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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

CAMPO PEQUENO - 11/07/19 - A MARCHA DOS VETERANOS E O SOCIAL

12.07.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

 

AS FOTOS DA CORRIDA DE HOMENAGEM Á AFICIÓN AÇOREANA EM LISBOA

12.07.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

TIAGO PAMPLONA

ANA BATISTA

FILIPE GONÇALVES

MANUEL TELLES BASTOS

MIGUEL MOURA

JOÃO SALGUEIRO DA COSTA

FORCADOS AMADORES T. T. TERCEIRENSE

FORCADOS AMADORES DO RAMO GRANDE

FORCADOS AMADORES DE BEJA

 

MANUEL PIRES, UM HINO À ARTE DE BEM PEGAR TOIROS; GANADEIRO DEU VOLTA À ARENA NO 2º TOIRO

12.07.19 | António Lúcio / Barreira de Sombra

IMG_6216.JPGPraça de Toiros do Campo Pequeno – Lisboa – 11/07/19 – Corrida de Toiros

Director: Fábio Costa – Veterinário: Jorge Moreira da Silva – Lotação: 60%

Cavaleiros: Ana Batista, Filipe Gonçalves, Manuel Telles Bastos, Tiago Pamplona, Miguel Moura, João Salgueiro da Costa

Forcados Amadores: Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Ramo Grande, Beja

Ganadaria: Engº Jorge Carvalho

MANUEL PIRES, UM HINO À ARTE DE BEM PEGAR TOIROS; GANADEIRO DEU VOLTA À ARENA NO 2º TOIRO

Corrida de homenagem à afición terceirense e aos Açores, com a presença da Marcha dos Veteranos e de diversos políticos com destaque para o antigo Presidente da Região Autónoma e líder da bancada parlamentar do PS Carlos César, elementos a quem havia de aplaudir por darem a cara num espectáculo tauromáquico e não com assobios e impropérios como alguns fizeram. Não é por aí que devemos ir!

Um hino à arte de bem pegar toiros foi o momento protagonizado por Manuel Pires, cabo dos Amadores do Ramo Grande desde o instante em que colocou o barrete verde de orla vermelha na cabeça e citou com classe e garbo o toiro saído em quinto lugar. Provocou-lhe a investida e alegrou-a com a voz até à reunião que foi perfeita, fechando-se na cara e suportando alguns derrotes que o visavam sacudir e tirar da cara, com o grupo a ajudar muito bem e a parar o toiro. Momento que fez levantar o público nas bancadas e o obrigou a ir ao centro da arena depois de aplaudida volta com Miguel Moura. Foi o justo vencedor do troféu em disputa para a melhor pega, sendo o júri composto por José Potier, José Luís Gomes e Tiago Prestes.

Aliás, nas pegas viveram-se bons momentos com seis pegas todas ao primeiro intento, muito bem os forcados da cara nos cites e nas reuniões e os grupos a ajudar muito bem. Com as jaquetas da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, foram caras Francisco Matos e Luís Sousa; pelo Ramo Grande, César Pires e Manuel Pires e por Beja Mauro Lança e Guilherme Santos. Bons momentos com destaque para as duas pegas dos Amadores do Ramo Grande.

O toiro, diz-se sempre, é o elemento fundamental, o cerne da corrida e do seu comportamento depende, e muito, o êxito da mesma. E os toiros com ferro e divisa do Engº Jorge Carvalho, ganadaria a comemorar os seus cinquenta anos de existência, para além de bem apresentados e com trapio, serviram para o êxito com destaque especial para os lidados em primeiro e segundo lugares. Com mobilidade, classe e nobreza, foram colaboradores para o êxito dos toureiros sendo justificada a chamada do ganadeiro à arena após a lide do segundo, delegando na sua filha Engª Raquel Carvalho esse privilégio.

Abriu praça o cavaleiro açoreano Tiago Pamplona para confirmar a sua alternativa, o que fez com bastante desembaraço e critério de lide frente a um bom toiro. Uma actuação com bons ferros curtos e que foi brindada a Marcos Bastinhas (Joaquim Bastinhas fora seu padrinho de alternativa).

Ana Batista superou as iniciais desconfianças de quem sofrera uma violenta colhida há menos de uma semana e com um colaborador toiro foi em crescendo a sua actuação que terminou com o melhor curto da noite, saindo a cavaleira de Salvaterra sob fortes aplausos.

Filipe Gonçalves teve uma lide irregular pois recebeu bem o seu toiro com um ferro em sorte de gaiola e onde teve dois bons curtos, baixando o nível noutros e terminando com um bom par de bandarilhas depois de só ter deixado meio na primeira abordagem da sorte.

Manuel Telles Bastos é um caso de classicismo e a sua lide ficou pautada por esse critério de abordagens frontais, com alguns bons momentos. Uma actuação firme frente a um toiro mais reservado.

Miguel Moura foi autor de uma lide de muito bom timbre frente a um toiro sério e que impunha respeito. Bons curtos com batidas ao pitón contrário numa actuação bastante aplaudida pelo público.

O último toiro saiu para João Salgueiro da Costa que rubricou também uma interessante lide com alguns bons ferros, superando as dificuldades do toiro que por vezes se adiantava imenso. Boa prestação a encerrar esta boa noite de toiros.

O espectáculo foi dirigido com acerto por Fábio Costa assessorado pelo veterinário Jorge Moreira da Silva.

Texto e foto: António Lúcio