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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

ANÁLISE DA TEMPORADA 2018 DO "BARREIRA DE SOMBRA" - GRUPOS DE FORCADOS AMADORES

27.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

FORCADOS.JPGGRUPOS DE FORCADOS AMADORES

Os heróis da corrida à portuguesa, os guardiães da tradição, aqueles que merecem um enorme respeito do público por se colocarem, de peito aberto e batendo as palmas, á frente do toiro sem nada receberem em troca de uma grande pega de caras a não ser uma flor, um sorriso de uma mulher bonita. São eles que, muitas vezes, “salvam a tarde” e escutam as maiores ovações.

 

Neste ano de 2018 voltamos a ter grandes momentos com os forcados, com algumas grandes pegas, e elegemos 3, todas na Feira de Setembro na Moita, como as melhores da temporada: Fábio Silva, Marcos Prata e Manuel Pinto. Mas muitas outras houve tão boas como estas e que importa recordar depois de mostrar a nossa lista final no que a Grupos de Forcados diz respeito:

 

GRUPO DE FORCADOS

CORRIDAS

TOIROS

Santarém

7

19

Coruche

6

18

Vila Franca

6

18

Lisboa

6

17

Aposento da Moita

5

16

Alcochete

5

14

Montemor

3

12

Montijo

5

12

Caldas da Rainha

4

10

Évora

3

8

Ribatejo

4

8

Cartaxo

3

6

Coimbra

3

6

Moita

3

6

ABV Alcochete

2

5

Aposento da Chamusca

2

5

T T Montijo

2

4

Académicos de Elvas

1

3

Arruda dos Vinhos

2

3

Moura

2

3

Azambuja

2

3

Cascais

1

2

Chamusca

1

2

Monsaraz

1

2

Ramo Grande

1

2

Tomar

1

2

 

05/04/18 – Lisboa, Campo Pequeno - Seis excelentes pegas de caras  cargo dos Forcados de Santarém e de Montemor encerraram as lides. Por Santarém abriu praça Filipe Graciosa que apenas á terceira conseguiu consumar. Lourenço Ribeiro numa pega espectacular com o toiro a fazer o pino com o forcado na cara consumou ao primeiro intento, tal como António Taurino numa rija cara à 1ª no quinto da ordem. Pelos de Montemor foram caras o cabo António Vacas de Carvalho a fechar-se com determinação à primeira; Francisco Borges lesionou-se na única e dura tentativa que fez sendo emendado por João da Câmara muito bem á primeira e a encerrar praça Francisco Barreto muito bem á primeira tentativa.

 

06/05/18 – Vila Franca - Para pegar os seis “Sorraias” saltaram á arena forcados que envergaram as jaquetas de Vila Franca e de Coruche. Pelos Amadores de Vila Franca foram caras Vasco Pereira, bem à primeira, seguido por Francisco Faria à segunda e Márcio Francisco numa brutal pega de caras à 2ª com fortes derrotes e uma grande intervenção do 1º ajuda. Pelos  Amadores de Coruche foram caras Miguel Raposo, bem à 1ª, José Ferreira à segunda depois de uma primeira tentativa em que esteve enorme mas onde as ajudas não conseguiram consumar, e António Tomás numa bela pega à primeira.

 

13/05/18 – Salvaterra de Magos - Tarde de emoção em algumas das pegas de caras protagonizadas pelos Forcados Amadores de Santarém e de Coruche, com momentos verdadeiramente dignos de realce da grande alma do forcado, nomeadamente nas enormes pegas de Ruben Giovetti de Santarém no 5º e de António Tomás, de Coruche, no que encerrou praça.

 

19/07/18 – Lisboa, Campo Pequeno - Competição forte existiu entre os três Grupos de Forcados Amadores que disputavam o troféu para a melhor pega: Ribatejo, Chamusca e Cascais. O júri, composto por Jorge Faria, Nuno Mata e um elemento do Real Clube Tauromáquico deveria ter tido mais atenção ao que se passava na arena em cada pega e premiar aquela que, efectivamente, foi a pega tecnicamente mais correcta, a melhor das seis que se realizaram nesta corrida, a de Bernardo Borges dos Amadores da Chamusca ao bravo segundo da noite, citando bem, mandando na investida, recuando bem e a fechar-se com garra, muito bem ajudado por todo o Grupo.

 

28/07/18 – Caldas da Rainha - Triunfaram os três Grupos de Forcados Amadores com belas pegas de caras, todas ao primeiro intento e com as do 3º e 5º toiros a serem, em nosso entender, as melhores e de maior impacto da noite. Os Amadores de Lisboa abriram praça com uma boa pega de Pedro Gil e no 4º da noite com João Varanda também muito bem. Os Amadores de Moura tiveram na cara dos toiros os forcados Cláudio Pereira numa dura pega à 1ª e Gonçalo Borges numa pega rija e onde suportou fortes derrotes e o com o toiro a fugir ao grupo mostrando um grande par de braços. Pelos Amadores de Caldas Rainha foi para a cara do 3º toiro Lourenço Palha que também se fechou com raça e aguentou os fortes derrotes do toiro. Encerrou praça Francisco Esteves com uma boa pega.

 

26/08/18 – Arruda dos Vinhos - Três Grupos de Forcados Amadores se perfilaram na arena para pegar estes seis toiros e entre si disputarem o troféu “Junta de Freguesia de Cardosas para a Melhor Pega”, prémio que seria recolhido por Rodolfo Costa, cabo dos Amadores de Arruda dos Vinhos pela pega realizada ao terceiro toiro da corrida, a única ao primeiro intento.

 

24/08*18 – Lisboa, Campo Pequeno - Os Amadores de Vila Franca abriram praça com uma grande pega de caras por intermédio de Vasco Pereira à segunda depois de ter estado enorme e aguentado uma barbaridade na primeira tentativa. Márcio Francisco consumou à segunda uma boa cara sendo que na primeira tentativa o toiro deu um violento derrote lateral que não o deixou fechar-se. E para encerrar com chave de oiro, Francisco Faria com uma excelente pega á primeira e tecnicamente perfeita, com o grupo a ajudar bem.

 

02/09/18 – Montemor-o-Novo - Em grande momento de forma, os Amadores de Montemor tiveram uma tarde em grande com uma mão cheia de grandes pegas, com os forcados de cara muitíssimo bem e com os ajudas a cumprirem a sua missão, fechando rapidamente e com coesão, para permitir também a vistosidade de algumas delas. Abriu praça o cabo António Vacas de Carvalho com uma boa cara ao segundo intento. Francisco Borges, muito bem a citar, a recuar e a fechar-se com decisão numa rija cara à 1ª tal como Manuel Ramalho no terceiro da ordem. Na segunda metade da corrida, António Calça e Pina fechou-se facilmente ao primeiro intento com o toiro a viajar com a cara por baixo. João da Câmara fechou-se com decisão à primeira e Francisco Barreto encerrou praça com outra rija pega de caras à segunda tentativa.

 

11/09/18 – Moita - O quarto da ordem foi superiormente pegado por Fábio Silva, muito bem a citar de largo, a mandar na investida, a recuar e a fechar-se no momento certo suportando depois alguns derrotes mas a superar-se com imensa garra e o grupo a ajudar bem.

 

13/09/18 – Moita - Prova superada com valor e galhardia pelos Forcados Amadores do Aposento da Moita. Pegar sete toiros em solitário é obra e o resultado não podia ser mais positivo. Cinco grandes pegas à  1ª, uma à segunda  e outra á terceira, por intermédio de José Maria Bettencourt, muito bem a abrir praça com uma rija pega; Marcos Prata numa pega espectacular à 1ª suportando vários derrotes; João Ventura muito bem ao primeiro intento; Leonardo Mathias numa rija intervenção à segunda com boa intervenção do 1º ajuda. Seguiram-se  Bernardo Cardoso, muito bem à primeira, despedindo-se das arenas tal como o 1º ajuda José Maria Ferreira; Martim Afonso de Carvalho também numa boa pega de caras à 1ª; e João Gomes a encerrar para com uma pega à 3ª tentativa.

 

14/09/18 – Moita - Pelos Amadores de Alcochete (…)  Manuel Pinto na pega da noite à 1ª e a fechar com chave de oiro esta corrida.

 

23/09/18 – Montijo - pelos Amadores de Tomar foram caras Vasco Freire numa vistosa pega à 1ª e Hélder Parker também à 1ª numa grande pega e que seria declarada, justamente, a melhor da corrida.

 

09/10/18 – Vila Franca- Noite de glória para os Amadores de Vila Franca. Não é todos os dias que se coloca um ponto final numa carreira brilhante como foi a de Ricardo Castelo enquanto forcado e enquanto cabo dos Forcados Amadores de Vila Franca. Uma grande pega de caras a abrir praça, volta emotiva com estrondosa ovação após ter entregue a jaqueta de cabo a Vasco Pereira. Obrigado Ricardo Castelo por tantos e tão grandes momentos. Vasco Pereira foi desfeiteado algumas vezes pelo segundo da noite mas consumou, mais em curto, com eficácia ao quarto ou quinto intento. Seguiram-se Francisco Faria bem à 1ª, David Moreira também à 1ª, Márcio Francisco à 2, e Rui Godinho à primeira, sempre com muita coesão nas ajudas.

 

14/10/18 – Caldas da Rainha - Pelo Grupo de Caldas da Rainha António Cunha com uma rija pega à segunda tentativa, seguido por Lourenço Palha que aguentou barbaridades e consumou à segunda e no último da corrida foi para a cara Duarte Manuel que consumou facilmente à primeira.

ANÁLISE DA TEMPORADA 2018 DO "BARREIRA DE SOMBRA" - NOVILHEIROS E ASPIRANTES

26.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

MATADORES E NOVILHEIROS-1.JPGNOVILHEIROS E ASPIRANTES

Apesar do panorama taurino português estar muito mais virado para o toureio a cavalo, foi possível assistir a várias novilhadas e festivais onde predominou o toureio a pé e onde houve alguns bons momentos a começar por Mourão e a terminar em Vila Franca de Xira. Vimos actuar um total de 22 novilheiros e aspirantes de onde se destacaram João D’Alva, Filipe Martinho e Duarte Silva, estes dois últimos as revelações da temporada.

 

A nossa listagem ficou assim ordenada:

NOVILHEIROS

CORRIDAS

TOIROS

João D'Alva

5

5

Rui Jardim

5

5

Duarte Silva

3

3

Filipe Martinho

3

3

Luis Silva

2

2

Sérgio Nunes

2

2

Alfonso Cadaval

1

2

Angel Jiménez

1

2

Emilio Silvera

1

2

Alejandro Rivera

1

1

Alvaro Burdiel

1

1

Borja Ximelis

1

1

Cayetano López

1

1

Cuqui

1

1

Diogo Peseiro

1

1

Jesus Rivero

1

1

Joan Marin

1

1

Jordi Pérez

1

1

Juanito

1

1

Leonardo Passareira

1

1

Manuel Perera

1

1

Miguel Muñoz

1

1

 

João D’Alva e Rui Jardim foram aqueles que mais vezes e mais reses vimos lidar: cinco cada um. Depois deles as revelações Filipe Martinho (Moita) e Duarte Silva (Vila Franca) e um lote de cinco outros novilheiros a quem vimos lidar duas reses: Luís Silva e Sérgio Nunes e os espanhóis Alfonso Cadaval, Angel Jiménez e Emilio Silvera, os três numa novilhada muito interessante em Sevilha.

 

É importante que as Escolas e as empresas, com o apoio dos ganadeiros, mantenham o Ciclo de Novilhadas que tem proporcionado a estes jovens darem a conhecer-se.

FEIRA NACIONAL DO CAVALO - GOLEGÃ - FALTAM 7 DIAS - O PROGRAMA

26.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

cartaz_fnc2018.jpg

 

2 DE NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA| FRIDAY

HIPPOS GOLEGÃ / CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE DESPORTOS EQUESTRES

08h00 - Concurso Nacional Especial de Saltos de Obstáculos | Show Jumping | Provas de 1.00m a 1.30m

15h30 - Concurso de Atrelagem Nacional (CAN 2*) – Prova de Ensino | Horse Driving National Competition

CAMPO DE TÉNIS

9h00 - XXI Open Golegã FNC | Tennis Open

ARNEIRO DA FEIRA | SHOWGROUND

10h00 - Taça de Portugal de Equitação de Trabalho – Prova de Ensino|Working Equitation National Cup – Dressage Test

22h00 - Espectáculo Equestre – Alma Ribatejana (Recriação Histórica da Vida nos Campos do Ribatejo) com

a presença do Rancho Folclórico da Golegã | Equestrian Show

CASA-ESTÚDIO CARLOS RELVAS

16h00 - Exposição de Fotografia "Hospital Miguel Bombarda 1968" de Dr. José Andrade Fontes, Médico e

Criador de Cavalos | Exhibition

 

3 DE NOVEMBRO | SÁBADO| SATURDAY

HIPPOS GOLEGÃ / CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE DESPORTOS EQUESTRES

09h00 - Concurso Nacional Especial de Saltos de Obstáculos | Show Jumping | Provas de Escolas e de 1.00 m a 1.30 m

CAMPO DE TÉNIS

09h00 - XXI Open Golegã FNC | Tennis Open

ARNEIRO DA FEIRA | SHOWGROUND

09h00 - Taça de Portugal de TREC – POR – Prova de Orientação – Partida | TREC Guidance Portuguese Cup

15h00 - Taça de Portugal de Equitação de Trabalho – Prova de Maneabilidade | Portuguese Cup Working

Equitation

21h30 - Concurso Nacional Especial de Saltos de Obstáculos – Potência (Prova das 6 barras)

III Troféu Pedro Faria | Show Jumping

QUINTA DA LABRUJA

14h00 - Concurso de Atrelagem Nacional (CAN 2*) – Prova de Maratona | Horse Driving Competition –

Marathon

EQUUSPOLIS

18h00 - Abertura da Exposição de Pintura “Atmosphere”, de Frédérique Lavergne | Open Painting Exhibition

RUA D. AFONSO HENRIQUES, 69

19h00 – Abertura da Exposição de Pintura "Tentações Ribatejanas", de Sabine Marciniak | Open Painting

Exhibition

 

4 DE NOVEMBRO | DOMINGO| SUNDAY

HIPPOS GOLEGÃ / CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE DESPORTOS EQUESTRES

09h00 - Concurso Nacional Especial de Saltos de Obstáculos | Show Jumping | Provas de Escolas e de 1.00 m a 1.30 m

QUINTA DA LABRUJA

09h00 - Taça de Portugal de TREC – MA (Medição de Andamentos) | TREC Measurement and Movements

Portuguese Cup

11h00 - Taça de Portugal de TREC – PTV (Percurso em terreno variado) | TREC Portuguese Cup

CAMPO DE TÉNIS

09h00 - XXI Open Golegã FNC | Tennis Open

ARNEIRO DA FEIRA | SHOWGROUND

11h00 - Concurso de Atrelagem Nacional (CAN 2*) – Prova de Cones | Horse Driving National Competition

Entrega de Prémios do CAN 2* | Prize Giving

15h30 - Taça de Portugal de Equitação de Trabalho – Prova de Velocidade | Speed Test of Working

Equitation Portuguese Cup

Entrega de Prémios Taça de Portugal Equitação de Trabalho | Working Equitation Prize Giving

 

6 DE NOVEMBRO | TERÇA-FEIRA| TUESDAY

HIPPOS GOLEGÃ / CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE DESPORTOS EQUESTRES

10h00 - Concurso de Dressage Nacional – Prova P2, E2 e M2 | National Dressage Competition

10h00 - Campeonato Nacional Inter Escolar – Prova de Ensino | Inter Schools Championship – Dressage Test

15h00 - Concurso de Dressage Nacional – Prova C2 | National Dressage Competition

PICADEIRO LUSITANUS

21h00 - Campeonato Nacional Inter Escolar – Prova de Volteio Artístico | Inter Schools Championship –

VoltigeTest

 

7 DE NOVEMBRO | QUARTA-FEIRA| WEDNEDAY

HIPPOS GOLEGÃ / CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE DESPORTOS EQUESTRES

10h00 - Concurso de Dressage Nacional – Prova P3, E3 e M3 | National Dressage Competition

15h00 - Concurso de Dressage Nacional – Prova C3 e S. Jorge | National Dressage

ARNEIRO DA FEIRA | SHOWGROUND

10h00 - Campeonato Nacional Inter Escolar – Prova de Saltos de Obstáculos | Inter Schools Championship – Jumping

Test

17h00 - Prova de Equitação à Portuguesa – Prova Nível B e A | Portuguese Equitation Competition

19h30 - Campeonato Nacional Inter Escolar – Entrega de Prémios | Inter Schools Championship – Prize Giving

21h30 - Troféu Marquês de Marialva – Concurso de Dressage Nacional – Provas livres com música

Nível Internacional (Free-Style) | National Dressage Competition

QUINTA DA LABRUJA

14h30 - Campeonato Nacional Inter Escolar – Prova de Corta Mato por Equipas |ISC Crosse Country

Test by Teams

 

8 DE NOVEMBRO | QUINTA - FEIRA| THURSDAY

ARNEIRO DA FEIRA | SHOWGROUND

LIX Concurso Nacional de Apresentação do Cavalo de Sela FNC e XX Concurso Nacional de Apresentação do Cavalo de Sela da Feira Internacional do Cavalo Lusitano

10h00 - Poldros de 3 anos, apresentados à mão | 3 Yr. Old Colts (Presented By Hand)

14h00 - Cavalos de 4 anos, apresentados montados | 4 Yr. Old Horses (Presented

Under Saddle)

16h30 - Cavalos de 5 anos ou mais, apresentados montados | Stallions (Presented

Under Saddle)

Entrega de prémios no final de cada Classe | Prize Ceremony aftereach Class

19h00 - Desfile na Manga | Passeio dos Cavaleiros Tauromáquicos

22h00 - Apresentação da Escola Portuguesa de Arte Equestre (EPAE) | Portuguese

School of Equestrian Art

 

9 DE NOVEMBRO | SEXTA-FEIRA| FRIDAY

ARNEIRO DA FEIRA | SHOWGROUND

10h00 - Final do Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho – Prova de Ensino |

Working Equitation National Championship – Dressage Test

19h00 - Apresentação do Pónei da Terceira | Terceira Poney Presentation

21h30 - Espectáculo Equestre do Centro Equestre da Lezíria Grande | Equestrian Show

HIPPOS GOLEGÃ / CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE DESPORTOS EQUESTRES

15h00 - Final do Campeonato Combinado de Maratona – 1ª Mão | Horse Driving Combinad

Marathon Competition

 

10 DE NOVEMBRO | SÁBADO| SATURDAY

HIPPOS GOLEGÃ / CENTRO DE ALTO RENDIMENTO DE DESPORTOS EQUESTRES

08h00 - Concurso de Resistência Equestre – Partida | Departure Endurance Competition

10h00 - Final do Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho | Working Equitation National

Championship – ManeabiltyTest

PALÁCIO DO PELOURINHO

12h00 - Abertura da Galeria Prof. Doutor J. Vassalo Pereira | Open Painting Exhibition

ARNEIRO DA FEIRA | SHOWGROUND

11h00 - Final do Campeonato Combinado de Maratona – 2ª Mão | Horse Driving Combinad Marathon

Competition

Podium dos Campeões de Combinado Maratona | The Champions Podium

15h00 - Final do Concurso da XLIII Feira Nacional do Cavalo e da XX Feira Internacional do Cavalo

Lusitano – Campeão de Campeões da Raça Lusitana | Official Award Ceremony of the 2018 Fair /

Champion of the Champions

Homenagem ao Presidente de Honra do LIX Concurso Nacional de Apresentação do Cavalo de

Sela FNC e XX Concurso Nacional de Apresentação do Cavalo de Sela da Feira Internacional do

Cavalo Lusitano – Exmo. Senhor Sylvain Massa | Tribute

16h30 - Meias-Finais do Torneio Ibérico de Horseball | Horseball Tournament

18h00 - Associação Nacional de Turismo Equestre - ANTE

Apresentação do Livro “A Inglesa e o Marialva – Um amor na arena”, de

Clara Macedo Cabral | Ed. Casa das Letras | Book Presentation

18h30 - Apresentação da Associação do Cavalo de Raça Luso-Árabe | Luso Árabe Presentation

19h15 - Entrega de Prémios do Concurso de Resistência Equestre | Endurance Competition Prize Giving

19h30 - Prémios Golegã – Distinção à Excelência Equestre | Golegã Awards – Distinction of Equestrian

Excellence

20h00 - Reconhecimento e Agradecimento às Equipas Portuguesas presentes nos Jogos

Equestres Mundiais WEG | Tryon 2018 | Acknowledgment of the Portugueses Teams presented in

the WEG

22h30 - Cavalhadas – Prova de Perícia e Destreza | Mounted Games - Skill and Expertise Test

 

11 DE NOVEMBRO | DOMINGO| SUNDAY . DIA DE SÃO MARTINHO

PORTA DE FERNÃO LOURENÇO

12h30 - Partida do Cortejo dos Romeiros de São Martinho | Procession of Saint Martin’s Pilgrims

IGREJA MATRIZ

13h00 - Bênção dos Romeiros de São Martinho | Blessing of the Saint Martin’s Pilgrims

ARNEIRO DA FEIRA | SHOWGROUND

13h30 - Chegada do Cortejo dos Romeiros à Capela de São Martinho | Arrival of Saint Martin’s Pilgrims

14h30 - Final do Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho – Prova de Velocidade

(Cavaleiros Consagrados e Masters) | Working Equitation National Championship – Speed Test

Podium dos Campeões Nacionais de Equitação de Trabalho | The Champions Podium

17h30 - Final do Torneio Ibérico de Horseball | Horseball Tournament Finals

ANÁLISE DA TEMPORADA 2018 DO "BARREIRA DE SOMBRA" - OS MATADORES DE TOIROS

25.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

MATADORES E NOVILHEIROS.JPG

MATADORES DE TOIROS

Em Portugal, quase desde sempre e salvo raras e contadas excepções, o toureio a pé vive amputado de duas das suas mais importantes sortes: a de varas e a de matar. E os toureiros têm de lidar toiros com idade e com peso, que isso de trapio é muito subjectivo e muita gente confunde peso e tamanho com trapio, ultrapassando essas duas fases importantíssimas em qualquer lide a pé. E já agora permitam-me um preciosismo mas que poderá ser também pedagógico: o toureio a pé é aquele que é executado pelos matadores de toiros e novilheiros. Dizer-se que é toureio apeado é um erro pois para se estar apeado havia primeiro que estar montado, certo?

 

Em termos gerais assistimos – Barreira de Sombra/António Lúcio -  a um número idêntico ao dos últimos anos no que ao toureio a pé se refere, pois foram 22 entre corridas com matadores, mistas, novilhadas e festivais representando cerca de 45% do total dos espectáculos a que assistimos.

 

Bons momentos de toureio, duas broncas como há muito se não via (Lisboa na corrida de Morante e  Manzanares) e a “Palha Blanco” em Vila Franca a destacar-se com 4 espectáculos onde houve toureio a pé e Lisboa, Campo Pequeno, onde assistimos a 3 desses espectáculos. Mourão marcou o arranque da temporada e com fortíssima componente de toureio a pé, algum dele de muita qualidade como foi o caso do matador “Cuqui de Utrera”.

 

A nossa lista da temporada no que a matadores de toiros diz respeito ficou assim ordenada:

MATADORES

CORRIDAS

TOIROS

Nuno Casquinha

4

8

António João Ferreira

2

4

Manuel Dias Gomes

2

2

António Ferrera

1

2

Enrique Ponce

1

2

Ginés Marin

1

2

José Maria Manzanares

1

2

Juan José Padilla

1

2

Manurel Escribano

1

2

Morante de la Puebla

1

2

Octávio Chacon

1

2

Pepe Moral

1

2

Cuqui de Utrera

1

1

Curro Diaz

1

1

El Cid

1

1

Israel Lancho

1

1

Joaquin Galdós

1

1

Juan Leal

1

1

Pablo Aguado

1

1

José Garrido

1

1

 

Nuno Casquinha e António João Ferreira são, claramente, os triunfadores. Pelos toiros que lidaram, pelo seu pundonor e garra colocados em cada tarde e em cada toiro, merecem o respeito dos aficionados e deveriam ver mais portas a abrirem-se e a terem maiores e melhores oportunidades. Manuel Dias Gomes deixou-se ver em dois festivais e não toureou ao longo da temporada a não ser já no final no festival de Vila Boim.

 

Manzanares e Morante escutaram sonoras broncas em Lisboa frente aos toiros de Paulo Caetano, enquanto que Padilla se despediu com mais uma saída em ombros. Octávio Chacón teve uma boa lide frente ao bom sexto toiro de Murteira Grave em Abiul.

 

 Vejamos então o que escrevemos sobre o toureio a pé.

 

04/02/18 – Mourão - Em segundo lugar exibiu-se um dos triunfadores maiores da tarde: Curro Díaz. Excelentes foram as verónicas, com o público a fazer ouvir os seus olés e a rematar com duas boas meias verónicas. Na faena de muleta, o diestro de Linares conseguiu boas tandas de derechazos e uma de naturais, correndo bem a mão, ligando como mandam as regras e rematando com passes por baixo com pintureria. Momentos que começaram a aquecer o ambiente nas bancadas onde uma gélida aragem fazia das suas.

E para aquecer, nada melhor que bater palmas, fazer ouvir olés, vibrar com o bom toureio. Foi o que aconteceu com a lide do terceiro da tarde a cargo de Manuel Jesus “El Cid”. Bem de capote a lancear por verónicas rematadas de meia de cartel. A faena de muleta, muito aplaudida, começou com passes por baixo por ambos os pitóns e com o eral a meter-se um pouco pelo lado direito. Mas aí começou o toureiro a impor-se, obrigando-o a passar e desenhando depois uma excelente série de naturais, largos, templados, profundos. E mesclando as séries, ora pelo lado direito ora ao natural, El Cid conseguiu os mais quentes momentos da tarde, não faltando passes de trincheira e de peito nos remates e ainda uns molinetes antes de rematar a sua bela faena com mais duas séries por ambos os pitóns. Duas aclamadas voltas à arena e triunfo maior.

 

25/04/18 – Sobral de Monte Agraço - Manuel Dias Gomes esteve francamente bem de capote, á verónica, mãos bastante baixas. O toureio de muleta foi de bom corte por ambos os pitóns, passes bem desenhados, alguns de muito boa nota mas com o novilho a não repetir como se exigia e apesar da sua nobreza, não teve transmissão.

João Silva “Juanito” foi uma bela surpresa pela positiva, pela atitude que teve diante do novilho, impondo-se de forma clara quer nos lances de capote, algumas verónicas foram boas, quer na forma como desenhou  a faena de muleta com bons passes por ambos os pitóns, remates pintureros e algum improviso que caiu bem. Em bom momento.

 

08/07/18 – Vila Franca de Xira - Nuno Casquinha voltou a triunfar na sua terra, com atitude e decisão, metendo-se nas faenas de muleta com muita garra e bom toureio. No seu primeiro lanceou á verónica e cravou 3 pares de bandarilhas, o último num arriscado quiebro. Faena de muleta de muito boa nota com destaque para duas séries de naturais de muito valor, correndo bem a mão, rematando bem os muletazos. Pelo lado direito foi menos cumpridor o toiro e o matador de Vila Franca descarou-se com ele, obrigando-o a investir. No que encerrou praça voltou a repetir a dose e a gter, de novo, o público consigo. Um início de capote com uma larga afarolada de joelhos, verónicas, chicuelina e larga de remate. Partilhou bandarilhas com Pedro Gonçalves que sofreu uma voltareta na saída do par de bandarilhas e Nuno deixou dois bons pares. A faena de muleta teve voos mais altos ao tourear ao natural, com muito valor e qualidade e que o público voltou a premiar. A atitude de Casquinha valeu-lhe um triunfo sério que, exige-se, tenha como resultado maior número de corridas contratadas.

 

02/08/18 – Lisboa, Campo Pequeno - António João Ferreira, que esteve bem de capote em ambos os toiros, foi o autor da melhor faena da quente noite, precisamente frente ao quinto da ordem e que teve mobilidade, codícia e recorrido. A faena teve uns quantos derechazos de muito boa nota, correndo bem a mão e meia dúzia de naturais que foram aplaudidos. Foi uma faena de muito interesse para o aficionado. E Ferreira cumpriu frente ao segundo da ordem que lhe permitiu uma faena com algum interesse.

 

05/08/18 -  Abiul - Octávio Chacón cumpriu de capote nos seus dois toiros e escutou bronca no primeiro por não ter bandarilhado. A faena ao seu primeiro teve alguns bons muletazos pelo lado direito, por onde baseou quase na totalidade o seu labor e uns naturais de muita classe mas a que não deu continuidade. Contudo, quando começou a faena de muleta ao bravo e nobre sexto da ordem, de joelhos em terra, percebeu rapidamente as excelentes investidas do “112” e aproveitou então para se relaxara e tourear com profundidade por ambos os pitóns, com o novilho-toiro a investir humilhado, focinho pelo chão, pendente apenas e só dos voos da rubra flanela que o matador espanhol bem soube manejar. Uma grande actuação frente a um novilho-toiro de volta á arena.

 

11/09/18 – Moita - Reapareceu e em bom plano o matados espanhol Manuel Escribano. Boas prestações com o capote e as bandarilhas e uma faena de muleta de elevado quilate frente ao bom segundo toiro da tarde. Quer pelo lado direito quer pelo lado esquerdo, sucederam-se os passes com imensa qualidade, largos e profundos, com sabor e com saber. Aproveitou ao máximo as qualidades do toiro e concebeu uma excelente faena de muleta. No quinto da ordem, que exigia um pouco mais e não repetia as investidas com tanta qualidade, voltou a estra bem e a proporcionar bons momentos aplaudidos pelo público.

Nuno Casquinha que foi volteado de má forma num quite de capote no toiro de Escribano apresentou-se em bom plano no seu primeiro quer de capote quer com as bandarilhas. Boa faena de muleta, metendo bem o toiro na rubra flanela, correndo bem a mão para que os passes tivessem outra e melhor expressão. Entendeu bem o toiro e sacou-lhe o melhor partido. Voltou a estar bem no que encerrou praça e ao qual sacou meritória faena de muleta.

 

20/09/18 -Lisboa, Campo Pequeno - Juan José Padilla também não teve toiros para se poder relaxar e tourear como sabe e que o público mais exigente e conhecedor também aplaude. A ambos os toiros faltou bravura, codícia e recorrido. E o que falta aos toiros coloca-o Padilla. Recebeu o primeiro com uma larga afarolada de joelhos e algumas verónicas. A faena de muleta começou-a por baixo, joelho flectido, alargando ao máximo a viagem em muletazos largos procurando interessar o toiro, algo que repetiria no segundo. Ambas as faenas foram baseadas na mão direita, a primeira mais larga que a segunda, não deixando de ter acontecido uma voltareta de permeio. Toureio de cercanias, desplantes e público rendido a Padilla. Duas voltas em cada toiro e saída em ombros!

 

30/09/18 – Vila Franca de Xira - Triunfou, claramente, o toureio a pé. E António João Ferreira foi um dos triunfadores da tarde pois a sua primeira faena, a um toiro que exigia bastante e perante o qual esteve bem de capote e muito bem de muleta, com boas séries, aproveitando da melhor forma o bom pitón esquerdo do terceiro da tarde, fazendo soar os olés e dando mais um grito, um toque de atenção para as empresas. Meteu e embarcou bem o toiro nos voos da muleta, mandando, templando e procurando que a rês não derrotasse na muleta, levando-o bem por baixo em muletazos que também tiveram profundidade. No seu segundo, que não teve qualidade, esforçou-se por sacar os passes, sem a desejada ligação pois a rês saía solta dos muletazos. Uma actuação em que mostrou garra e vontade de agradar.

Nuno Casquinha entrou na competição com o seu colega, logo em quites, cumprindo em ambos os toiros com bons lances de capa e triunfou também. Preencheu bem os tércios de bandarilhas, melhor o primeiro, com um bom par a quarteio e o terceiro num ajustado quiebro. Boa faena de muleta a que registamos no quarto da tarde, uma faena onde houve uma excelente série de derechazos bem ligados em redondo e depois, recreando-se e a gosto, naturais com a mão direita e naturais com a mão esquerda como é usual e que fizeram soar as ovações e os olés. A sua segunda actuação também foi de bom nível e no conjunto tornam-no no triunfador da tarde. Bons momentos pelos dois pitons em faena onde foi visível a sua entrega e o seu placeamento.

 

ANÁLISE DA TEMPORADA 2018 DO "BARREIRA DE SOMBRA" - CAVALEIROS DE ALTERNATIVA (2)

24.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

OS RESTANTES CAVALEIROS QUE VIMOS ACTUAR EM 2018

Gilberto Filipe

5

6

David Gomes

4

5

Diego Ventura

2

5

Marcos Bastinhas

3

5

Vitor Ribeiro

3

5

Parreirita Cigano

4

4

Marco José

2

4

 

Sete cavaleiros compõem este grupo e vimo-los lidar entre 4 e 6 toiros. David Gomes tornou-se cavaleiro de alternativa em Vila Franca numa prova bem superada; Gilberto Filipe manteve o seu estatuto num ano em que se sagrou campeão do Mundo de Equitação de Trabalho; Diego Ventura com um enorme triunfo em Salvaterra de Magos. Marcos Bastinhas andou bem em Elvas, Vitor Ribeiro melhor na Moita que em Montemor; Parreirita Cigano num ano em que teve algumas dificuldades para se impor e Marco José, um veterano que teve alguns bons momentos.

Sónia Matias

3

3

Rui Fernandes

2

3

Andrés Romero

2

3

Duarte Pinto

2

3

Marcelo Mendes

3

3

Miguel Moura

3

3

Gonçalo Fernandes

2

2

Salgueiro da Costa

2

2

João Moura  

2

2

Titio Semedo

1

2

Verónica Cabaço

1

1

Paulo Caetano

1

1

Joaquim Bastinhas

1

1

Rui Salvador

1

1

 

Com 3 ou menos toiros lidados nas corridas a que assistimos, um conjunto de 14 cavaleiros. Dos que vimos lidar 3 toiros, Rui Fernandes e Duarte Pinto foram os mais destacados com Miguel Moura a assinar também bons momentos. Marcelo Mendes teve uma boa passagem pelo Campo Pequeno praça onde Sónia Matias não foi feliz.

Quatro outros cavaleiros lidaram 2 reses: Gonçalo Fernandes e Salgueiro da Costa a destacarem-se e João Moura e Tito Semedo a manterem o estatuto conquistado.

E daqueles que vimos apenas uma vez e frente a um toiro, o destaque vai para as lições de cátedra de dois grandes mestres: Paulo Caetano e Joaquim Bastinhas em Elvas. Momentos que perdurarão na memória.

 

 

 

 

 

ANÁLISE DA TEMPORADA 2018 DO "BARREIRA DE SOMBRA" - CAVALEIROS DE ALTERNATIVA

23.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

CAVALEIROS.JPG

A listagem completa dos cavaleiros de alternativa e rejoneadores que vimos actuar em 2018, num total de 31 artistas é encabeçada por Francisco Palha, seguido por Luís Rouxinol, António Ribeiro Telles e Filipe Gonçalves, conforme quadro seguinte:

CAVALEIROS DE ALTERNATIVA

CORRIDAS

TOIROS

Francisco Palha

13

21

Luís Rouxinol

13

19

António Ribeiro Telles

11

18

Filipe Gonçalves

11

17

Luís Rouxinol Jr

9

12

João Telles Jr

6

12

Ana Batista

6

11

João Moura Jr

4

8

Manuel Telles Bastos

6

7

Moura Caetano

4

7

Gilberto Filipe

5

6

David Gomes

4

5

Diego Ventura

2

5

Marcos Bastinhas

3

5

Vitor Ribeiro

3

5

Parreirita Cigano

4

4

Marco José

2

4

Sónia Matias

3

3

Rui Fernandes

2

3

Andrés Romero

2

3

Duarte Pinto

2

3

Marcelo Mendes

3

3

Miguel Moura

3

3

Gonçalo Fernandes

2

2

Salgueiro da Costa

2

2

João Moura  

2

2

Titio Semedo

1

2

Verónica Cabaço

1

1

Paulo Caetano

1

1

Joaquim Bastinhas

1

1

Rui Salvador

1

1

Vimos actuar 29 cavaleiros de alternativa e 2 rejoneadores no decurso da temporada de 2018, sendo que os casos da reaparição por uma noite de Paulo Caetano e Joaquim Bastinhas na sua segunda aparição em 2018 se revelaram momentos únicos e inesquecíveis pelas lições de cátedra que deram em Elvas a 22 de Setembro e que o “Barreira de Sombra” não quis deixar de acompanhar ao momento no Coliseu de Elvas.

 

Mas esta longa lista está encabeçada pelo triunfador da temporada, Francisco Palha, que vimos actuar 13 vezes e lidar 21 toiros e que teve vários momentos de grande nível, motivo pelos quais não foi difícil elegè-lo como o triunfador da temporada. A forma como aborda as sortes, aqueles ferros de fazer “parar o tempo e os corações” como aconteceu em Caldas da Rainha e em Vila Franca de Xira marcaram a temporada. Aqui ficam excertos do que escrevemos nas crónicas desses espectáculos.

 

FRANCISCO PALHA

24/03/18 – Santarém 

Para encerrar praça esteve Francisco Palha e com ele os momentos mais emotivos da fria tarde. Um excelente primeiro comprido em sorte de gaiola e o último curto a atacar bem o toiro e a aguentar quando este saiu de tábuas para cravar em todo o alto. Um grande final.

 

13/05/18 – Salvaterra de Magos 

Francisco Palha atravessa um excelente momento e a sua forma irreverente mas dentro dos melhores conceitos de toureio pode alcandorá-lo a um plano cimeiro na lusitana tauromaquia equestre. Arrisca, pisa terrenos que não são fáceis, compromete-se e às montadas e leva emoção ás bancadas. Foi assim em Salvaterra de Magos frente ao seu primeiro, de Canas Vigoroux, que teve alguma qualidade, mas sobre o mansote, bregando com critério e deixando alguns ferros que foram fortemente aplaudidos.

 

08/07/18 – Vila Franca de Xira

O triunfo da tarde teve a assinatura de Francisco Palha. Decidido, pisando terrenos de compromisso com um toiro que sempre procurou tábuas, decidiu atacá-lo nos seus terrenos e onde tinha arreões de manso. A ferragem curta foi de emoção em cada farpa que colocou, a atacar e com pouco espaço sempre para sair das sortes, o que conseguiu, com destaque para o quarto curto. Quis repetir e o toiro alcançou-o com um derrote forte na anca direita, sacando-o da sela e projectando-o para o lado oposto, felizmente sem consequências. Voltou a montar e rematou com outro bom ferro e o público de pé. Deu duas justíssimas voltas à arena.

15/08/18 – Caldas da Rainha  

Não deixou margem para dúvidas. Pela atitude, pelos terrenos pisados, por alguns grandes ferros e um outro do “outro Mundo” e que fez levantar o público das bancadas tal a verdade colocada na abordagem da sorte, no marcar dos tempos, na entrada portentosa ao pitón contrário, por como a montada se arredondou na sorte e permitiu a cravagem ao estribo e o remate como mandam os cânones. Foi o “grito do Ipiranga” de Francisco Palha e quem não souber o significado da expressão, pois que procure nos compêndios de História ou no google que está tão na moda!!!

Francisco Palha atravessa um momento muito importante para a sua carreira. Como referi na introdução a esta crónica, o 15 de Agosto em Caldas da Rainha foi o seu “grito do Ipiranga” e marca uma afirmação clara na candidatura ao pódio e ao primeiro lugar entre os seus pares. Bregou com classe, cravou bem a ferragem, pisou terrenos de compromisso frente a um manso que pediu o bilhete de identidade. Uma lide em crescendo e que teve no 4º curto um ferro do “outro Mundo” pela abordagem de largo, encurtando as distâncias provocando o toiro que apenas em curto e nos tércios se decidiu por uma investida forte e com a montada a aguentar essa entrada ao pitón contrário e a sair da sorte bem arredondada permitindo um ferro único.

 

16/08/18 – Arruda dos Vinhos 

Mas seria frente ao 5º, outro manso, de arreões, da ganadaria de Santa Maria que teria os seus melhores momentos, com alguns ferros de muito boa execução e terminando com outro de bastante mérito em sorte a sesgo. Venceu  o troféu “Junta de Freguesia de Arruda dos Vinhos para Melhor lide”.

 

13/09/18 – Moita 

Francisco Palha está imparável. O segundo comprido, o melhor da noite, em viagem de largo, a provocar a investida do toiro foi o prólogo para uma série de quatro curtos, todos de muito valor, a provocar o toiro e a ir ao seu encontro provocando-lhe a saída de tábuas e cravando ferros que fizeram o público levantar-se das bancadas.

 

07/10/18 – Vila Franca de Xira 

Francisco Palha recebeu bem o bravo São Torcato. Depois dos compridos que foram bons, a série de curtos foi em crescendo, com uma boa brega, sortes frontais bem desenhadas e os dois últimos curtos a fazer parar o relógio e os corações. Momentos importantes de uma das melhores lides de Palha em 2018 frente a um toiro que mereceu volta á arena e chamada do ganadeiro dando o cavaleiro 2 aplaudidas voltas á arena.

 

LUÍS ROUXINOL

Em segundo lugar no nosso ranking da temporada 2018 no que a cavaleiros de alternativa diz respeito, ficou Luís Rouxinol, um valor seguro, um cavaleiro que dá sempre tudo em cada lide para triunfar. Um caso sério. Das crónicas que fizemos, aqui deixamos alguns excertos onde se referem as lides de Luís Rouxinol.

 

06/05/18 – Vila Franca de Xira

Luís Rouxinol lidou bem o seu primeiro, com boas preparações, bons ladeios, deixando o toiro colocado para a cravagem da ferragem, destacando-se nos terceiro e quarto entrando bem de frente. No que foi quinto e que se arrancava de qualquer lado mas sem aquela convicção, sem aquela acometividade que dá emoção, deixou bons ferros e rematou com palmitos que o público aplaudiu.

 

30/06/18 – Montijo

Luís Rouxinol não deixa créditos por mãos alheias e esteve muito bem nas preparações e nos remates onde houve bons momentos como, aliás, haveria na cravagem da ferragem rematada com um bom par de bandarilhas, entre fortes aplausos. Uma boa actuação de Rouxinol.

 

19/07/18 – Lisboa, Campo Pequeno

No capítulo das lides a cavalo, podemos afirmar que Luís Rouxinol se apresentou com ganas de triunfo e que esteve melhor no segundo do sue lote. Um bom par de bandarilhas e bons remates foram o culminar de uma prestação com a chancela do cavaleiro de Faias, Pegões.

 

28/07/18 – Caldas da Rainha

Luís Rouxinol não perde nem a feijões e esse seu espírito combativo levou-o a, uma vez mais, pisar terrenos de compromisso, a cravar bons ferros, a bons remates e a finalizar a sua actuação com um bom par de bandarilhas e um de palmo. Grande actuação também para Rouxinol.

 

24/08/18 – Lisboa, Campo Pequeno

Luís Rouxinol atravessa um grande momento e isso foi patente e notório na forma como se empregou na brega e no tremate das sortes. O seu primeiro, um precioso burraco, saiu algo trotão, mansote e com pouca chama. Rouxinol teve no terceiro curto o seu melhor ferro nesta lide, entrando em terrenos de compromisso e rematou com um ferro de violino. No bravote quinto da noite, que teve qualidade nas investidas encastadas, o cavaleiro das Faias esteve inspirado na brega, lidando muito bem e deixando bons curtos que o público aplaudiu com força. Terminou com um de palmo e um bom par de bandarilhas.

 

ANTÓNIO RIBEIRO TELLES

Um caso sério é, ao fim de 35 anos de alternativa, António Ribeiro Telles, outro dos nossos triunfadores da temporada. É um prazer enorme poder assistir e desfrutar de muitos dos grandes momentos de toureio que António Telles nos apresenta. E 2018 foi um ano em grande, culminando com o absoluto triunfo em Vila Franca no mano-a-mano com Diego Ventura.

Vejamos o que conseguimos encontrar nas crónicas da temporada.

06/05/18 – Vila Franca 

António Telles teve uma primeira lide de enorme nível quer na forma como bregou quer na ferragem de grande mérito que deixou a este toiro, pisando terrenos de compromisso para deixar grandes ferros que o público soube aplaudir fortemente, Mas foi no quarto da quente tarde, a fava do curro, que António mostrou toda a sua mestria para abordar as sortes e as concretizar levantando o público nas bancadas. O seu terceiro curto é de antologia pela forma como atacou o toiro de frente e com um ligeiro quarteio deixou o ferro bem no alto. Nota dez.

 

13/05/18 – Salvaterra de Magos 

Verdade, entrega, ferros ao piton contrário, num conceito de lide total mostrando que está como as grandes reservas dos melhores vinhos, António Telles foi o grande triunfador da corrida. Lidando como poucos, encontrou os melhores terrenos para deixar a ferragem ao toiro do Conde de La Maza que teve alguma qualidade e mobilidade para dar emoção aos ferros curtos. Mas foi no bravo e que teve classe nas investidas de Veiga Teixeira, imponente, que António Telles nos trouxe as maiores emoções ao aguentar as cargas do toiro em voltas á arena com o cavaleiro a dominar e a deixá-lo colocado para ferros que levantaram o público das bancadas tal o ímpeto da investida, dominada na abordagem ao pitón contrário com reuniões justíssimas e onde o inevitável toque aconteceu num desses ferros colocados em terrenos proibitivos. António, com essa lide de mestria, ainda deu mais importância às qualidades do toiro.

 

09/10/18 – Vila Franca 

Uma corrida de toiros onde a seriedade e a competição imperaram, com claro triunfo do toureio clássico e puro à portuguesa a cargo de um Mestre consagrado, de seu nome António Ribeiro Telles.

E esta foi a noite da consagração da maestria de um dos maiores clássicos do toureio equestre á portuguesa, em noite de apoteose total. António Telles ofereceu-nos momentos inolvidáveis quer na forma como lidou – preparações, desenho das sortes e remates – sem concessões ao facilitismo, quer no entendimento dos toiros que teve por diante e das suas condições de lide, e ainda na forma como se recreou em alguns momentos ora com a máxima segurança a parar-se na cara do toiro após algumas cravagens, ora com arte na forma como usou a garupa da montada como se de um capote ou muleta se tratasse. A abordagem frontal, os ferros ao estribo, dois curtos de inegável valor, valentia  e poder, faltando palavras para adjectivas as 3 grandes actuações de António Ribeiro Telles. Indiscutivelmente o expoente máximo do toureio a cavalo á portuguesa. Quatro voltas à arena, duas delas no quinto da noite e chamada especial aos médios dizem bem do que o público se entregou ao magistério do cavaleiro da Torrinha.

 

OS OUTROS CAVALEIROS DE ALTERNATIVA DO NOSSO TOP 10

FILIPE GONÇALVES – 11 actuações, 17 toiros lidados

19/05/18 – Montijo - Filipe Gonçalves também andou em bom plano em ambas as lides. Boa brega, bem rematados os ferros e com o público a aplaudir a intervenção do ginete algarvio. Bons ferros curtos onde não faltou um belo par de bandarilhas e um violino, foram marca mais impressiva deste cavaleiro que chega facilmente ás bancadas.

 

05/08/18 – Abiul - . Seria na lide do bravo 4º da ordem que a alegria e irreverência do cavaleiro algarvio atingiria níveis elevados como o foi toda a sua lide iniciada com um ferro em sote de gaiola, prendendo desde logo o público. Bem a lidar, esteve em bom plano na cravagem da ferragem ora com entradas ao pitón contrário ora com sortes cambiadas que resultaram bem e rematou a sua passagem por esta arena com um violino, um palmo e um par de bandarilhas.

LUÍS ROUXINOL JR – 9 actuações, 12 toiros lidados

25/04/18 – Sobral de Monte Agraço - Luís Rouxinol Jr vinha com ganas de triunfo e isso foi patente logo na forma como recebeu o segundo da ordem. Dois bons compridos e uma boa série de ferros curtos, bem rematados e aplaudidos pelo público marcam uma actuação de triunfo nesta sua passagem pela arena sobralense. Há que contar com ele.

 

30/06/18 – Montijo - Luís Rouxinol Jr saiu disposto a arriscar e, como diz o ditado «quem não arrisca não petisca», o que é certo é que Rouxinol Jr petiscou o prémio de melhor lide. Envolveu-se na brega e nos remates das sortes, bem executadas e também, com alguma euforia popular nas bancadas, rematou com um bom par de bandarilhas.

 

23/09/18 – Montijo - Luís Rouxinol cantou mais alto no que encerrou praça e que para o júri composto por elementos de 7 Tertúlias montijenses foi a melhor da tarde/noite. A sua primeira lide foi curta, marcada por boa brega e com dois curtos de boa cravagem, rematando com um de palmo. No que encerrou praça, codicioso e que saiu com pata e foi bem recebido pelo cavaleiro de Faias, Pegões, deixou dois bons compridos e uma série de bons curtos rematando com um bom par de bandarilhas e um palmito entre as fortes ovações do público.

 

JOÃO RIBEIRO TELLES – 6 actuações, 12 toiros lidados

27/07/18 – Salvaterra de Magos - João Ribeiro Telles bailou com a mais feia, o terceiro da ordem, e o sexto também não ajudou nada. O seu primeiro saiu á arena e parecia completamente adormecido, não ligando á montada e tendo algumas investidas descompostas para o capote. A muito custo João Telles lhe cravou os compridos e, na série de curtos teve de comprometer a montada para deixar ferragem que teve mérito. No que encerrou praça voltou a estar bem por cima das qualidades do toiro quer na brega, cravando com mérito e terminando com um bom violino.

 

15/08/18 – Caldas da Rainha - João Ribeiro Telles também teve duas actuações que chegaram ao público. O seu primeiro, manso que buscava tábuas, teve muito que lidar e João Ribeiro Telles soube dar-lhe a volta. Bem na brega, teve alguns bons ferros pisando terrenos de compromisso. Os dois últimos foram de muito boa nota. No quinto da ordem, que saiu com pata e a apertar, teve uma lide de grande nível na cravagem dos curtos, o segundo com uma “paradinha” na reunião e os quarto e quinto em sortes frontais bem marcadas. Rematou com um de violino e outro de palmo.

 

ANA BATISTA  - 6 actuações, 11 toiros lidados

27/07/18 – Salvaterra de Magos - Ana Batista esteve em grande plano nas duas lides aos Canas Vigoroux que lhe tocaram por sorteio e com sorte pois foram os melhores do curro que veio de Castanheira do Ribatejo. Toiros que revelaram mobilidade e codícia, casta da boa e investiram com franqueza. Ana soube dar-lhes as justas lides, bregando bem, rematando como mandam as regras e deixando bons ferros compridos e curtos. E se na sua primeira lide houve dois ferros que caíram, não lhe faltou mérito pelos terrenos que pisou. Acarinhada e apoiada pelo seu público viu-se com muito agrado no seu conceito clássico.

 

23/08/18 – Baião - Emoção e uma enorme satisfação por testemunhar a grande actuação, firme, serena e ‘mandona’ de Ana Batista. Três toiros, três grandes momentos de lidar toiros, como Ana já à uns tempos não nos premiava. Foi uma ‘Senhora’ alegre e que transmitiu alegria. (José Andrade)

 

JOÃO MOURA JR -  4 actuações, 8 toiros lidados

05/04/18 – Lisboa - Moura Jr foi o triunfador da noite aproveitando muito bem as boas condições de lide do segundo da noite. Uma lide no estilo mourista, com boa brega e bons ferros curtos a fazer o público levantar-se na bancada em duas ocasiões. Uma grande actuação que viria a ser referendada frente ao quinto da ordem que, apesar de não ser tão colaborador, permitiu a Moura Jr voltar a exibir-se num nível acima da média.

 

24/08/18 – Campo Pequeno - Em terceiro lugar actuou João Moura Jr. O sue primeiro, uma verdadeira estampa, com muita presença, teve um comportamento estranho apesar de não comprometer no momento da sorte e até ter investido de largo por 2 vezes. Com ele desenvolveu uma lie com interesse, indo a mais na série de curtos que foram do agrado do público. Contudo seria no bom toiro sexto da noite, bravote e a investir em todos os terrenos que Moura Jr assinou alguns dos melhores momentos da noite. Bons ferros curtos, a atacar de largo e com reuniões ajustadas, dois deles rematados com duas ajustadas piruetas, levantaram o público dos seus lugares. Uma grande actuação a encerrar uma corrida cheia de motivos de interesse.

 

MANUEL TELLES BASTOS – 6 actuações, 7 toiros lidados

09/09/18 – Sobral de Monte Agraço - Manuel Telles Bastos teve também uma boa actuação, bem dentro do seu estilo clássico, com bons compridos e uma boa série de ferros curtos entrando recto e rematando bem as sortes, com o forte aplauso do público. Uma lide para registar e recordar.

 

14/10/18 – Caldas da Rainha - Manuel Telles Bastos lidou bem o terceiro Prudêncio. Andou bem na brega, desenvolto e acertado nas sortes deixando bons ferros que o púbico aplaudiu. O nosso destaque vai para o terceiro curto a aguentar a investida de largo do toiro, consumando bem.

 

JOÃO MOURA CAETANO – 4 actuações, 7 toiros lidados

19/05/18 – Montijo -  A 6ª corrida Raporal/Stec que teve lugar na quente tarde de sábado 19 de Maio na Monumental do Montijo teve no cavaleiro João Moura Caetano um claro triunfador nomeadamente com a brilhante lide que deu ao último da corrida.  Se no seu primeiro já havia apontado pormenores da sua clara vontade de triunfo, em especial na série de curtos, foi no toiro que encerrou praça que Moura Caetano mostrou a sua classe dando importância a um conceito de lide total, onde  a brega e os remates são importantes mas não menos importante o momento do ferro. E começou com dois excelentes compridos a deixar o toiro vir de largo e a cravar abrindo o quarteio apenas o suficiente para poder levantar o braço e cravar e com uma série de feros curtos com batidas ao pitón contrário onde o último foi de enorme mérito. Em grande momento e a merecer, claramente, a atenção dos aficionados e das empresas.

 

20/09/48 – Campo Pequeno - O lote que tocou a João Moura Caetano não teve qualidade e o toureiro de Monforte teve de mostrar as suas credenciais para lhes dar a volta. E se os toiros não tiveram sal nem pimenta, sem chispa nas suas investidas, foi exactamente o “Xispa” que permitiu a Moura Caetano exprimir parte da sua tauromaquia bem por cima dos dois toiros. Alguns bons momentos de brega, dois curtos de muito boa execução numa demonstração clara de que quem quer pode mesmo que faltem alguns condimentos.

 

Amanhã analisaremos a temporada dos restantes cavaleiros de alternativa e rejoenadores que vimos actuar em 2018.

ENTREGA DE PRÉMIOS DA SOCIEDADE MOITENSE DE TAUROMAQUIA A 23 DE NOVEMBRO

23.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A SMT - Sociedade Moitense de Tauromaquia, SA., informa que o jantar  para entrega de troféus aos triunfadores da Feira da Moita 2018, se  realizará no dia 23 de Novembro de 2018, pelas 20h, no Restaurante  "Solar da Freira"- Moita.

As Inscrições podem ser feitas até ao dia 16 de Novembro, através do  TLM 965 746 673 - (Sr. Carlos Dias).

OS TRIUNFADORES 2018 DO “BARREIRA DE SOMBRA”

21.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

TRIUNFADORES.JPGEncerrada que foi para nós a temporada 2018 no passado dia 14 em Caldas da Rainha, com um total de 49 espectáculos presenciados, houve um conjunto de toureiros, Grupos de Forcados e forcados de cara, e ganadarias, que sobressaíram sobre todos os outros que vimos actuar em arenas portuguesas. E a decisão de voltar a eleger triunfadores da nossa temporada, das actuações que presenciámos ao vivo, na praça, foi bem pensada e materializa-se com base nas crónicas que fizemos desses espectáculos. Outros toureiros se distinguiram, e deles também falaremos nas análises sectoriais, mas os que se seguem são os nossos TRIUNFADORES 2018:

 

Cavaleiro de Alternativa: Francisco Palha

 

Cavaleiro de Alternativa (carreira): António Ribeiro Telles

 

Cavaleiro Praticante: António Prates

 

Matador de Toiros: António João Ferreira e Nuno Casquinha ex-aequo

 

Novilheiro: João D’Alva

 

Novilheiro Revelação: Duarte Silva

 

Grupo de Forcados Amadores: Montemor

 

Melhor pega: ex-aequo, Fábio Silva (Moita), Marcos Prata (Ap. Moita) e Manuel Pinto (Alcochete)

 

Ganadaria: ex-aequo São Torcato e Pinto Barreiros

 

Momento da Temporada: o final da corrida de 28 de Julho em Caldas da Rainha, com uma ovação de mais de 6 minutos quando os toureiros saíram á arena para aplaudir e agradecer ao público.

ANÁLISE DA TEMPORADA 2018 DO "BARREIRA DE SOMBRA" - A TIPOLOGIA DOS ESPECTÁCULOS E AS EMPRESAS

21.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra
  1. A TIPOLOGIA DOS ESPECTÁCULOS E AS EMPRESAS

TIPOS DE ESPECTÁCULOS.JPGComo sempre, dividimos os espectáculos a que assistimos em 2018 de acordo com a tipologia do Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, sendo a esmagadora maioria, mais de 55%, as corridas de toiros à portuguesa, ou seja, só com cavaleiros e forcados.

 

TIPOLOGIA DE ESPECTÁCULO

ESPECTÁCULO

TOTAL

%

Corridas à Portuguesa

27

55,1

Corridas Mistas

7

14,29

Festivais

7

14,29

Novilhadas

7

14,29

Só Matadores

1

2,04

 

A nossa temporada 2018 manteve o registo dos últimos 10 anos, ou seja, acompanhando ao máximo os espectáculos com toureio a pé e que são cerca de 45% do total. Também é difícil suplantar estas médias já que a esmagadora maioria dos que se montam em Portugal são de cavaleiros e forcados, ou seja, de corridas à portuguesa.

 

Os festivais e as novilhadas são os espectáculos onde o toureio a pé tem maior expressão. E praças como Vila Franca e Lisboa montaram alguns dos melhores cartéis de corridas mistas, a que se juntaram a Moita, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e Mourão com os dois festivais de arranque da temporada.

 

PRAÇA

Corridas à Portuguesa

Corridas Mistas

Novilhadas

Festivais

Total

Campo Pequeno

5

3

0

0

8

Vila Franca de Xira

3

2

2

0

7

Moita

3

1

1

0

5

Caldas da Rainha

3

0

0

0

3

Montijo

3

0

0

0

3

Sobral de Monte Agraço

1

0

1

1

3

 

Registamos seis praças como aquelas onde assistimos a um maior número de espectáculos (igual ou superior a 3) e que são o exemplo do que em termos de tipo de espectáculos se realizam no País. As excepções em termos de espectáculos com toureio a pé foram Campo Pequeno (Lisboa), Vila Franca de Xira e Sobral de Monte Agraço, mantendo a Moita a sua corrida mista em dia de feriado municipal.

 

Quanto ás empresas que organizaram os espectáculos que presenciámos em 2018, á cabeça ficou a de Rafael Vilhais com 10 espectáculos conforme se pode verificar no quadro abaixo:

EMPRESAS.JPG

EMPRESAS TAUROMÁQUICAS

EMPRESA

ESPECTÁCULOS

Rafael Vilhais

10

S R U Campo Pequeno

8

Ricardo Levesinho

8

Aplaudir

4

Soc. Campinas

3

AC Eventos

2

Club T. Arrudense

2

Escola Toureio José Falcão

2

Junta Freguesia de Mourão

2

 

Assim, com espectáculos nas praças de Caldas da Rainha (3), Salvaterra de Magos (2) e Moita (5), o empresário Rafael Vilhais conseguiu bons espectáculso e excelentes entradas de público em Salvaterra de Magos e Caldas da Rainha, enquanto que na Moita e apesar de melhorar as assistências em relação a 2017 ainda não conseguiu envolver o público daquela região nas suas organizações.

 

A empresa do Campo Pequeno montou alguns dos melhores cartéis de 2018, manteve uma elevada ocupação e levou até à arena lisboeta figuras mundiais do toureio a pé como José António Morante de la Puebla, José Maria Manzanares e Juan José Padilla, assim como os portugueses António João Ferreira e Nuno Casquinha.

 

António João Ferreira e Nuno Casquinha que deram luta e mostraram ser uma boa aposta também em Vila Franca onde a corrida do mano-a-mano António Telles / Diego Ventura foi a única que esgotou. Boas organizações de Ricardo Levesinho em 7 espectáculos na Palha Blanco.

 

A Aplaudir, de João Pedro Bolota, com dois espectáculos em Santarém (falhou a corrida do 10 de junho) e no Montijo, cumpriu pelos mínimos.

 

A Sociedade das Campinas, de José Luís Gomes, organizou 3 bons espectáculos em Sobral de Monte agraço, um festival e uma novilhada com forte presença do toureio a pé e uma corrida de seis cavaleiros.

 

Das outras 4 empresas que organizaram 2 espectáculos cada uma, só a AC Eventos, com duas corridas à portuguesa no Montijo, não teve toureio a pé. Arruda, Cabo da Lezíria e  Mourão tiveram toureio a pé se bem que no caso de Arruda em número bastante inferior ao do toureio a cavalo.

TOURADA DE GALA NA RTP BATEU RECORDES DE AUDIÊNCIA

21.10.18 | António Lúcio / Barreira de Sombra

RTP-20152RTP.jpgA corrida de Gala transmitida no dia 11 de Outubro pela RTP, foi a terceira transmissão de touradas no canal público em 2018 e teve uma vez mais um excelente resultado de audiências, com um share de 16.2% e um rating de 5.3%, os resultados mais altos dos últimos anos. 

 

A média consolidada de espectadores situou-se perto dos 530 mil, sendo a corrida com a melhor audiência média na RTP desde a Corrida de Gala de 2013. Como já é habitual a corrida liderou audiências em vários segmentos horários. 

 

Com uma duração de cerca de 3 horas foi uma das estrelas de audiências do dia na RTP, sendo o terceiro programa mais visto do dia, só perdendo para o jogo da selecção e para o Telejornal. 

 

Num ano de praças cheias, também as corridas transmitidas pela RTP e TVI continuam a mostrar excelentes audiências. O Presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis, não quis indicar o número de corridas a transmitir no próximo ano mas referiu que as Touradas são serviço público e que a sua presença na RTP é obrigatória. 

 

Dados GFK/CAEM