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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

Bilhetes para Dia da Tauromaquia hoje com 15% desconto

07.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra
Promoção exclusiva para aderentes ao Cartão Aficionado, aplica-se a todos os bilhetes do Festival Taurino e decorre até às 24h.
 
Os bilhetes para o Festival Taurino do Dia da Tauromaquia, que decorre no dia 29 de Fevereiro no Campo Pequeno, estão hoje a ser vendidos com 15% de desconto, anuncia a marca Touradas, da Protoiro. 
 
A promoção aplica-se a todos os bilhetes, mas em exclusivo para aderentes ao Cartão Aficionado, podendo estes serem comprados em www.ticketline.pt ou na Praça de Toiros do Campo Pequeno. Para aderir grátis ao Cartão basta entrar em www.touradas.pt/cartaoaficionado, recebendo o cartão virtual de imediato no email. 
 
O cartel completo para o festival misto é composto pelos cavaleiros António Telles, Ana Batista (que inicia a comemoração dos 20 anos de alternativa), Francisco Palha e Luís Rouxinol Jr. e os matadores de toiros Nuno Casquinha e João Silva "Juanito". Os 4 toiros para a lide a cavalo pertencerão à ganadaria David Ribeiro Telles e serão pegados pelos Forcados Amadores de Santarém e de Lisboa. Os 2 novilhos para a lide a pé serão da ganadaria Calejo Pires. 
 
Este é um dia único no ano, durante o qual estão previstas diversas iniciativas, com o intuito de celebrar e levar a cultura tauromáquica a vários públicos. Para além da animação ao longo do dia e atividades pedagógicas para todas as idades, estão garantidos concertos de fado, pasodobles e cante alentejano, flamenco, pop/rock, um espectáculo equestre, recortadores, demonstrações de toureio e pegas, aulas de toureio, palestras, diversas exposições, uma after party e muitas novidades, num dia para toda a família. Todas as actividades serão de acesso livre, com exceção das que decorrem na arena durante a tarde.

Todas as novidades sobre o Programa deste dia serão revelados nos próximos dias.

PROTOIRO ATACA “LEI DA ROLHA” PARA SILENCIAR DEPUTADOS DO PS E APELA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARA QUE VETE A SUBIDA DO IVA NAS TOURADAS

06.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Está nas mãos do Presidente da República, enquanto garante da Constituição, fazer com que esta inconstitucionalidade seja eliminada e os direitos e liberdades dos portugueses sejam salvaguardados.

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A ProToiro, Federação Portuguesa de Tauromaquia, vem por este meio repudiar publicamente a “lei da rolha” imposta aos deputados socialistas, através da disciplina de voto no caso do aumento do IVA  para as actividades tauromáquicas. Nas palavras do Secretário-Geral da ProToiro, Hélder Milheiro: “nunca pensámos ver um partido fundador da nossa democracia comportar-se desta maneira, atacando a liberdade cultural, numa ilegalidade gritante, procurando dificultar o acesso à cultura".

 

Ao que acrescenta: “é inadmissível que 40 deputados sejam impedidos de votar em liberdade e de representar os anseios e vontade das populações que os elegeram”. Pelo que conclui: “um Primeiro Ministro não pode agir por capricho e criar uma lei da rolha no Grupo Parlamentar do PS só porque quer impor uma ditadura de gosto, absolutamente ilegal - sendo que bastaria o voto de 21 destes 40 deputados amordaçados para que esta medida fosse clara e inequivocamente chumbada”.

 

A ProToiro, Federação Portuguesa de Tauromaquia, anuncia ainda que irá pedir ao Presidente da República que vete este diploma discriminatório de subida da taxa do IVA na tauromaquia, diferenciando-a do IVA das restantes áreas culturais. Está nas mãos do Presidente da República, enquanto garante da Constituição, fazer com que esta inconstitucionalidade seja eliminada e os direitos e liberdades dos portugueses sejam salvaguardados.

 

 

Com efeito, convém não esquecer o artigo 13º da nossa Lei Fundamental, o Princípio de Igualdade, segundo o qual “Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei”.

 

O artigo 43º refere claramente que “O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.” Entre muitas outras disposições, também o artigo 73º, nº 1, da Constituição dispõe que: “todos têm direito à cultura e “O Estado promove a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural. (...)” 

 

Significa isto, preto no branco que, por Lei e nos termos da Constituição da República Portuguesa, as touradas devem ser protegidas e o Estado deve garantir o acesso de todos os cidadãos, em igualdade – se estes assim o quiserem – às touradas, ao teatro, à opera ou qualquer outra expressão cultural e artística. 

 

A Protoiro está a preparar várias medidas e este é o início de uma batalha que só pode ter como desfecho a eliminação desta ilegalidade que envergonha a democracia.  

SENHORES DEPUTADOS SOCIALISTAS ESTÁ NA HORA DE RESPEITAREM OS ELEITORES

04.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Anuncia o PS que os 40 deputados que são contra a subida do IVA nas touradas para 23% terão de se sujeitar á disciplina partidária e votar a favor desta medida. Democracia absoluta esta... Mas será que os Deputados da Nação não devem, primeiro do que tudo, respeito por aqueles que neles votaram? Será que têm medo de perder o lugar de deputados e não saberem fazer mais nada? Têm medo das represálias de António Costa?

Já é tempo de assumirem a sua responsabilidade perante os eleitores e não terem medo dos eventuais procedimentos disciplinares que a direcção socialista venha a implementar. Seria algo verdadeiramente inédito num partido fundador da democracia portuguesa e onde sempre se afirmou que havia direito à liberdade e pluralidade de opiniões.

Parece que não será assim e António Costa, qual ditador, impõe as regras do jogo que jogou com alguns daqueles que lhe permitem continuar a assobiar para o ar e dizer que é o Grande Líder...

Eu já há alguns anos que deixei de votar no PS e aconselho todos quantos prezam a liberdade e defendem a tauromaquia a não votar PS nem para o Governo nem para as Autarquias. O que estão a fazer sob a liderança de Costa é um vil e inadmissível ataque contra a nossa cultura, a nossa identidade, a nossa liberdade.

António Lúcio

MOURÃO ESGOTOU: AS FOTOS DE MARIA MIL-HOMENS

02.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Mourão esgotou e houve bom toureio e bons erales e novilhos de Murteira Grave. Actuaram Manuel Ribeiro Telles, Salgueiro da Costa, Forcados da Póvoa de S. Miguel, El Cid, Juan Leal, Juan Ortega e Juanito.

Fique com as imagens do festejo, da autoria de Maria Mil-Homens, a quem agradecemos a gentileza.

TOUREIO A CAVALO

FORCADOS

TOUREIO A PÉ

 

 

 

 

33 ANOS DE CRÍTICO TAUROMÁQUICO: MAIS UMA PÁGINA EM BRANCO

01.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

270919 - LISBOA

Cada ano taurino que começa é uma folha em branco cujo espaço vai sendo preenchido com as emoções, sentimentos, ilusões e desilusões de muitas tardes de toiros onde sempre procuramos a lide, a faena, a pega, a bravura perfeitas e emotivas e onde, sempre, encontramos motivos para continuar nessa busca como bons aficionados.

Ao longo destes 33 anos de actividade enquanto cronista/crítico taurino descobrindo também a fotografia, já se passaram muitas histórias, muitas coisas, empresas que apareceram e desapareceram num ápice, toureiros que prometeram muito, arrancaram com muita força mas cujo gás se foi acabando tão depressa quanto a força como começaram, candidatos a muita coisa e que acabaram em coisa nenhuma, e por aí fora.

Mas nunca como nestes últimos tempos e mais ainda com vista a esta temporada de 2020, nunca me tinha sentido tão ofendido e ultrajado enquanto cidadão, enquanto Português que ama a sua Pátria e defende a sua Cultura. Alguns políticos ultrapassaram todos os limites da decência e do decoro contra a Tauromaquia, contra a cultura e identidade de um Povo que, ao fim e ao cabo, lhes deu o direito a serem deputados e a formarem um Governo. Elegemos deputados e indirectamente um Governo porque os membros deste não se sujeitaram ao sufrágio do Povo. Foram escolhidos e a dedo por António Costa após ter vencido as eleições do passado ano. Nunca disseram nem que sim nem que não à Tauromaquia a não ser a Ministra da Cultura… Deveriam ter jurado cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.

Ora é este incumprimento do que está garantido pela Constituição, que me preocupa deveras. E até hoje não vi as entidades que se dizem representativas dos diversos estamentos da Festa Brava virem a terreiro interpor qualquer acção de declaração de inconstitucionalidade de algumas das decisões afectam directamente os nossos direitos enquanto cidadãos,

Permitiu-se Viana do Castelo, permitiu-se Póvoa de Varzim, permite-se Setúbal. Três praças emblemáticas do nosso País. E, meus amigos, espero que Lisboa não lhes siga o caminho!

O IVA dos bilhetes das corridas de tórios corre o sério risco de ter a taxa máxima de 23%. Vamos continuar a reagir só depois de ser aprovado o orçamento do Estado e lamentar mais uma vil machadada na nossa cultura? Não consigo aceitar esta passividade e como eu serão muitos os portugueses que exigem mais acção e mais informação das ditas associações encabeçadas pela Protoiro.

Deitámos fora mais de 50 mil assinaturas recolhidas nos tempos de Moita Flores como Presidente da Câmara Municipal de Santarém. Não as soubemos utilizar para obrigar o Parlamento a tomar decisões que blindassem a Festa Brava destes ataques. Houve (será que ainda há???) um projecto que até recebeu dinheiros do orçamento participativo e que, julgo, se destinava a criar as bases para que a Tauromaquia fosse considerada Património Cultural Imaterial. Por onde anda? Em que ponto está? Já se acabaram as verbas e não há mais nada?

Não consigo contabilizar quantos deputados assumem que gostam de tauromaquia ou que a respeitam enquanto tradição e cultura. Mas que importa isso se nós não nos mexemos, se não mostramos que somos uma importante fonte de receitas para o Estado e que à volta da Tauromaquia existe uma economia importante, geradora de riqueza e de postos de trabalho, então como é que queremos que aqueles que lá estão, com vida de lordes, sem terem que prestar contas a ninguém e a defenderem maioritariamente os seus interesses – que não aqueles de quem os elegeu para o lugar – vão tomar posições fortes a favor da Festa Brava???

Os tempos são de incerteza. Tanto quanto o que se pode escrever ou desenhar numa folha de papel em branco…

António Lúcio, 01 de Fevereiro de 2020

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