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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

PROCUNA RECUPERA DO TRANSPLANTE DE FÍGADO

24.10.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra
Ainda na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o matador Luis Procuna continua a recuperar do transplante de fígado que lhe foi feito na madrugada de terça-feira, na sequência de ter sido chamado de urgência pelos respectivos Serviços de Especialidade, por ter sido ali "recebido" um fígado compatível. 

 

Após novos cuidados cirúrgicos na tarde de ontem, Luís Procuna encontra-se estável, dando mostras dum bom início de recuperação, que inclui um período de hemodiálise que esta noite já iniciou.

 

 Luis Procuna, que ainda não pode ter Visitas nos próximos tempos, já vai sabendo das muitas provas de solidariedade que aficionados e público em geral lhe têm feito chegar, pelas mais diversas formas. A todos faz questão de agradecer por esta via, em particular à Comunicação Social Taurina!

 

Como seu Apoderado, acrescento que comungo do agradecimento e confesso a profunda esperança e desejo de que Luis Procuna possa ainda voltar um dia à sua paixão de tourear, como bem merece... A sua história poderá ter sido interrompida, mas não acabada!!! 

 

Informa: Maurício Vale

PROCUNA FEZ TRANSPLANTE DE FÍGADO

23.10.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Uma especializada Equipa Médica procedeu ontem ao aguardado transplante de fígado, na esperança de melhorar significativamente o estado de saúde do moitense Luis Procuna, que, devido à "doença dos pézinhos", teve, há 5 anos, de suspender a sua carreira de matador.

 

Procuna ficará internado algum tempo, sendo que, entretanto, o seu estado ainda não permite visitas.

PRÓTOIRO REPUDIA CENSURA E COBARDIA DO CONSELHO ESTRATÉGICO DA REDE CULTURA 2027

23.10.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia considera a recomendação do Conselho Estratégico da Rede Cultura 2027 um ato de censura, revelador de uma cobardia e de um servilismo surpreendentes e inaceitáveis num País livre, democrático e respeitador dos valores da diversidade e da liberdade.

Em causa está a posição do órgão que apoia a candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura 2027, ao recomendar “que os programadores da Rede Cultura 2027 se abstenham de incluir na programação (…) quaisquer atividades em torno da celebração ou evocação da tradição tauromáquica”. Embora reconheça que a Tauromaquia tem uma importância significativa para os concelhos do distrito de Leiria, o Conselho Estratégico justifica esta ação com “a viva condenação por parte de organizações cívicas e de defesa dos direitos dos animais”.

Isto significa que o Conselho Estratégico renega a parte da Cultura Portuguesa, definida pelo Estado como parte integrante do nosso Património, devidamente regulada e tutelada pelo ministério da Cultura, com MEDO do barulho e das críticas de que pode ser alvo por parte de uma minoria ruidosa nas redes sociais. Ignora que a Tauromaquia Portuguesa é uma arte única no mundo, um dos ativos mais importantes das comunidades, pilar fundamental nos desenvolvimentos social, económico e cultural. Tratando-se de uma candidatura de dimensão multimunicipal, o Conselho Estratégico secundariza a obrigatoriedade constitucional dos poderes local e central de valorizarem todas as formas de Cultura sem discriminação.

Esta visão medrosa e acanhada contrasta, aliás, com o que outras cidades candidatas à Capital Europeia da Cultura estão, neste momento, a fazer. Eslovénia, que apresenta a capital Liubliana a Capital Europeia da Cultura em 2025, promove este ano um dos maiores festivais de fotografia da Europa para o qual o Grupo de Forcados de Coruche será o Embaixador Oficial do evento.

Ao revelar uma cobardia e permeabilidade inaceitáveis, ao desrespeitar parte da Cultura Portuguesa, ao censurar a diversidade cultural da região que está a representar, a PróToiro considera que o Conselho Estratégico comete uma censura cultural inadmissível e o seu posicionamento deve ser amplamente repudiado.

FERRERA PREMIADO NA MOITA

19.10.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O Clube Taurino da Moita irá atribuir o Troféu de Melhor Matador de Toiros da Feira da Moita 2019, a António Ferrera, na Gala de entrega de Troféus, da Sociedade Moitense de Tauromaquia

Iª GALA DOS AFICIONADOS DO NORTE – 29 DE NOVEMBRO

19.10.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Convidam-se  todos os aficionados (do Norte e não só) a estarem presentes no nosso  jantar de gala que terá inicio pelas 21.00 horas do dia 29 de Novembro  no Club de Leça sito à Rampa do Castelo nº 25, em Leça da Palmeira -  Matosinhos - Porto.

Iª Gala dos Aficionados do Norte


O espectáculo terá o seguinte programa:


1- 19,00 h- Recepção dos convidados e cocktail de boas vindas. Confirmação da inscrição


2- 19,30h -  Colóquio tauromáquico com a presença de prestigiadas figuras ligadas à nobre arte da tauromaquia.


3- 20.30 h - Inicio do jantar de Gala: Recolha de fotografias, aperitivos e entradas.


4 - 21,00 h - Jantar de Gala


5- 22,30 h - Espectáculo musical com a presença de conceituado grupo de Flamenco e outras variedades ...


6-  23,00 h- Inicio da cerimonia da entrega dos globos taurinos aos galardoados de 2019


7- Discursos de encerramento


Dress code : Fato escuro


Preço de inscrição: 40 euros (a pagar no acto relativo ao ponto 1 do programa ou antes por Nib. Enviamos por sms ou Messenger)

Corrida de gala… com uma gala de aficionados do Norte!

16.10.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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A última corrida da temporada de 2019 no Campo Pequeno, com um cartel tão interessante e variado, não merecia menos, daí o toque ordenado pelo ‘maestro’ dos Aficionados Tauromáquicos do Porto, Joaquim Mesquita, na composição da engalanada embaixada nortenha a preceito.

 

O sempre disponível e imprescindível Escudeiro-Mor, Marramaque, lá foi tomando nota dos membros voluntários para embaixada, providenciando os meios de transporte, alojamento, comes-e-bebes e bilhetes para o Campo Pequeno.

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Foram 16 os ‘valentes’ que se dispuseram à aventura, que teve inicio com a partida do Porto, no caso do cronista e mais quatro, em viatura conduzida pelo ´maestro’ Joaquim Mesquita, sempre alegre e com aquela boa disposição contagiante que o consagra. E como não há inicio de jornada sem um bom exercício para testar os viajantes, a gincana de transito impensável na manhã do Porto, em que o jeito e algum palpite, aliado ao improviso, é atitude sempre aconselhável, o ‘maestro’ condutor, pacientemente lá recolheu o pessoal que o acompanhava na peregrinação.

 

Primeira paragem desta romaria, para as necessárias reparações, ajustes físicos das ‘individualidades’, e reabastecimento do transporte, foi em Pombal, na auto-estrada, com as inevitáveis ‘histórias’ das muitas vidas e comidas ao longo de muito anos no Manjar do Marquês.

Camarote Campo Pqueno

Recompostos, em marcha moderada, prosseguimos até Lisboa, capital do reino, dizem. Descobrir o caminho menos conflituoso que nos levasse até à base de pernoita, próxima do Campo Pequeno, foi tarefa distribuída entre o sempre presente GPS do telemóvel, e o conhecimento prático, que se esperava actualizado, do transito e suas vias em Lisboa. Com uns tantos a quererem justificar o injustificável vencimento que sacam dos cofres públicos, ter de percorrer aquelas ruas e avenidas, com traços, tracinhos e viragens proibidas, é uma verdadeira saga espacial.

 

Conhecidos os ‘acampamentos’ de pernoita, sim, que isto de ir e vir do Porto a Lisboa, para ver uma tourada, são cerca de 400 quilómetros de odisseia, e exigem cuidado, lá rumamos até ao Real Clube Tauromáquico, onde nos esperavam uma simpática e senhorial recepção seguida de almoço, frugal, devidamente molhado, na Sala Garrett. As iscas servidas após as entradas e tortilha, estavam a condizer com o ambiente e os comensais. A sobremesa, disputada entre fruta variada e uma tábua de queijos, antecipou o café e o Porto, do nosso, que caiu bem, em todos os sentidos, e serviu de mote a uma longa e generosa conversa, onde nortenhos que por ali trabalham e agora vivem, e que orientaram as suas gentes, para ali pode comparecer, trocaram saudades e reviveram tempos e amizades. Se não foi possível a visita guiada pelo historial do espólio que o Real Clube Tauromáquico guarda, a parte que o foi, que agradecemos e aconselhamos, serviu de mote a renovado encontro a marcar.

 

Com uma outra visita da memória da história da tauromaquia em Portugal em agenda, lá rumamos ao Campo Pequeno, onde acabamos por participar na cerimónia da celebração da realização na capital da Indonésia, à 50 anos, de três memoráveis corridas de toiros. Foi bom rever o bandarilheiro António Badajoz, o cavaleiro José Maldonado Cortes, o senhor da forcadagem, Simão Comenda, que com António Sério, orientaram a mostra de fotos da deslocação. Se o tema tauromaquia provoca em certa gente urticária, celebrar um acontecimento que já na altura era um meio de estabelecer laços entre povos e culturas diferentes, faz da ignorância ‘in moda’, assunto que os arrepia.

 

Revisitada a história, apetrechados os esqueletos e seus depósitos de alimentação, os ‘embaixadores da tauromaquia do Porto’ tomaram lugar nos camarotes adquiridos. O que se seguiu, desde o desfile  dos figurantes, charameleiros e pajens, carruagens e coches, até a azémola dos ferros, foi o aperitivo para uma inesquecível noite de toiros à portuguesa, que as homenagens prestadas só engrandeceram.

 

Era a última corrida da temporada, o fecho da temporada no Campo Pequeno. Foi um cerrar de portas em grande, que a transmissão pela RTP, em diferido, mais uma vez não soube entender. Mas isso ficará para outra altura. Nunca mais aprendem que ‘serviço público’, é servir o público, todo, e não só uns tantos.

 

Do desempenho artístico, em que os toiros, de Brito Pais apresentados, apresentáveis e cumpridores q.b., eternas desculpas ou culpas de muitas coisas, más e boas, tiveram nota alta, se nem todos entenderam o que saiu pela porta dos sustos, por ordem de valor, o destaque vai para Rui Fernandes, António Telles, Ana Rita, António Prates, João Moura Caetano e Luís Rouxinol Junior. O Grupo de Focados da Chamusca não temeu o confronto com o de Montemor, e saiu muito por cima.

 

Foi uma noite de gala que fica a engalanar o historial do Aficionados Tauromáquicos do Porto, gente que gosta de toiros, sabe apreciar toiros, celebra a Festa dos Toiros. A gala que no próximo dia 29 de Novembro vai ter lugar no Clube de Leça, vai ser mesmo… uma gala a preceito.

 

José Andrade

RTP REPETE MÁXIMOS DE AUDIÊNCIA COM TRANSMISSÃO DE TOURADA

15.10.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Corrida de Gala, no Campo Pequeno, coloca canal público no topo das preferências dos portugueses

A RTP voltou a estar no topo das preferências dos telespectadores, com a transmissão da Corrida de Gala, realizada quinta-feira, no Campo Pequeno, em Lisboa. Tal como em outras situações, as audiências do canal público de televisão beneficiaram, e muito, da emissão de uma corrida de touros.

O share médio de 14,6% registado na quinta-feira, 10 de outubro, representa um aumento de 3,4 pontos percentuais em relação ao mesmo dia da semana anterior, quando obter 11,2%. Desta feita, a RTP 1 conseguiu ficar no segundo lugar das audiências de quinta-feira, ultrapassando a TVI e ficando apenas atrás da SIC.

A Corrida de Gala foi líder de audiências, durante grande parte do período de transmissão, e acabou por ser o 8º programa mais visto do dia na televisão nacional. Começou a ser transmitida às 22h39, mantendo-se durante as três horas seguintes. O que leva a admitir que os resultados seriam ainda superiores se fosse transmitida em direto.

Nas quatro touradas transmitidas pelas televisões em sinal aberto (RTP – 3 e TVI – 1), a média global acumulada de telespectadores rondou cerca de 2 milhões.

A preferência dos telespectadores da RTP é uma demonstração inequívoca da importância do serviço público prestado pelo canal público de televisão e, acima de tudo, uma resposta a todos aqueles que questionam esse mesmo serviço.