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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

CAMPO PEQUENO: A INDEFINIÇÃO. QUE FUTURO?

12.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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Muito se fala em bastidores e à boca pequena sobre a situação do Campo Pequeno e algumas pessoas parecem mais preocupadas com a equipa que geriu até aqui e durante 14 anos a emblemática praça do que sobre o futuro que já começou há dias com a assinatura do contrato.


A realidade pode ditar o desaparecimento total da tauromaquia da nossa praça de toiros. A proprietária do imóvel, a Casa Pia, mantem um silêncio sepulcral e inadmissível sobre o assunto. A Câmara de Lisboa, por intermédio de Medina e Companhia, desobrigou essa entidade de dar toiros na sua praça… para além de ter acabado com a sinalética na cidade que indicava a praça de toiros.


Se calhar a sentença de morte foi assinada no dia em que a Praça de Toiros do Campo Pequeno – Monumental de Lisboa se passou a chamar Centro de Lazer e os toiros passaram a ter um plano secundário.


Na verdade, a história da insolvência, com todo o imbróglio jurídico que existe e mais o que se pode avizinhar mercê das acções da Família Borges, os verdeiros impulsionadores da obra e os grandes prejudicados com todas as situações desde o momento em que essa insolvência foi decretada, deveria ter merecido da APET e outras entidades, uma acção e força que permitisse a formação de um consórcio taurino que fizesse o que fez Álvaro Covões e os seus sócios: adquirir por 37 milhões o Campo Pequeno…


Uma vez mais a história do «ninguém acreditava que fosse possível» voltou a acontecer. "Quem o seu não cuida o Diabo o leva", diz o ditado popular. E é verdade, ninguém pareceu preocupar-se muito com o que poderia vir a suceder e até ao dia de hoje ninguém os ouviu dizer o que quer que fosse. Que fizeram a Prótoiro, a APCTL, a APET, a ANDT e a ANGF para impedir que esta situação de indefinição quanto ao futuro da tauromaquia na Praça do Campo Pequeno viesse a ter esta repercussão?


Já era tempo de virem a terreiro explicar o que fizeram (ou não)…

"UM HOMEM INTEIRO" - NOVO LIVRO SOBRE MÁRIO COELHO

11.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Editado pela Âncora e da autoria de António Sousa Duarte, o novo livro sobre o matador de toiros Mário Coelho estará nas livrarias no próximo dia 27 e terá lançamento oficial no Dia da Tauromaquia, no Campo Pequeno, no dia 29.

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ATENEU ARTÍSTICO VILAFRANQUENSE - O REGRESSO DE UM HISTÓRICO FESTIVAL À PALHA BLANCO

11.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A Praça de Toiros Palha Blanco inicia a sua temporada no dia 29 de Março pelas 16 horas com um festival taurino comemorativo do 50º aniversário da Escola de Música do Ateneu Artístico Vilafranquense.

 

Sendo um Histórico acontecimento do passado, o regresso deste Festival que honra a Banda e a instituição em si ligada, que tem na Grande Figura da Tauromaquia o Maestro Vitor Mendes o seu aluno número 1, será decerto um momento importante por se recuperar algo que nunca se devia ter perdido e pela comemoração desta data memorável de cumprimento de meio século de vida.

 

O cartel será anunciado no próximo dia 17.

 

Dia da Tauromaquia: Entrevista a Ana Batista

10.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Ana Batista.JPGNo ano em que celebra 20 anos de alternativa, o que significa para si começar a temporada no Campo Pequeno?


AB: Trata-se de uma temporada com um significado especial. Olho para trás e penso no que já vivi nesta profissão e não escondo um certo orgulho. Superei dificuldades, conquistei desafios e cheguei aos 20 anos de Alternativa! Começar no Campo Pequeno é uma motivação, mas também uma enorme responsabilidade. Todos os pensamentos e esforços estão concentrados com vista ao Festival no Campo Pequeno.

Como se define o sentimento de tourear num dia em que se celebra a liberdade cultural?

AB: Tratando-se do Dia da Tauromaquia é um dever estar presente. A Tauromaquia faz parte da nossa cultura e do nosso sentimento enquanto povo português. Temos o dever de a preservar e defender.

Desta longa carreira, qual a melhor recordação que tem até ao momento?

AB: Felizmente são muitas! Mas as minhas actuações no Campo Pequeno em 2015 e 2019, embora diferentes, estão entre as minhas melhores recordações. 20 anos de Alternativa não se resumem numa actuação, mas também a noite que vivi o ano passado em Salvaterra de Magos são daquelas noites que jamais esquecerei. E depois sentir o apoio e o carinho dos aficionados é algo que não tem preço.

Quais são as suas expectativas, enquanto Toureira, para o Dia da Tauromaquia?

AB: Acredito que vá ser um êxito. Cada vez mais, os agentes da Festa de Toiros estão cientes que precisamos de estar unidos e precisamos dar a cara. Os aficionados têm sido incansáveis no apoio à Festa de Toiros. As estatísticas revelam isso mesmo. Felizmente há muito público nas praças!

Porque é que as pessoas devem estar presentes no Dia da Tauromaquia?
AB: Todos temos o dever de estar presentes. De uma vez por todas temos que assumir a nossa identidade cultural. Valorizar e promover o que é nosso, com orgulho!

BOA AULA PRÁTICA DE TOUREIO NA MOITA

09.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A Praça de Toiros “Daniel do Nascimento” na Moita comemora os seus 70 anos de existência e numa iniciativa da Sociedade Moitense de Tauromaquia e da Escola de Toureio e Tauromaquia da Moita, teve lugar na tarde de sábado 8 de Fevereiro, uma aula prática de toureio com a participação de alunos da escola local e das de Vila Franca, Montijo e Samora Correia, com reses gentilmente cedidas pelo ganadeiro Joaquim Alves e direcção do matador de toiros Ginés Marin.

Aqui vos deixamos fotos do evento, destacando os mais avançados (Duarte Silva, Filipe Martinho e Paula Santos) para além do matador Ginés Marin e uma galeria com fotos dos outros jovens que actuaram.

Iniciamos a galeria fotográfica com o registo de outros momentos e do público que marcou presença nesta aula prática.

 

 

Dia da Tauromaquia: Entrevista a António Ribeiro Telles

08.02.20 | António Lúcio / Barreira de Sombra

António RIbeiro Telles

 

Como é ser cabeça de cartaz num dia tão importante para a Tauromaquia?

ART: É um gosto abrir o Festival do Dia da Tauromaquia, sou profissional do Toureio, vivo da festa dos Toiros, devo muito à Tauromaquia! Por tudo isto tenho obrigação de dar a cara em defesa da nossa festa.

 

Como está a preparar o Dia da Tauromaquia?

ART: Com muita ambição, neste dia todos juntos devemos fazer tudo para poder ser um grande êxito, só assim mostramos a nossa força!

 

Sempre sonhou ser Cavaleiro Tauromáquico ou pensou noutras profissões?

ART: Nasci Toureiro e hei de morrer Toureiro! Adoro a minha profissão e só ainda cá ando porque essa paixão faz com que eu seja feliz.

 

O que mais gosta na sua profissão?

R: O Toiro e o Cavalo são dois animais fantásticos, pela sua beleza, pela sua nobreza, eu devo-lhes tudo, por isso é que os trato com tanto respeito!

 

O António já participou no Dia da Tauromaquia. Que mensagem quer deixar a quem nunca esteve presente?

ART: É um dia bonito com muito para ver, a Tauromaquia é tão grandiosa que tem argumentos para que durante um dia inteiro as pessoas se envolvam numa festa tão portuguesa.