Franca, praças onde marcámos presença.

Assim, a nossa lista de matadores de toiros que vimos actuar em 2020 (temos uma deslocação a Olivenza) ficou assim:

MATADORES

CORRIDAS

TOIROS

Juanito

4

7

Joaquim Ribeiro Cuqui

2

3

Nuno Casquinha

2

3

Antonio Ferrera

1

2

António João Ferreira

1

2

El Fandi

1

2

El Juli

1

2

Enrique Ponce

1

2

 

No primeiro lugar da nossa classificação ficou João Silva “Juanito” que soube aproveitar, e bem, as oportunidades que lhe foram dadas em especial na Moita onde substituiu Miguel Ángel Perera e em Vila Franca alternando com El Fandi.

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Joaquim Ribeiro “Cuqui” é, para mim, o grande triunfador neste capítulo devido ás suas grandes faenas em Caldas da Rainha na sua apresentação como matador de toiros em Portugal e com um bom toiro de David Ribeiro Telles, mas acima de tudo pela forma como o fez frente ao bravo e exigente toiro de Palha que lidou na Moita, sua terra natal e onde se apresentou também como matador de toiros.

Sobre a sua actuação em 15/08/2020 em Caldas da Rainha, escrevemos: “Dentro da praça o ambiente era de festa. E o ambiente contagiou os toureiros e forcados que se cotaram com boas exibições e com o matador de toiros Joaquim Ribeiro “Cuqui” a ter direito a duas simbólicas voltas à arena depois de ter estado em grande nível frente a um belíssimo toiro de Ribeiro Telles que era merecedor de volta á arena e chamada do ganadeiro. Com uma larga afarolada de joelhos recebeu o toiro e foi de joelhos em terra que continuou à verónica. Depois um belo quite por arrimadas e cingidas chicuelinas e um bom tércio de bandarilhas que lhe valeu forte ovação. A faena de muleta, templadíssima – as boas condições de lide do toiro em muito ajudaram – teve muletazos de muita qualidade, largo traço, profundidade. E o público, ávido de toureio a pé, e do bom, soube premiar o toureiro da Moita ovacionando-o de pé no final de duas das tandas de muletazos e obrigando à 2ª simbólica volta à arena. Foi o grande triunfador da tarde a par da organização da corrida, cumprindo-se o ditado que diz que “a sorte protege os audazes”.

 

Nuno Casquinha voltou a mostrar a sua raça e vontade de triunfo nas 2 corridas em que o vimos actuar.

António João Ferreira reapareceu no Campo Pequeno na corrida dos 70 anos da ganadaria Vinhas, e El Fandi não teve sorte na corrida de Vila Franca com os de Calejo Pires.

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