REGUENGOS E ALCÁCER DO SAL- OS CARTÉIS
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A Centenária Praça de Toiros Palha Blanco em Vila Franca de Xira será palco de dois eventos taurinos no próximo mês de Junho, onde se dará destaque maior à tauromaquia popular, cada vez mais enraizada na população aficionada e não só.
No dia 9 a partir das 17:00 regressa à arena vila-franquense o mítico forcão. A XXXIX edição da Capeia Arraiana volta a Vila Franca, lugar mítico e que já foi por inúmeras vezes palco desta demostração popular. Num dia de verdadeira festa para as gentes da Raia, espera-se a junção das gentes de outras zonas do país para presenciar um dia único de festa para a população daquela zona do nosso país. Os toiros para o forcão serão da consagrada ganadaria de José Dias.
No dia 29 – 6ªfeira – pelas 22:00 regressam os Recortadores à Palha Blanco num Magistral Concurso Internacional! Diante de 4 imponentes toiros de Manuel Dias, a irreverência e a destreza dos melhores recortadores do mundo estará presente num espetáculo integrado na XXVIV Semana da Cultura Tauromáquica.
Apresentamos fotos dos quatro toiros da ganadaria Manuel Coimbra, apartados para a corrida de 7 de Junho no Campo Pequeno. Destes, três serão lidados a cavalo, juntamente com outros três da ganadaria de Francisco Romão Tenório, por João Moura, João Moura Júnior e Miguel Moura e pegados pelos forcados amadores de Portalegre, Arronches e Monforte.
Será ainda lidado um novilho da ganadaria da Torre d’Onofre, pelo novilheiro João Augusto Moura.
‘Como gerir a imagem da tauromaquia no século XXI’
A Prótoiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia participa este sábado (dia 2) no congresso internacional ‘CITA Encuentros por la Tauromaquia’ em Antequera (Málaga).
Além da Prótoiro, por Portugal, e da anfitriã Espanha, vão estar também presentes representantes de países com tradição tauromáquica como são os casos de México e França.
‘Como gerir a imagem da tauromaquia no século XXI’ é o tema central da intervenção da Prótoiro, que se fará representar por Hélder Milheiro.
A partilha de ideias e conhecimento entre realidades tão diferentes promete abrir novos caminhos e estratégias para a promoção e dinamização de ações na área da tauromaquia em Portugal.
Protocolo de cooperação assinado
este sábado em Estremoz
A Prótoiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia e a União das Misericórdias Portuguesas assinam este sábado, dia 2 de junho, em Estremoz, um protocolo de cooperação, que tem como principal objetivo a dinamização e promoção de ações na área da tauromaquia enquanto património cultural de Portugal.
Esta é uma etapa que há muito se justificava, até porque as misericórdias são proprietárias da maioria das praças de toiros em Portugal. Assim, a UMP passa a integrar a direção da Prótoiro, consolidando desta forma a centenária ligação das misericórdias à tauromaquia.
A assinatura deste protocolo vem reforçar a já de si forte relação da tauromaquia às grandes causas sociais, sendo para isso a UMP um parceiro fundamental.
Para Paulo Pessoa de Carvalho, presidente da Prótoiro, “este é um passo muito importante para a atuação da Prótoiro” e explica: “Permite ter à mesma mesa o representante da maioria dos proprietários de praças de toiros em Portugal, junto com todos os restantes stakeholders da tauromaquia portuguesa, podendo dessa forma pensar de modo mais abrangente e profundo o setor da cultura tauromáquica portuguesa, a estratégia de desenvolvimento do mesmo e o seu impacto social".
Já Manuel Lemos, presidente da UMP, considera que “o protocolo é uma mais-valia, pois permite que todos estejam mais próximos na promoção dos valores e desenvolvimento da tauromaquia enquanto atividade cultural”. “Antes da criação do Estado Social, as receitas das Praças de Toiros eram a principal fonte de rendimento para as misericórdias poderem fazer o seu trabalho”, conclui.
A cerimónia de assinatura do protocolo será realizada na arena da Praça de Toiros de Estremoz, momentos antes do início da corrida promovida pela UMP.
A tradicional corrida das misericórdias vai contar com os cavaleiros Filipe Gonçalves, João Moura Caetano, Marcos Bastinhas, Francisco Palha, Luís Rouxinol Jr. e a praticante Verónica Cabaço. Os forcados são de Santarém e de Évora.
Francisco Moita Flores, consagrado escritor e aficionado, faz a seguinte síntese da tauromaquia de João Moura:
“João Moura é um marco histórico da tauromaquia portuguesa. A maneira de abordar a lide foi, na época, de tal modo inovadora que embasbacou multidões em delírio. Nunca se vira tal arte nas praças portuguesas e, rapidamente, entrou para a galeria dos grandes protagonistas, ao lado de João Branco Núncio, Simão da Veiga, Mestre Baptista. Ver tourear este cavaleiro, e a escola que criou, é entrar numa outra dimensão da Festa Brava. Que a vida lhe sorria durante muitos anos para prazer de uma multidão de aficionados que o associa ao que de melhor se fez em Portugal no domínio do toureio equestre”.
Devido a um curto período de férias, actualizaremos entre hoje e amanhã todas as notícias que nos chegaram, a tenta na ganadaria Grave, a novilhada de 31 de Maio em Sevilha.
Não perca!
Começo por saudar o regresso a estas páginas e à participação activa na nossa festa brava da nossa querida amiga Sandra BAtalha, uma mais-valia em qualquer publicação pela seriedade com que sempre nos brinda nas suas análises.
Quando há pouco mais de uma década se deu início ao projecto que se transformaria nesta referência para os aficionados que é o jornal OLÉ!, poucos acreditavam que se mantivesse e se afirmasse num mundo relativamente curto de leitores e, para mais, ligados ao universo tauromáquico. A verdade é que 11 anos depois, o OLÉ! é referência pela qualidade de escritos e de fotos que semanalmente preenchem as suas páginas sempre com o intuito, conseguido, de promover e dignificar a Festa Brava e os seus intervenientes. A nós, interessa aquilo que se passa na arena, em cada lide, em cada pega, em cada toiro. E fora das arenas interessa-nos mostrar a beleza do toiro bravo em plena liberdade, no seu habitat, nos tentaderos e, ainda, o trabalho que fazem os cavaleiros na preparação das suas montadas.
Num momento de comunicação global, onde da imprensa dos tempos de Gutenberg e dos tipógrafos a montarem textos e as rotativas em grande velocidade, com os ardinas a distribuírem edições matinais e vespertinas dos muitos jornais que havia, pouco existe a não ser nos museus e nas memórias de uns quantos, atingimos o advento da Net, com diversas redes sociais a fervilharem de notícias e pseudo-notícias, sites e blogues com comentários e fotos ou só com fotos, muita gente com poucos conhecimentos das regras básicas do português e conhecimentos técnicos de toureio e de fotografia…
Muitos não significam mais qualidade na informação prestada e menos ainda na abordagem das diversas temáticas sejam las sob a forma escrita ou da imagem.
E quando fazemos uma abordagem aos mais de 30 blogues e sites, vemos que a abordagem crítica á temática taurina, seja na forma da habitual crónica ou artigo de opinião, não existe na esmagadora maioria e que alguns conteúdos são fraquinhos para não dizer medíocres. E se na crítica a uma corrida se aponta o bom e o mau, ou o menos bom, nos fotoblogues não se vê um ferro à garupa, uma “bombada” no cavalo, etc… Ou seja, não há sentido crítico. Já sei que vão dizer que só temos de colocar as coisas – fotos – boas porque senão… Apesar de as colhidas serem profusamente ilustradas…
Muitos dos titulares destes blogues e sites desenvolvem uma actividade nas redes sociais, facebook e twiter por exemplo, onde se permitem todo o tipo de comentários, de enxovalhos, de baixo nível de linguagem, sem que pareça haver algum interesse em travar tudo aquilo que não tem a ver com as crónicas, com as entrevistas, as notícias mas que são apenas ditos e mexericos ou bate-boca que não interessa para nada nem a ninguém que se diga aficionado e respeite a Festa. Comentários sim mas… liberdade de expressão não é isso!
Porque isso também se reflecte no que o grande público retira dos comentários e das páginas que visualiza em cada site ou blogue, é importante que os seus responsáveis tenham algum critério não só naquilo que publicam como naquilo que permitem de comentários nas suas páginas de facebook e de twiter, alimentando muitas vezes essas conversas sem interesse e sem nível em vez de cortarem o mal pela raiz.
Por todos e mais alguns dos argumentos, é importante separar o trigo do joio. E tal como á mulher de César, não lhe basta ser séria…
Por isso, também, no Olé, tratamos e damos importância ao que é feito na praça frente ao toiro!!!