MENORES DE 12 ANOS NÃO PAGAM NO FESTIVAL DO DIA DA TAUROMAQUIA
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Muito se fala em bastidores e à boca pequena sobre a situação do Campo Pequeno e algumas pessoas parecem mais preocupadas com a equipa que geriu até aqui e durante 14 anos a emblemática praça do que sobre o futuro que já começou há dias com a assinatura do contrato.
A realidade pode ditar o desaparecimento total da tauromaquia da nossa praça de toiros. A proprietária do imóvel, a Casa Pia, mantem um silêncio sepulcral e inadmissível sobre o assunto. A Câmara de Lisboa, por intermédio de Medina e Companhia, desobrigou essa entidade de dar toiros na sua praça… para além de ter acabado com a sinalética na cidade que indicava a praça de toiros.
Se calhar a sentença de morte foi assinada no dia em que a Praça de Toiros do Campo Pequeno – Monumental de Lisboa se passou a chamar Centro de Lazer e os toiros passaram a ter um plano secundário.
Na verdade, a história da insolvência, com todo o imbróglio jurídico que existe e mais o que se pode avizinhar mercê das acções da Família Borges, os verdeiros impulsionadores da obra e os grandes prejudicados com todas as situações desde o momento em que essa insolvência foi decretada, deveria ter merecido da APET e outras entidades, uma acção e força que permitisse a formação de um consórcio taurino que fizesse o que fez Álvaro Covões e os seus sócios: adquirir por 37 milhões o Campo Pequeno…
Uma vez mais a história do «ninguém acreditava que fosse possível» voltou a acontecer. "Quem o seu não cuida o Diabo o leva", diz o ditado popular. E é verdade, ninguém pareceu preocupar-se muito com o que poderia vir a suceder e até ao dia de hoje ninguém os ouviu dizer o que quer que fosse. Que fizeram a Prótoiro, a APCTL, a APET, a ANDT e a ANGF para impedir que esta situação de indefinição quanto ao futuro da tauromaquia na Praça do Campo Pequeno viesse a ter esta repercussão?
Já era tempo de virem a terreiro explicar o que fizeram (ou não)…
Editado pela Âncora e da autoria de António Sousa Duarte, o novo livro sobre o matador de toiros Mário Coelho estará nas livrarias no próximo dia 27 e terá lançamento oficial no Dia da Tauromaquia, no Campo Pequeno, no dia 29.
A Praça de Toiros Palha Blanco inicia a sua temporada no dia 29 de Março pelas 16 horas com um festival taurino comemorativo do 50º aniversário da Escola de Música do Ateneu Artístico Vilafranquense.
Sendo um Histórico acontecimento do passado, o regresso deste Festival que honra a Banda e a instituição em si ligada, que tem na Grande Figura da Tauromaquia o Maestro Vitor Mendes o seu aluno número 1, será decerto um momento importante por se recuperar algo que nunca se devia ter perdido e pela comemoração desta data memorável de cumprimento de meio século de vida.
O cartel será anunciado no próximo dia 17.
No ano em que celebra 20 anos de alternativa, o que significa para si começar a temporada no Campo Pequeno?
A Praça de Toiros “Daniel do Nascimento” na Moita comemora os seus 70 anos de existência e numa iniciativa da Sociedade Moitense de Tauromaquia e da Escola de Toureio e Tauromaquia da Moita, teve lugar na tarde de sábado 8 de Fevereiro, uma aula prática de toureio com a participação de alunos da escola local e das de Vila Franca, Montijo e Samora Correia, com reses gentilmente cedidas pelo ganadeiro Joaquim Alves e direcção do matador de toiros Ginés Marin.
Aqui vos deixamos fotos do evento, destacando os mais avançados (Duarte Silva, Filipe Martinho e Paula Santos) para além do matador Ginés Marin e uma galeria com fotos dos outros jovens que actuaram.
Iniciamos a galeria fotográfica com o registo de outros momentos e do público que marcou presença nesta aula prática.
Como é ser cabeça de cartaz num dia tão importante para a Tauromaquia?
ART: É um gosto abrir o Festival do Dia da Tauromaquia, sou profissional do Toureio, vivo da festa dos Toiros, devo muito à Tauromaquia! Por tudo isto tenho obrigação de dar a cara em defesa da nossa festa.
Como está a preparar o Dia da Tauromaquia?
ART: Com muita ambição, neste dia todos juntos devemos fazer tudo para poder ser um grande êxito, só assim mostramos a nossa força!
Sempre sonhou ser Cavaleiro Tauromáquico ou pensou noutras profissões?
ART: Nasci Toureiro e hei de morrer Toureiro! Adoro a minha profissão e só ainda cá ando porque essa paixão faz com que eu seja feliz.
O que mais gosta na sua profissão?
R: O Toiro e o Cavalo são dois animais fantásticos, pela sua beleza, pela sua nobreza, eu devo-lhes tudo, por isso é que os trato com tanto respeito!
O António já participou no Dia da Tauromaquia. Que mensagem quer deixar a quem nunca esteve presente?
ART: É um dia bonito com muito para ver, a Tauromaquia é tão grandiosa que tem argumentos para que durante um dia inteiro as pessoas se envolvam numa festa tão portuguesa.