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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

EXPOSIÇÃO SOBRE NUNO SALVAÇÃO BARRETO, DE 25 A 27 DE SETEMBRO, NO CAMPO PEQUENO

23.09.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

Nuno Salvação Barreto.jpgDe 25 a 27 de Setembro, estará patente ao público no átrio principal da Praça de Toiros do Campo Pequeno, uma exposição evocativa de Nuno Salvação Barreto, cabo fundador do Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, que este ano comemora as “Bodas de Diamante”.

 

A exposição contém peças do espólio de Nuno Salvação Barreto, cedidas por sua filha, Patrícia Salvação Barreto, figurando entre elas objectos e documentos de grande significado para a história pessoal do cabo fundador e do próprio Grupo, bem como para a história do forcado e da pega enquanto sorte do toureio.

 

Nuno Salvação Barreto (1929-1996) fundou o Grupo de Forcados Amadores de Lisboa com apenas 15 anos de idade. A estreia do Grupo deu-se numa corrida em Cascais, a 14 de Agosto de 1944. Chefiou o Grupo até 1992. De então para cá foram cabos José Luis Gomes (1992-2010) e Pedro Maria Gomes (2010 até à actualidade).

 

Das várias distinções e condecorações que o grupo possui, a nível individual (cabos) e colectivo, destacam-se a Medalha de Mérito Cultural concedida pelo Ministério da Cultura, em Julho de 1991, a Nuno Salvação Barreto e as Medalhas de Ouro e de Mérito Municipal da cidade de Lisboa (Grau Ouro), atribuídas pelos Presidentes João Soares e António Costa, respectivamente, ao então cabo, José Luis Gomes. Na actualidade, o Grupo de Forcados Amadores de Lisboa é comandando por Pedro Maria Gomes.

 

NOVILHADA POPULAR A 26 DE OUTUBRO EM AZAMBUJA

22.09.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Dia 26 outubro pelas 15 horas haverá uma Novilhada popular de oportunidade aos novos em Azambuja.


O cartel desta novilhada será composto pelos cavaleiros
- Francisco Correia Lopes 
- Francisco Núncio 
- António Mendonça (presta provas para cavaleiro praticante)
- Lourenço Malheiro(amador)

E pelos jovens novilheiros
- Filipe Martinho (Moita)
- Sérgio Dominguez (Badajoz)

Pegam os Forcados Amadores de  Azambuja (antigos e atuais) e lidar-se-ão 6 novilhos toiros da ganadaria Torre de Onofre (João Augusto Moura)

A receita da Novilhada reverte a favor da Escola de Toureio de Azambuja.

No final haverá um toiro para curiosos.



DIOGO PESEIRO SEM TOUROS

22.09.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Foi nos arredores de Jaén, que Diogo Peseiro foi chamado a substituir um novilheiro ferido, um dos que mais corridas leva toureadas esta Temporada, Maxime Solera.

Desta vez nao houve condiçoes para triunfo. Novilhos de muito peso (acima de 500 quilos, de Santa Teresa e de Couto de Fornilhos) e muita cara, o lote de Peseiro nao serviu; o primeiro terminou pronto em tábuas, sem passes; o segundo saiu com um piton a abanar, a presidência impôs a lide, Diogo ainda bandarilhou, mas logo depois o corno quase tombava e havia que estoquear. No final de cada um, silêncio, saindo no final da corrida com ovação!
Assim vai continuando a luta de Diogo Peseiro em Espanha, preparando-se diariamente para as oportunidades que lhe surjam e sonhando que sejam boas...
 
Informa: Maurício Vale

HÁ QUE MUDAR COMPORTAMENTOS… EM PRAÇA E FORA DELA

21.09.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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Muito se fala sempre que um acidente acontece numa praça de toiros. Quase sempre nada se faz depois que possa vir a ser um exemplo, uma medida correctiva para que se tentem evitar situações idênticas pois nas corridas de toiros/espectáculos tauromáquicos, o comportamento do toiro não é controlável… para bem e continuidade da festa brava.

 

Agora que aconteceu o acidente com o Fernando Clemente, com certa gravidade, muitos se questionam sobre quem deve ou pode estar na trincheira seja nos burladeros seja noutro local porque não existem burladeros. Como se nunca estes acidentes tivessem acontecido. Só quem não vai a corridas de toiros.

 

Da mesma forma o socorro que pode e deve ser prestado a quem assiste a uma corrida na bancada ou aos intervenientes e outros que se encontram nas trincheiras, burladeros, etc. Fala-se muito quando acontece um acidente grave mas, depois… Fica tudo em águas de bacalhau.

 

Comecemos por uma questão principal que é a das movimentações nas trincheiras. Com os fotógrafos e outros representantes da comunicação social arrumados dentro dos burladeros – nas praças que os têm e permitem que, de dentro se consiga trabalhar – assistimos, muitas vezes a que toureiros e apoderados (e não só), se assomam ao balcão, como se estivessem na cervejaria da esquina, debruçados na trincheira. Comportamento reprovável mas que não tem consequências… A mudar urgentemente!

 

Outra das situações, e que tem a ver com os movimentos na trincheira, é a dos forcados. Assim que se coloca o segundo curto e o cabo começa a seleccionar os 8 que irão pegar a rês, andam de um lado para o outro, batem com os braços e os peitos na trincheira e começam logo a dirigir-se para o local onde saltarão à arena. Será que não podem aguardar que o cavaleiro saia da arena e depois iram para o local? Será necessária tanta agitação como se estivessem no ginásio a aquecer os músculos? A mudar urgentemente! E os os fotógrafos e outros representantes da comunicação social continuam arrumados dentro dos burladeros, onde os há!...

 

Acidentes na arena e nas bancadas. Nestas, os bombeiros são quase sempre os primeiros solicitados e a chegar para os primeiros socorros. Na arena, há praças onde os bombeiros vão à arena e outras que não. Mas a questão principal é ter uma equipa médica em condições, com equipamento que permita prestar esses primeiros socorros, numa enfermaria que esteja minimamente apetrechada tendo em conta o tipo de espectáculos e de lesões mais correntes. Já vi de tudo ao longo destes anos. Evacuar rapidamente um artista lesionado para o hospital mais próximo, acompanhado pelo INEM após avaliação do médico local, pode ser a melhor situação. Mas já era tempo de termos nas nossas praças equipas médicas como, por exemplo a do Dr. António Peças ou do Dr. Luís Ramos, com uma enfermaria móvel como acontece em Espanha.

 

Custa bastante dinheiro? Talvez. Mas nada que se compare ao custo de uma vida humana, num espectáculo com custos que podem ser superiores à centena de milhar de euros. Às empresas tem de ser exigido mais rigor neste tipo de serviço, de segurança para todos. A mudar urgentemente!

 

À IGAC enquanto entidade que superintende o espectáculo, muito mais do que estar preocupada em contra-ordenações e coimas porque os fotógrafos correm dentro da trincheira para sacar a melhor foto, deveriam preocupar-se em exigir burladeros em condições, de cimento, com espaço para que quem neles se encontre se possa sentar e ter apoio para os pés e que garantam que se um toiro saltar as pessoas estão protegidas; exigir que esses burladeros, numerados, identifiquem claramente a quem se destinam; exigir que as equipas médicas lhe sejam comunicadas com antecedência e os seus Curriculuns Vitae; que essas equipas médicas cheguem munidas dos equipamentos exigidos; ou que existam as tais enfermarias móveis com capacidade para RX e pequenas cirurgias; que as actualmente chamadas de enfermarias não sejam apenas um pequeno espaço para uma maca, primeira observação e despacho dos feridos para um hospital que pode estar a 20 minutos ou a mais de de 1 hora de distância. A mudar urgentemente!

 

Às empresas: a trincheira não pode ser uma passerelle para uns quantos se mostrarem ainda que, como empresários, lhes devam favores olhes tenham trazido patrocínios; há que reduzir drasticamente a quantidade de pessoas que nada têm a ver com o espectáculo. Os representantes da Comunicação Social são o menor número de pessoas por classe nesse lugar. Disciplinar os que estão nesse espaço a respeitá-lo também não deverá ser difícil. Os aficionados agradecem. E no capítulo dos cuidados de saúde, contratar profissionais de qualidade reconhecida e enfermarias devidamente apetrechadas. A mudar urgentemente!

 

Enquanto aficionado e por vezes presença na trincheira, mesmo dentro de um burladero, não me sinto minimamente seguro em muitas das praças que frequento, se um dia tiver o azar de um acidente que tanto pode ser uma queda numa bancada ou atingido por um toiro que salta a trincheira.

 

Temos que mudar comportamentos e atitudes. A segurança é uma exigência e tal como a vida, não tem preço!

Texto: António Lúcio

Foto: Nuno Almeida 

PRÓTOIRO CONTESTA DEMOLIÇÃO EM VIANA DO CASTELO

20.09.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Viana do Castelo destrói património cultural com 70 anos

PróToiro quer impedir que câmara concretize a demolição da praça de touros

Lisboa, 20 de setembro de 2019

A PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia critica e condena a Câmara Municipal de Viana do Castelo que aprovou a demolição da Praça de Touros da cidade, um património que assinala este ano o seu 70º aniversário. Este ataque ideológico à Cultura Tauromáquica demonstra uma tremenda falta de respeito a gerações inteiras de vianenses que lutaram para construir esta praça na cidade.

Após o Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto considerar inconstitucional qualquer proibição municipal de touradas, a PróToiro estuda a melhor forma de impedir a demolição deste património.

Na Justiça continua a decorrer a ação contra a Câmara Municipal de Viana do Castelo, na qual se pede nulidade da declaração de cidade antitouradas.

Na defesa e valorização da Cultura Tauromáquica, a PróToiro garante que tudo fará para assegurar o cumprimento da legislação em Portugal.

 

LANÇAMENTO DO LIVRO “O RAPAZ QUE SORRI AOS TOIROS – UMA NOVELA RIBATEJANA”

20.09.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Convite Livro 27 Setembro.png

No próximo dia 27 de Setembro, às 18h30, o Campo Pequeno abre o Salão Nobre para a apresentação do Livro: “O Rapaz que sorria aos Toiros – uma novela ribatejana”

É a primeira obra de ficção do escritor scalabitano Rui Falcão de Campos.

 

Nesta novela, cuja acção se situa no Ribatejo de 1971, entrecruzam-se em planos sobrepostos uma multiplicidade de histórias de amor, enquanto se captam as tensões sociais de uma região e de um país em plena evolução da matriz agrária no sentido da industrialização e da concentração urbana – Lisboa e os seus subúrbios parece que engolem os homens que sobejam da guerra em África e da emi

gração.

A história de amor adolescente entre Luz, a órfã vinda do Norte para uma herdade da Chamusca, e Lourenço, o misterioso rapaz “de olhos de falcão e coração de toiro” por quem ela se apaixona, é-nos apresentada pelo velho maioral de toiros, a quem serve, no fim de vida, de contraponto ao seu próprio amor de juventude, pela noiva que o traiu e abandonou, e que foi o único amor e o grande desgosto da sua vida de “viúvo que nunca casou”.

 

Estes amores, romântico um e trágico o outro, confundem-se na narrativa com esse outro amor, entre a lezíria e o Tejo que a um tempo a assola e a fecunda, e que aos Povos da Borda d’Àgua traz miséria e fartura em vagas sucessivas.

 

A novela lê-se num jacto, escrita que está numa linguagem simples, acessível a um público a partir dos doze anos. Para o leitor ribatejano, tem o atractivo de personagens e cenários se situarem na região. O maioral é do Pombalinho, a sua noiva do Vale de Santarém, os amores de Luz e Lourenço passam pelas Fazendas de Almeirim, pela Valada ou pela Ilha Verde, na Ribeira de Santarém… A obra faz memória de antigas casas ganadeiras, como a Casa Terré, ou a de David Luziello Lopes, entre um sem número de pormenores regionalistas.

 

Mas a maior história de amor encontra-se, claramente, no enlevo com que o autor aborda as paisagens, os costumes, as gentes desse Ribatejo de 1971. Apesar do estilo delicado e enxuto, as páginas vibram do orgulho e do encantamento do autor pela sua terra:

 

“Eram horas da janta, e a companhia desfazia-se, cada qual partindo em demanda das sopas, para adentro da noite que, entretanto, envolvera a lezíria num deslumbre tinto de profundidades de azul, alumbrado de luar e fúlgido de estrelas… tantas estrelas! Mais cintilantes que quaisquer outras nessa noite oriental, fulguravam em Toiro as Plêiades do Sete-Estrelo”; ou “Era o canto profundo das cigarras, a essa hora despertas para o céu azul da lezíria, para o mistério fundo e telúrico da hora mais escura da noite cerrada, dessa hora em que as próprias Tágides soltam a límpida plangência do seu canto, e desatam ao vento os seus cabelos húmidos de mágoa e feridos de sal.”

 

Deste se pode dizer que é, tanto pelo fundo como pela forma, um livro bonito – para mais lindamente ilustrado pela igualmente scalabitana Prof. Doutora Clara de Brito. Fácil de ler, um enredo cuja simplicidade é apenas aparente, pois que o mistério se adensa em torno, por exemplo, das relações entre a protagonista e o marido da sua tutora, da identidade do rapaz e de um possível complot para o eliminar, ou do sucedido entre o maioral e a noiva que o traiu.

 

Mistérios que a novela sugere e deixa à imaginação do leitor resolver, semeando pistas que a cada leitor, conforme a sua própria sensibilidade e intuição, hão-de guiar para que construa, em cumplicidade com o autor, um enredo à sua medida.

 

Mistérios que encontrarão continuidade na sequela, anunciada para o final do ano, o romance histórico “Os Crimes do Maioral”, cuja acção atravessará a Santarém de 1833, capital de D. Miguel I, acompanhando as lutas entre as guerrilhas miguelistas e a situação, a Grande Guerra e a Epidemia da Pneumónica, a Revolta de Santarém em 1917 – aí entrando o maioral na história –, as Grandes Fomes de 1918 e 1919, e daí até à vaga de frio de 1971. Protagonizada pelos mesmos personagens e traçando um retrato mais extensivo, por um lado, do Ribatejo e da vida lezirã e por outro das lutas liberais e da resistência monárquica ao Salazarismo – temas porventura insuficientemente conhecidos da história do nosso país e da nossa região e que o autor trabalha minuciosamente e com autêntico rigor, com base na tradição oral, na sua vivência familiar e convívio de toda a vida com antigos combatentes da monarquia, e na sua experiência de investigador e professor universitário no domínio científico da História das Ideias Políticas.

 

NOTA BIOGRÁFICA DO AUTOR

Rui Falcão de Campos nasceu em Santarém, em 1960. Desde muito novo mostrou inclinação para a escrita: publicou os primeiros versos (nas páginas do Correio do Ribatejo), em 1968 e em 1969 viu a sua primeira peça de teatro ser levada à cena no Ateneu Cartaxense.

 

Formado em humanidades e direito, exerceu advocacia – com intervenção em casos tão mediáticos com a defesa de um dos réus absolvidos no Processo da Casa Pia, a defesa e exoneração do jornalista angolano Rafael Marques – tendo representado várias empresas do Fortune 500. Trabalhou como investigador de crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Foi ainda perito dos programas da ONU para o Desenvolvimento e para o Ambiente, tendo trabalhado em vários países africanos e nos Balcãs.

 

Foi também professor universitário, em várias universidades portuguesas e estrangeiras, ensinando, entre outras matérias, Direito Internacional e História das ideias Económicas e Políticas.

Poliglota, escreve em castelhano, catalão, francês, italiano e inglês, além do português. Tem obra publicada em francês, italiano e português. O seu livro mais recente é a colectânea de poesia “A Morte do Samurai”, publicada em 2018. Em 2017 publicou “Tra Gioia e Paura”.

 

Tem também vasta obra publicada como libretista e letrista. A banda de rock progessivo búlgara Bee in the Bonnet publicou em 2014 um disco com letras suas em francês e inglês, intitulado “In Other Words – Acoustic”. A compositora romena Luana Ioannou, titular da cadeira de Composição Musical do célebre Conservatório de Atenas – o Athenaeum – colabora regularmente com Rui Falcão de Campos, quer no domínio da música erudita, quer musicando e interpretando poemas seus em várias línguas.

 

“O Rapaz que Sorri aos Toiros – uma novela ribatejana” é o seu primeiro livro de ficção. Para o final do ano está anunciada uma sequela, na forma de romance histórico, passado entre os anos de 1833-1971, intitulado “Os Crimes do Maioral”.

 

VILA FRANCA DE XIRA: JÁ ABRIRAM AS BILHETEIRAS PARA A FEIRA TAURINA

20.09.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O mês de Outubro marca o encerramento de uma das mais participativas temporadas taurinas dos últimos anos, e em Vila Franca tudo se conjuga para uma Feira Taurina repleta de emoção e com massiva presença de público.

 

Desde a passada 2ª feira a bilheteira oficial da empresa – Tertúlia O Estoque (junto ao Mercado Municipal) – onde muitos aficionados já se deslocaram, está a dispor do público para a aquisição dos ingressos para os 3 espetáculos que se irão realizar na Centenária Palha Blanco, no período das 17:00 às 20:0 horas de 2ª a 6ª feira.

 

Poderão igualmente ser efetuadas reservas ou aquisições através do número 913 325 158, assim como através da Ticketline.pt e Tauronews.com.

 

A empresa mantém conforme anunciou no inicio da temporada o fomentar da presença de JOVENS até aos 18 anos com desconto de 50% no valor do bilhete (exclusivo aos setores 1 e 5) na corrida de domingo, dia 6 de Outubro.

 

Marque na sua agenda – Vila Franca de Xira, Dias 5, 6 e 8 de Outubro, Venha à Palha Blanco e viva a festa brava como nunca!

Praça de Toiros Palha Blanco, o Teatro das Emoções!