AS FOTOS DO FESTIVAL DE DIA 1 EM MOURÃO
FRANCISCO PALHA
DAVID GOMES
FORCADOS DE SANTARÉM
JUAN LEAL
JOAQUIM RIBEIRO "CUQUI"
JOÃO D'ALVA
MANUEL PERERA
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
FRANCISCO PALHA
DAVID GOMES
FORCADOS DE SANTARÉM
JUAN LEAL
JOAQUIM RIBEIRO "CUQUI"
JOÃO D'ALVA
MANUEL PERERA
PELO ALENTEJO – MARVÃO
Saímos de Lisboa com destino a Marvão percorrendo as estradas nacionais até chegarmos a outra importante localidade alentejana: Estremoz. Seguimos viagem após tomarmos um café no largo central da vila que agora tem os seus bonecos de barro como Património da UNESCO e onde pontifica uma tauriníssima família: os Cortes.
Dia ensolarado apesar das baixas temperaturas (não ultrapassaram os 8 graus de máxima…), propício a desfrutar ao máximo da magnífica paisagem alentejana, atingimos Portalegre, capital de distrito, que deixamos à nossa direita para prosseguirmos, serra acima em direcção ao nosso destino, não sem antes deixarmos nota da bonita e bem cuidada praça de toiros que foi e esperamos continue a ser palco de grande tardes e noites de toiros.
Subimos, e subimos bem, pela enleante estrada em direcção a São Salvador de Aramenha, Escusa, e onde o rio corre timidamente com pouca água, sinal da seca que assolou o País (a barragem da Vigia fica a poucos kilómetros).
Marvão eleva-se a mais de setecentos metros de altitude, num enorme penhasco, visível a muitos kilómetros de distância, bem separados o antigo castelo e a vila, tudo muito bem conservado, mantendo a traça tradicional/regional, sem grandes concessões ao modernismo. É fantástico ver a forma como se encontra tão bem preservado todo o conjunto arquitetónico da vila, as suas estreitas ruas com as fachadas todas pintadas de branco e onde a pedra se mostra em pequenos afloramentos.
As vistas sobre o campo alentejano e a vizinha Extremadura espanhola são deslumbrantes. Até a Serra da Estrela parece estar bem próxima!... A fauna que se avista, em especial o elevado número de aves de rapina, mostra bem o equilíbrio ecológico que existe nestes habitats de área protegida e onde a presença humana influi no mínimo…
Um passeio a pé pelas estreitas ruas é obrigatório. Como o é também a visita ao Museu Miunicipal ou à igreja e aos Castelo com a sua cisterna a funcionar, algo impressionante se atentarmos na altitude a que se encontra construída (servia basicamente para recolha das águas das chuvas e para posterior distribuição á população).
O monumento em honra de Ibn Maruan, fundador da localidade, é a homenagem dos homens de hoje aos que fizeram a história desta localidade com mais de 2000 anos de existência.
A oferta gastronómica também não falta, com bons restaurantes e no mês de Janeiro com uma semana de gastronomia baseada na caça,
Simpatia das gentes na forma como recebem os forasteiros, oferta muito diversificada em termos de história, de tradição, de gastronomia, ares magníficos, tudo isto convida a uma visita a Marvão.
António Lúcio/Jan.18
Fotos: AL/DP
GALERIA FOTOGRÁFICA
Praça de Toiros “Libânio Esquível” em Mourão – 01/02/18 – Festival Taurino
Director: Agostinho Borges – Veterinário: Matias Guilherme – Lotação: +- ¾
Cavaleiros: Francisco Palha, David Gomes
Forcados: Amadores de Santarém
Espadas: Juan Leal, Joaquim Ribeiro “Cuqui”, João D’Alva, Manuel Perera
Ganadaria: Manuel Calejo Pires
GOMES, LEAL E PERERA OS MAIS DESTACADOS NO 1º FESTIVAL DE MOURÃO
Mourão e a Senhora das Candeias são ponto de encontro de aficionados no primeiro de Fevereiro de cada ano. E este não foi excepção, com frio apesar do sol e algum vento, com muitos aficionados de Portugal e de Espanha a rumarem até essa simpática vila alentejana rodeada pelo lago de Alqueva e onde pudemos desfrutar de um festival taurino com alguns motivos de interesse.
É sempre bom voltar ao convívio de amigos; voltar a saborear alguns momentos de algumas lides, enfim, matar saudades.
Não há demasiadas coisas para contar deste primeiro Festival taurino que abriu oficialmente a temporada 2018 em Portugal. Com excelente ritmo teve a duração de 2h10!
Abriu praça Francisco Palha com uma lide sem destaques, alguma falta de acoplamento nas reuniões. David Gomes mostrou-se em melhor plano e teve bons pormenores aproveitando ao máximo as boas investidas do erale de Calejo Pires. Os Forcados Amadores de Santarém pegaram os dois exemplares por intermédio de Francisco Paulos à primeira e Bernardo Bento á segunda tentativa.
No toureio a pé destaque para a serenidade e bons momentos no toureio de muleta do francês Juan Leal, impondo-se ao eral que não era muito claro nas suas investidas. Vários momentos em que, de pés juntos e sem se mover, ligou muletazos por ambos os pitóns e alguns naturais e derechazos de classe.
Joaquim Ribeiro “Cuqui” lidou o quarto da ordem. Razoável de capote, pouco feliz nas bandarilhas, só na fase final da (longa) faena de muleta conseguiu os seus melhores momentos pelo lado esquerdo.
João D’Alva mostrou decisão no toureio de capote, não esteve muito acertado nas bandarilhas e teve uma faena de muleta de nível médio, aqui e além com alguns bons passes mesclados com outros de menor expressão artística.
Manuel Perera foi uma agradável surpresa com a muleta. Foi de menos a mais na sua actuação, marcada por alguns bons naturais, com expressividade, e também agradou pelo lado direito. Deixou bom ambiente em final de espectáculo.
Os erales lidados eram de Manuel Calejo Pires e o segundo do espectáculo, um bonito colorado, foi o de melhor nota, cumprindo com classe, galopando atrás do cavalo e metendo bem a cara nos capotes, humilhando.
Dirigiu bem Agostinho Borges assessorado pelo veterinário Matias Guilherme.
Crónica de António Lúcio
António Manuel Cardoso / NÉNÉ - Deixou-nos o maior empresário da atualidade!
A festa de Toiros está mais pobre …
Não sei muito bem por onde começar, a tristeza, a surpresa, a violência da notícia deita-nos abaixo …
Perdeu-se o maior empresário tauromáquico da atualidade! Não quero ser injusto ou egoísta a falar desta tragédia, não faço aqui uma memória (e são tantas!) pessoal do que foi, de quem é, da importância do “Néné”, falo de uma forma institucional e incontornável para a nossa festa de toiros, que sofreu ontem a sua maior perca dos últimos tempos.
A APET que presido, está de tal forma transtornada e comovida que não há dúvida de que a tragédia que aconteceu a ninguém pode deixar indiferente, os telefonemas que recebi, as pessoas que lamentam e estão tristes com o que aconteceu, as quezílias que se esquecem e a saudade que já nos abarcou, demonstram a dimensão do Homem, da pessoa, que é o Néné! Não quero aqui falar em nomes para não me esquecer de ninguém, mas neste momento, a APET em total união, manifesta o seu pesar e tristeza pela enorme e trágica desgraça que nos bateu à porta.
A toda a família, à Paula sua mulher aos seus filhos Margarida e António em primeira instância, ao grupo de Forcados Amadores de Alcochete, aos todos os seus muitos Amigos, a todos nós, a APET em nome de todos os seus associados sem exceção, quer deixar aqui um abraço gigante e toda a solidariedade possível!
Paulo Pessoa de Carvalho
Presidente da APET
Ontem, pouco depois das 20h30, e num acidente de viação com contornos ainda por esclarecer e envolvendo 3 viaturas, próximo á Academia do Sporting em Alcocochete, o empresário e antigo cabo dos Forcados Amadores de Acochete António Manuel Cardoso, perdeu a vida.
Néné, figura sobejamente conhecida e respeitada no mundo dos toiros, regressava do festival taurino de Mourão. O seu falecimento, aos 64 anos de idade, deixa em choque o mundo taurino.
Ainda não se sabem pormenores das cerimónias fúnebres.
Á sua família e aos Amadores de Alcochete enviamos as nossas mais sentidas condolências.
Mourão e a Senhora das Candeias são ponto de encontro de aficionados no primeiro de Fevereiro de cada ano.
Um festival taurino com motivos de interesse e onde os mais destacados firam David Gomes, Juan Leal e Manuel Perera.
Actuaram ainda, frente a reses de Calejo Pires, Francisco Palha, Joaquim Ribeiro Cuqui. João d'Alva, Manuel Perera e os Forcados de Santarém.
Não perca, amanhã, a crónica e as fotos de António Lúcio
Arranca esta tarde - 15h - a temporada portuguesa com o primeiro dos dois festivais que terão lugar em Mourão. Neste primeiro espectáculo há a registar a substituição de Luís Silva por Joaquim Ribeiro Cuqui,
O cartaz do espectáculo é o que apresentamos: