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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

CALDAS DA RAINHA 15 DE AGOSTO - PRAÇA CHEIA CUMPRINDO AS REGRAS

16.08.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

CALDAS DA RAINHA 15 DE AGOSTO - AS FOTOS DA CORRIDA

16.08.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

ANTÓNIO TELLES

MANUEL TELLES BASTOS

JOAQUIM RIBEIRO "CUQUI"

FORCADOS AMADORES DE CALDAS DA RAINHA

1ª PEGA

2ª PEGA

3ª PEGA

4ª PEGA

TOIROS E RECOLHA

 

 

CALDAS DA RAINHA RECEBE TOUREIROS EM AMBIENTE DE FESTA E ESGOTA LOTAÇÃO PERMITIDA

JOAQUIM RIBEIRO “CUQUI” TRIUNFA COM BOM TOIRO DE RIBEIRO TELLES

15.08.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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Praça de Toiros de Caldas da Rainha – 15/08/2020 – Corrida Mista

Director: Ana Pimenta – Veterinário: José M. Lourenço – Lotação: Esgotada

Cavaleiros: António Telles, Manuel Telles Bastos

Forcados: Amadores de Caldas da Rainha

Matador: Joaquim Ribeiro “Cuqui”

Ganadarias: Vale Sorraia (1º e 2º), David Ribeiro Telles (3º, 4º e 5º)

CALDAS DA RAINHA RECEBE TOUREIROS EM AMBIENTE DE FESTA E ESGOTA LOTAÇÃO PERMITIDA

JOAQUIM RIBEIRO “CUQUI” TRIUNFA COM BOM TOIRO DE RIBEIRO TELLES

138 anos de corridas de tórios no 15 de Agosto na cidade de Caldas da Rainha é uma efeméride que, em tempos como os que vivemos, é de maior realce. E na data mais taurina do ano, Caldas, os caldenses e os bons aficionados não podiam ficar sem a mais emblemática das suas corridas. Parabéns à organização e ao Grupo de Forcados Amadores de Caldas da Rainha que conseguiu mobilizar os aficionados para uma manifestação em prol da festa brava e que conseguiu silenciar a dúzia de anti-taurinos que estavam nas imediações da praça.

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Dentro da praça o ambiente era de festa. E o ambiente contagiou os toureiros e forcados que se cotaram com boas exibições e com o matador de toiros Joaquim Ribeiro “Cuqui” a ter direito a duas simbólicas voltas à arena depois de ter estado em grande nível frente a um belíssimo toiro de Ribeiro Telles que era merecedor de volta á arena e chamada do ganadeiro. Com uma larga afarolada de joelhos recebeu o toiro e foi de joelhos em terra que continuou à verónica. Depois um belo quite por arrimadas e cingidas chicuelinas e um bom tércio de bandarilhas que lhe valeu forte ovação. A faena de muleta, templadíssima – as boas condições de lide do toiro em muito ajudaram – teve muletazos de muita qualidade, largo traço, profundidade. E o público, ávido de toureio a pé, e do bom, soube premiar o toureiro da Moita ovacionando-o de pé no final de duas das tandas de muletazos e obrigando à 2ª simbólica volta à arena. Foi o grande triunfador da tarde a par da organização da corrida, cumprindo-se o ditado que diz que “a sorte protege os audazes”.

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António Ribeiro Telles teve por diante e a abrir praça um toiro manso que não deu facilidades. António esteve em melhor plano na série de curtos, bregando bem e obrigando o toiro a sair da querença que tinha para tábuas. Mas no quarto da tarde, António esteve a um nível mais elevado quer na forma como lidou quer na cravagem da ferragem com dois curtos de muito boa execução.

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Em segundo lugar actuou Manuel Telles Bastos com toiro que de início era algo andarilho e com dificuldade em fixar-se. Boa brega e uma lide que teve os seus méritos. No que encerrou praça e que teve qualidade, nobreza, e codícia, houve muito bons momentos de toureio e bons ferros que o público soube aplaudir e premiar.

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Os Forcados Amadores de Caldas da Rainha cotaram-se com boas pegas de caras. Abriu praça Duarte Manuel que consumou com facilidade à primeira; seguiu-se Duarte Palha numa dura cara concretizada à 3ª e sofrendo dois violentos derrotes. Para o 3º toiro foi o forcado Francisco Esteves que consumou com raça `q 2ª e encerrou praça Lourenço Palha com a melhor pega da tarde com duros derrotes e à 1ª tentativa.

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Os toiros pertenceram às ganadarias de Vale Sorraia (1º e 2º, mansotes) e David Ribeiro Teles, bem apresentados, com destaque para a classe, nobreza e suavidade do lidado em º lugar, com o nº 33 e de 510 kg.

Nas cortesias foi guardado um minuto de silêncio em memória de Maria Gloria Diez dos Santos (viúva de Manuel dos Santos) e do aficionado caldense Paulo Braz. Bom trabalho dos campinos José Luis e José Maniel Dias da casa Irmãos Dias, de Salvaterra de Magos.

Direcção acertada de Ana Pimenta, com o senão de não ter autorizado a volta ao ganadeiro no 3º toiro, assessorada pelo veterinário José Manuel Lourenço.

Texto e fotos: António Lúcio

Nota: amanhã reportagem fotográfica completa do evento

O DISTANCIAMENTO SOCIAL NAS CORRIDAS DE TOIROS A QUE ASSISTI

14.08.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Costuma dizer-se que as imagens vale mais do que mil palavras. Muito se tem falado quanto ao número de espectadores nas corridas de toiros que já se realizaram e, muitas vezses, sem a necessária objectividade e esclarecimento. E isso, como é também por demais sabido, aproveita á luta dos anti-taurinos... 

Não podemos continuar a dar-lhes trunfos de mão beijada, faltando de forma clara à verdade e pondo em causa o trabalho feito pelas empresas que, apesar de todo o esforço. não conseguem controlar alguns daqueles que são os xico-espertos, que chegam tarde, se sentam onde lhes apetece... comos e não houvesse regras. Na Barquinha vi elementos da GNR a colocarem esses indivíduos no devido lugar e sem direito a reclamação. O outro caminho possível era terem de sair da praça e não ver o espectáculo. Tudo feito de forma discreta e sem hipótese de retorquir...

No Campo Pequeno é mais fácil dado o número de controladores de entradas nos sectores apesar de que algumas pessoas continuam a tentar entrar e sair sem respeito pelas normas. Vi alguns a serem admoestados, também de forma discreta.

Em praças antigas como a da Barquinha com filas algo irregulares na altura e profundidade, parece, por vezes, que o público está muito ou demasiado próximo, o que as fotos que se seguem desmentem por completo.

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No caso do Campo Peqqueno, com cadeiras, é muito mais fácil de confirmar que esse distanciamento social existiu e que as regras forma cumpridas. Vejam as nossas fotos...

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Que cada um tire as suas conclusões!...

Texto e fotos: António Lúcio

15 DE AGOSTO É EM CALDAS DA RAINHA - NÃO FALTE!!!

14.08.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Face à pandemia COVID 19 que assolou o país, onde todos os setores foram afetados, a Tauromaquia foi profundamente prejudicada.
 
Atendendo às restrições deliberadas pela Direção Geral da Saúde, com redução significativa da lotação dos recintos, tornou-se praticamente inviável a realização de uma corrida de toiros.
 
Nesse sentido, a corrida do 15 de agosto esteve este ano em risco de não se realizar.
 
Contudo, não renegando o passado histórico das Caldas da Rainha (efeméride: a 15 de agosto de 1504 realizou-se, na então vila das Caldas, uma corrida de toiros que foram lidados na Praça Velha, em frente do Hospital Termal que a Rainha D. Leonor mandou edificar), houve um conjunto de aficionados que lutaram para a realização da corrida a 15 de agosto.
 
O 15 de agosto nas Caldas da Rainha é a data mais antiga do calendário taurino português, que se realiza ininterruptamente há 137 anos. Trata-se por isso de uma data histórica, e a sua não realização seria uma enorme machadada na tradição e cultura da nossa Cidade.
 
Neste sentido, e de forma a levar a cabo esta corrida tão importante para as Caldas da Rainha e também para tauromaquia nacional, num esforço conjunto entre a proprietária da praça de toiros Alfredo Ovelha Lda e a empresa PPC Unipessoal, Lda (Toiros & Cultura), decidiu-se unir esforços num ano de crise, para que a data mais taurina, antiga e emblemática de Portugal, viesse a acontecer nas Caldas da Rainha.

Cavaleiros:
António Ribeiro Telles
Manuel Telles Bastos

Matador:
Joaquim Ribeiro “CUQUI”
 
Forcados:
Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha
 
Na comemoração do seu 27º aniversário, esta é a data mais querida para o G.F.A.C.R., que terão o desafio de enfrentar 4 toiros Vale Sorraia. Desafio esse que será enfrentado com valentia como tem sido seu apanágio
Toiros:
Vale Sorraia e David Ribeiro Telles
 
A Ganadaria Vale Sorraia, pasta na Herdade da Torrinha e leva na perna direita o ferro DG, ferro este que pertenceu ao avô materno do Exmo. Sr. David Ribeiro Telles.
Este Senhor chamava-se David Luizello Godinho, e para além de ter sido um equitador extraordinário, foi também cavaleiro amador, no tempo em que os Amadores toureavam de casaca.
No princípio dos anos 50 o Exmo. Sr. David Ribeiro Telles resolve fundar a Ganadaria Vale Sorraia e em vez de fazer um ferro, preferiu usar o ferro de seu avô David Godinho.

MIGUEL ÁNGEL PERERA NA FEIRA DE ANIVERSÁRIO DA DANIEL DO NASCIMENTO

14.08.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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O matador de toiros Miguel Angel Perera é um dos aliciantes maiores na Feira Taurina da Moita do Ribatejo que simbolizará a comemoração do 70º aniversário da Praça de Toiros Daniel do Nascimento.

 

Num ano difícil para todos, a empresa aposta uma vez mais na presença de grandes nomes da tauromaquia que estarão presentes nos dias 15 e 17 de Setembro em duas corridas de máximo prestígio, e no dia 18 com um espetáculo de oportunidade aos jovens valores.

 

A empresa apresentará dentro de dias a composição final deste grande certame.

 

ZAMBUJAL: LUGAR IDILICO ONDE PASTA A GANADARIA VINHAS

12.08.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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Existem muitos mistérios por desvendar em torno do toiro de lide, da sua personalidade, do seu comportamento no campo e na praça. Muito do que é o toiro de lide nestes aspectos tem a ver com a personalidade do ganadeiro, do encaste que escolheu,  da forma como os selecciona, do local que escolheu para que cresçam e se multipliquem até ao momento em que sejam escolhidos para serem lidados numa praça de toiros e alguns, os melhores, os excepcionais, possam voltar ao campo, indultados, e possam padrear e transmitir as suas características genéticas à prole.

Entrar na Herdade do Zambujal significa entrar no coração da ganadaria genericamente conhecida por Vinhas, que este ano cumpre 70 anos sobre a data em que ganhou antiguidade (Setúbal, 17 de Setembro de 1950). São mais de 3000 hectares de terreno em parte banhado pelo rio Sado e que se desenvolve em terrenos arenosos, com algumas elevações e uma enorme riqueza silvícola com pinheiro manso, eucaliptal e montado de sobro, com bons abrigos e pastagem abundante onde, em diversos cercados, os "Santacolomas" portugueses se encontram separados por idades, machos de um lado, fêmeas de outro, vacas afilhadas, e toiros e novilhos de saca, alguns dos quais serão lidados em Setembro em Lisboa no Campo Pequeno em corrida mista e comemorativa dos 70 anos da ganadaria.

Fundada em 1946, pelos irmãos Manuel e Mário Vinhas, com vacas e sementais de Pinto Barreiros, a ganadaria foi posteriormente aumentada com reses de Ignácio Sanchez Vazquez de Pablo (1953). Contudo, em 1964 todo o efectivo da ganadaria é substituído por vacas e sementais de Joaquin Buendia, puro encaste de Santacoloma, sendo a ganadaria refrescada a partir de 1992 com sementais de Los Caminos, Buendia e Ana Romero. A sua antiguidade está referenciada a 17 de Setembro de 1950, na Praça de Toiros de Setúbal. Pasta na Herdade do Zambujal, no concelho de Palmela.

A variedade de pelagens é grande como poderão ver na nossa reportagem fotográfica, e que é tão própria deste encaste onde predominam os cárdenos mas onde também existem os prets, pretos malhados, ensabanados...

A Herdade do Zambujal tem o Sado como companheiro e a fauna que se pode avistar é imensa, como são também fantásticas as vistas sobre o rio até Setúbal ou admirar a beleza da Serra da Arrábida ou o Castelo de Palmela. Imagens que ficam na retina e que aqui também vos queremos mostrar.

E agora, que os toiros invistam e que Deus reparta sorte!

Texto e fotos: António Lúcio