SEXTA-FEIRA, 1º DE DEZEMBRO, OS FOTÓGRAFOS SERÃO OS TOUREIROS
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E afinal muda o quê?
Em cada final de temporada registam-se mudanças de apoderados, mudanças de empresas à frente dos destinos de praças de toiros… Diz-se sempre que tudo termina em bem, que ficam amigos como dantes. E nas praças, as adjudicatárias esperam sempre receber um maior encaixe financeiro pelo arrendamento das suas praças por um, dois ou três anos.. E a questão impõe-se: afinal muda o quê?
Respondo perentoriamente que não muda nada! O apoderado poderá ter maior capacidade negocial para tentar colocar o artista em mais e/ou melhores cartéis mas se o artista não tiver capacidade para dar o tal passo em frente que marque a diferença e o faça saltar para «as bocas do Mundo», nem que pode mudar de apoderado… Frente ao toiro-toiro, daqueles que por vezes incomodam, que têm investidas enraçadas, que sabem marrar, assim sim se verá os que são capazes de mudar o que quer que seja. No dia em forem capazes de marcar essa diferença, de encher as praças com o simples anúncio dos seus nomes com toiros-toiros, então serão figuras e poderão mandar. Leiam a entrevista de Luís Toucinho no último número da revista Novo Burladero e entenderão ao que me refiro.
Os empresários, tal como os artistas, enfrentam cada nova temporada com expectativas renovadas e em alta. Mas, depois, com as contingências dos elevados valores monetários dos arrendamentos, acrescidos ao número de bilhetes para a entidade adjudicatária, e aos custos intrínsecos a cada espectáculo, “arrepiam” caminho e tudo volta à fórmula que permite ganhar algum ou perder pouco.
É preciso investimento na imagem, na renovação dos cartéis, no conceito de espectáulo, na redução de tempos mortos e até de lide, no aportar de emoção às bancadas, em campanhas de publicidade ousadas. Vejam-se alguns exemplos de Espanha e de França e a recuperação do número de espectadores por espectáculo e por temporada.
Os empresários têm de ser exigentes na montagem dos cartéis, por forma a que tenham interesse para o grande público. Têm de escolher toiros que o sejam em toda a acepção da palavra. E têm de promover os seus espectáculos com ousadia, com nova carteleria, acedendo a todas as redes sociais, aproveitando outdoors nas zonas dos espectáculos. E criar uma relação de proximidade com os toureiros levando a que estes participem em iniciativas nas ruas, nos largos das vilas e das cidades, «brincando ao toiro».
Mais ainda, os senhores empresários não podem andar a oferecer verbas exorbitantes pelos arrendamentos das praças e depois não conseguir montar cartéis com elevado nível porque o dinheiro tem de chegar primeiro para pagar ao “senhorio”…
Menos espectáculos e maior qualidade em todos eles, poderão permitir a revitalização da festa!!!
Os representantes da Tauromaquia Portuguesa e Francesa, respectivamente Helder Milheiro da Protoiro e André Viard, do Observatório das Culturas Taurinas, reuniram-se hoje em Portugal, tendo coincidido nos pontos de vista e actuações a realizar na defesa e promoção da tauromaquia europeia.
Estes representantes fecharam um acordo de cooperação bilateral entre os dois países taurinos que prevê apoio institucional, intercâmbio de informação e alinhamento estratégico conjunto.
Ambas as instituições acreditam que este é um passo importante para o desenvolvimento futuro de uma estrutura global para a Tauromaquia.
Helder Milheiro e André Viard
Lisboa, 24 de novembro - O Bloco de Esquerda e o PAN - Partido dos Animais viram ontem as suas propostas anti-cultura e anti-taurinas serem chumbadas pelo parlamento português, no âmbito da votação do Orçamento do Estado para 2018.
Ambos os partidos submeteram a votação uma proposta discriminatória para que os artistas tauromáquicos não tivessem direito à isenção de IVA na prestação de serviços, tal como sucede com todos os artistas das mais variadas áreas culturais, e o BE pretendia ainda baixar o IVA dos espectáculos culturais para 6%, com excepção dos espectáculos tauromáquicos.
A tauromaquia é uma atividade cultural tutelada pelo Ministério da Cultura e tem desde 2010 uma secção especializada no Conselho Nacional de Cultura. Adicionalmente, o Decreto-Lei nº89/2014, de 11 de Junho, estabelece no seu preâmbulo que a “A tauromaquia é, nas suas diversas manifestações, parte integrante do património da cultura popular portuguesa. Entre as várias expressões, práticas sociais, eventos festivos e rituais que compõem a tauromaquia, a importância dos espetáculos em praças de toiros está traduzida no número significativo de espectadores que assistem a este tipo de espetáculos.”
À semelhança do que sucedeu nos orçamentos transactos, o Parlamento Português foi uma vez mais muito lúcido e não admitiu as tentativas radicais e discriminatórias propostas pelo Bloco de Esquerda e pelo PAN, que atentavam contra os direitos e liberdades dos artistas tauromáquicos e dos 3,3 milhões de cidadãos aficionados em Portugal.
Nuno Pardal, Presidente da Associação Nacional de Toureiros, já esperava este resultado da votação e revelou-se satisfeito com a confirmação do mesmo, repudiando a "leviandade das propostas destes partidos e a atitude anti-democrática e anti-cultural contida nas mesmas, pois pretendiam fazer discriminações culturais, algo inacreditável e inadmissível em pleno século XXI".
A Prótoiro - Federação Portuguesa de Tauromaquia, congratula-se com a decisão da esmagadora maioria do Parlamento Português ao garantir o Estado de Direito e a igualdade no tratamento de todos os cidadãos na aplicação da Lei.
Informa: Prótoiro
A partir de hoje fazemos o "Filme da Temporada", um conjunto de imagens dos espectáculos tauromáquicos em que estivemos presentes desde Fevereiro em Mourão a finais d eOUtubro em Azambuja.