SEXTA-FEIRA DIA 3, COLÓQUIO NA LOJA NOVA(VILA FRANCA DE XIRA)
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Já são conhecidas várias datas para o calendário tauromáquico nacional e que são as seguintes:
Fevereiro
1. Mourão
4. Mourão
18. Campo Pequeno - Bullfest
Março
11. Vila Viçosa
25. Ourique
Abril
6. Campo Pequeno
15. Serpa
25. Sobral de Monte Agraço
25. Alter do Chão
29. Beja
Maio
7. Montijo
25. Chamusca
27. Coruche
27. Moita
28. Chamusca
Lisboa, 18 de Janeiro de 2017 – Lisboa assiste ao nascimento de um novo festival urbano. O BullFest surge no Campo Pequeno e vai decorrer no dia 18 de Fevereiro, apresentando uma montra de cultura portuguesa que combina o contemporâneo, urbano e popular. É a sua primeira edição, com organização da marca Touradas com a parceria do Campo Pequeno.
Nesse dia, os mais pequenos serão os primeiros a ser privilegiados, com uma praça insuflável para brincadeiras, atelier de desenho e pinturas faciais. Segue-se o teatro tradicional português de marionetas, o D. Roberto, recuperando umas das mais antigas tradições nacionais com duas peças icónicas. Os apaixonados pelos cavalos podem fazer o seu baptismo de equitação, com uma pequena volta.
A marcar o tom mais urbano, o grafitter Vile irá pintar um mural na arena, trazendo a nova arte popular para dentro do emblemático edifício do Campo Pequeno.
A meio da manhã, terá lugar uma introdução à tauromaquia, com demonstrações de lide a pé, a cavalo (Luís Rouxinol Jr.) e de pegas (Grupo de Forcados Amadores de Lisboa), que terão de enfrentar uma tourinha, aparelho de treino que simula um touro, com comentários e explicações de Maurício do Vale.
Ao meio dia, o salão nobre recebe a estreia mundial do documentário "Torrinha, de Corpo de Alma" da realizadora francesa Jennifer Ajuriaguerra, sobre o mundo da célebre herdade de Mestre David Ribeiro Telles, antes de ser apresentado no festival de cinema Equus Film Festival de Nova Iorque.
Durante a hora de almoço, as visitas ao Museu do Campo Pequeno serão grátis.
Logo às 14h30, tem lugar uma aula de toureio de salão, aberta a todos. A música marca forte presença no dia com dois concertos de manifestações culturais portuguesas Património da Humanidade: uma sessão de Fado por José da Câmara e um convidado ainda surpresa, e o Cante Alentejano pelo Grupo de Cantares Alentejanos de Ourique.
Ao final do dia, a arena estará reservada para um festival tauromáquico com um cartel internacional, com a presença de dois toureiros espanhóis que se juntaram aos grandes nomes nacionais, na afirmação da causa da tauromaquia.
Na lide a cavalo, teremos três duplas: Rui Salvador / Manuel Manzanares; Luís Rouxinol / Filipe Gonçalves; Manuel Telles Bastos / Francisco Palha. Na lide a pé, El Fandi, António João Ferreira e Manuel Dias Gomes. As pegas serão entregues a uma selecção de 36 cabos de vários grupos liderados pelo cabo dos Amadores de Santarém João Grave. Para demonstrar a riqueza da diversidade tauromáquica em Portugal, haverá ainda espaço para os recortadores da Arte Lusa. Os toiros vêm das ganadarias Prudêncio, Pinto Barreiros, Murteira Grave, Manuel Veiga, Luís Rocha, Paulo Caetano, Romão Tenório, Falé Filipe e Torre de Onofre.
Depois do festival, será possível descer à arena para conhecer e conversar um pouco com os artistas neste ambiente de festa verdadeira.
Porque um dia não chega para estar com amigos, reservámos ainda a noite para uma After Party, que será anunciada. Porque um dia não chega para tanta diversidade, a carne de toiro, biológica e gourmet de sabor muito especial, será homenageada numa semana inteira de apresentação, com menus especiais nos restaurantes aderentes do Campo Pequeno, de 16 a 23 de Fevereiro.
É apenas o primeiro ano do Bullfest, mas a organização promete surpreender e garante que é um evento que veio para ficar nas agendas.
Todas as actividades são de acesso livre e gratuito, com exceção do Festival Taurino. Os bilhetes estarão à venda no final desta semana com preços muito acessíveis a partir dos 5€, para que todos possam participar.
Este Festival é uma causa e um dia para os aficionados marcarem presença, contribuindo desta forma para a defesa e promoção da Festa. Os resultados do Festival Taurino serão destinados à Protoiro, para potenciar o seu trabalho.
Todos os detalhes do BullFest e do programa podem ser consultados em www.bullfest.pt
COMUNICADO DA TAUROLEVE
Vimos por este meio comunicar a Vossas Excelências que a partir desta data o cavaleiro tauromáquico Marcelo Mendes terá como seu representante direto o Experiente Taurino e antigo Bandarilheiro Ernesto Manuel que acompanhará diariamente a gestão de carreira do Cavaleiro que tirou a sua alternativa na mítica Praça de Toiros Palha Blanco em Vila Franca de Xira a 8 de Maio de 2011.
Ernesto Manuel associa-se assim à Tauroleve que se congratula com esta união e que espera que a união de esforços e competências de ambos se traduzam em Sucessos e Triunfos merecidos.
O projeto ARTELUSA será em 2017 uma novidade na forma e no conceito em que se apresentará nas arenas portuguesas.
De uma forma organizada e sob o desígnio de circuito, pela primeira vez em Portugal haverá um Circuito Nacional de Recortadores, que pretende nas mais importantes arenas do território nacional, apresentar um verdadeiro espetáculo de arte, emoção e valentia!
Com uma estrutura de espetáculo moderna, gerando intensa interatividade com o público, com som, luz e animação, teremos o mais puro da arte de recortes mundial, num circuito que terá 4 a 5 etapas e a sua final com os campeões dos campeões, em Vila Franca de Xira na Feira de Outubro 2017.
Brevemente serão dadas mais informações sobre este projeto que promete encher praças e mostrar o melhor da arte dos recortadores.
Nuno Casquinha anunciado en la feria taurina “San Juan Bautista 2017” .
Nuno Casquinha ha sido anunciado en la feria taurina San Juan Bautista 2017 de Cutervo. Después de los triunfos del matador de toros en Perú en la temporada 2016 y tras sus arrolladoras actuaciones en el 2017, Nuno Casquinha actuará en una de las plazas más importantes del país.
El cartel está fijado para la fecha del 26 de junio del 2017. Toreará junto a los diestros Paco Ramos y Manolo Muñoz.
Una feria crucial para su crecimiento como matador de toros y en la que aparecen anunciados también nombres españoles muy relevantes como Diego Urdiales, Manuel Escribano, Daniel Luque, Finito de Córdoba y El Cid entre otros.
Se espera que dicho compromiso sea determinante para su regreso a España.
NUNO CASQUINHA – MATADOR DE TOROS
Gabinete de Comunicación y Prensa
Fotos de Fernando Clemente
Segundo Rafael Vilhais na sua página de Facebook, a corrida da Feira de Maio na Moita do Ribatejo terá a presença de máximas figuras: Diego Ventura, Roca Rey, toiros de Guiomar Moura e Juan Pedro Domecq, para além dos Forcados do Aposento da Moita.
A corrida será nocturna.
Fotos extraídas da página de FB/Rafel Vilhais
Há dois anos atrás, por ocasião dos meus cinquenta anos de vida, escrevei um texto algo longo onde são feitas algumas referências aos então 28 anos e crítica tauromáquica e que, hoje, de novo, vos dou a conhecer.
Três décadas é, efectivamente, muito tempo. Com muitas mudanças, é verdade, com alterações tecnológicas e, por fim, com a necessidade de manter o programa num formato digital e a partir do blog Barreira de Sombra. Mas, na verdade, é a paixão pela Festa Brava, pelos seus valores, e que me foram incutidos pelos meus familiares mais próximos, aquilo que me move.
“España Cañi” era o tema que abria cada um dos programas. Hoje, com spots diferenciados de cada rubrica, com excertos de pasodobles diversos e a voz inconfundível do Paulo Beja, o Barreira de Sombra é muito diferente.
Há 30 anos atrás ninguém pensava no digital e hoje o vinil está de volta. Como, afinal, parece voltar a estar de moda o toureio o pé. Uma constante mudança nas nossas vidas.
Há 30 anos atrás, a Festa Brava vivia de grandes (outras) figuras, de outro tipo de empresários, de outras ganadarias, de uma dúzia de grupos de forcados. A carteleria que se afixava tinmha outra estética, com pinturas/gravuras que despertavam maior atenção para os cartazes. Os jornais de tiragem diária e nacional tinham páginas dedicadas à tauromaquia, a RTP e a RDP tinham programas de tauromaquia. Tudo mudou. Hoje apenas a revista Novo Burladero e o jornal Olé se mantém!!!
Também as rádios regionais e locais na sua generalidade deixaram de servir os interesses de cultura local e regional e a Festa Brava em particular. Foram absorvidas a pouco e pouco pelos gigantes nacionais que se formaram e que apenas dão destaque à cultura musical e anglo-saxónica de preferência.
Lamento que não tenha havido, em muitas das rádios locais, uma estratégia que permitisse a sua sobrevivência, sem sobressaltos económico-financeiras porque material humano de grande qualidade tinham. Sucumbiram à guerra do capital e da pouca elasticidade mental face às dificuldades criadas por essa questão financeira.
Estamos em 2017. Novas formas de comunicar e de publicitar o espectáculo; novos ídolos; novas estratégias para levar a festa de toiros mais longe e com melhor qualidade.
O nosso compromisso será sempre o de só contar aquilo que vimos. Com sentimento e paixão para promover a Festa Brava.
Conte com o Barreira de Sombra!
Ser aficionado e ser crítico tauromáquico
A tauromaquia entrou muito cedo na minha vida, muitíssimo mais cedo do que descobri as primeiras letras do alfabeto na escola primária e sem jamais pensar que, um dia, escreveria sobre a temática da Festa Brava e dela falaria numa rádio local. Jamais passaria pela minha mente que, anos mais tarde, teria a responsabilidade de conduzir um programa de tauromaquia numa rádio local – ainda pirata – ou que, aos 40 anos me estrearia na televisão e nas transmissões de corridas de toiros em directo, tendo antes passado por um jornal de expressão nacional e, mais tarde, estando na fundação de outro jornal, este de tauromaquia.
As minhas primeiras idas aos toiros estão ligadas às festividades na minha terra, Sobral de Monte Agraço, às suas Festas e Feira de Verão, com corridas de toiros e garraiadas na praça inaugurada em 1921, e com as largadas de toiros na Praça Dr. Eugénio Dias. E, como seria óbvio, acompanhando os meus pais e avós às corridas em Vila Franca de Xira ou a Santarém. Recordo-me de algumas dessas corridas, como relembro as transmissões de corridas de toiros na RTP desde o Campo Pequeno. Passaram mais de 40 anos e os 50 que estou quase a completar têm já muitas histórias, muitas corridas de toiros, idas ao campo, entrevistas, programas de rádio.
Nos finais dos anos 70, o então bandarilheiro Manuel Jacinto arrenda a praça de toiros de Sobral de Monte Agraço e estabelece-se aí uma relação muito para além da amizade, levando-me a conhecer os meandros da festa e da organização de corridas. Mais tarde, com os já desaparecidos José Agostinho dos Santos, Américo Pena e Manuel Gonçalves, percorri o País de lés-a-lés nas suas corridas e inteirando-me dos diversos conceitos de toureio a cavalo e toureio a pé, tendo tido o privilégio de ter visto actuar as maiores figuras de Portugal, de Espanha e de México, a par de alguns franceses.
Percebi, nesses anos, que a festa brava era muito mais do que a simples corrida de toiros; que as tauromaquias populares ocupavam um lugar muito especial em certas regiões do País; que de Norte a Sul as festividades religiosas, as romarias, tinham sempre um espectáculo tauromáquico… A religião, o sagrado, mantinha-se ligado aos costumes mais populares. A tauromaquia era uma realidade transversal a toda a sociedade portuguesa e aí encontrei vastos nomes da cultura, das artes, do desporto, e até da política.
Nesses anos que passaram entre o final da escola primária, em 1974, e o final dos estudos no secundário, há anda a registar a minha estreia nos Forcados de Agualva, em 1981 na Quinta do Ti Afonso (avô dos cavaleiros Correia Lopes) em Belas num espectáculo a favor dos Bombeiros locais. Passei a um contacto mais directo com as reses bravas e rapidamente fui aprendendo a importância que se devia dar a tudo quanto se realizava frente a uma rês brava. Foi uma importante aprendizagem prática, o que somado a tudo quanto havia visto e aprendido com os empresários já mencionados e com os toureiros que havia visto tourear, me permitiram aceitar o desafio de Justino de Moura Guedes para me estrear com um programa de tauromaquia na Rádio Europa em Torres Vedras, ainda e como as restantes que nessa altura apareceram, uma rádio pirata.
Nasceu a 13 de Junho de 1987 o «Da Barreira ao Redondel» cujo indicativo tinha por base o passodoble España Cañi.
O programa teve uma duração relativamente curta não porque não tivesse audiências mas por diversas vicissitudes pelas quais passou a Direcção da Rádio e levou a que a mudança tivesse de acontecer. Vivi ali, com muitos colegas que recordo, nomeadamente o Mário Ferreira e o Sousa Santos (sonoplastas), o Francisco Braz, o Mendes Aniceto, a Margarida Morais, o Tózé e a Anabela, o João Fernando, o António Augusto, o Peres e a Cristina, para lembrar apenas uns quantos.
Uma noite de quarta-feira ficará para a história do programa e de Torres Vedras como aquela quem que consegui juntar na mesma emissão de mais de duas horas, o António Verino e o João Sobreiro, o vereador do Turismo e responsável da Região de Turismo do Oeste António Carneiro, o Dr. Brito Paes, o Américo Manadas, o Maurício do Vale e o aficionado Rafael Lourenço, numa séria conversa sobre a Festa Brava em Torres Vedras. As corridas em Torres Vedras eram uma realidade e, felizmente, ainda hoje se mantém graças a um grupo de verdadeiros aficionados encabeçados pelo Joaquim Valentim “Pinta Negra”. Os resultados estão patentes nas ofertas de material circulante e outro aos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras.
O facto de termos começado, como tantos, apodados de rádios-pirata, dava-nos um certo gozo e a adrenalina que sentíamos em cada emissão era brutal. O vinil imperava e as notícias chegavam por telefax…. Estávamos em 1987!
No final do primeiro ano de emissões, a Direcção da Rádio decidiu convidar todos os colaboradores e familiares para um jantar que teve lugar num restaurante da Praia Azul em Santa Cruz.
As fotos que se seguem ilustram simbolicamente esse período inicial e essa primeira experiência.
Foto 1 – Jantar de 1º aniversário da Rádio Europa na Praia Azul, Santa Cruz.
Foto 2. Um aspecto da mesa do jantar de aniversário, com os diversos colaboradores da Rádio e familiares.
Foto 3. No estúdio principal durante uma emissão
Foto 4. No estúdio principal durante a emissão
Este período durou cerca de 4 anos, com algumas mudanças no dia e horário de transmissão. Foram momentos muito interessantes e que me ajudaram a crescer e a controlar os conteúdos da emissão. Importantíssimo neste período o curso de formação dado por Luis Arriaga, grande locutor e comunicador que, na altura, pontificava na Rádio Renascença.
Mas como tudo na vida, um dia a mudança impôs-se e a Rádio Oásis em Sobral de Monte Agraço passou a ter um programa de tauromaquia na sua grelha, denominado «Barreira de Sombra»
«Barreira de Sombra/Oásis FM»
«O Barreira de Sombra» foi a continuidade do anterior programa que havia realizado para a Rádio Europa. Na sintonia de 106.4 fm, avançou com firmeza e tornou-se uma referência na Região do Oeste. Não tenho dúvidas de que o programa marcou a diferença e, ainda hoje, e com as novas tecnologias, chega ainda mais longe do que alguma vez poderíamos imaginar. As estatísticas de visitas do blogue do programa confirmam-no claramente.
Fotos 5 e 6 – Nos estúdios da Oásis FM em Sobral de Monte Agraço
Ao longo dos anos o «Barreira de Sombra» teve nos seus estúdios, de viva voz ou em entrevistas gravadas, largas dezenas de artistas, empresários, colegas de ofício, ganadeiros, directores de corrida e veterinários, para além de aficionados anónimos. Em 1997/98, e quando a aventura cibernáutica era isso mesmo, uma aventura, entrevistámos Fernando Dias, do site Tauromaquia Portuguesa On-Line, um dos primeiros a apostar nessa vertente e cujo desafio também já havíamos aceite para com ele colaborar.
Anos mais tarde, creio que em 2000, com Eduardo Leonardo, lançámos um site que rapidamente vingou e se tornou referência, o “Toiros e Cavalos”. Com a morte do nosso colega Eduardo Leonardo e com o grupo scalabitano que geria o site a não ter capacidade para o manter nos moldes em que o fazíamos, deixou de estar on-line e desapareceu do espectro cibernáutico.
Foto 7 – Wiilson Maçarico – Chamaco – jovem novilheiro de Alenquer
Foto 8 . Rui Bento Vasques
Foto 9. Rui Salvador
Foto 10 - Maestro Ricardo Chibanga
Foto 11. Luis Rouxinol
Foto 12. Paulo Cordeiro Pereira
Foto 13. Forcados Amadores de Montemor
Foto 14. Mestre Luis Miguel da Veiga
Foto 15 – Maestro José Luis Gonçalves
Foto 16. António Lopes Bogalho, presidente da Câmara
Foto 17. D. Eduardo Guedes de Queiróz, ganadaria Conde Cabral
Foto 18. José Cáceres – Programa Arte & Emoção
Foto 19 – Ganadeiro Carlos Falé Filipe
Foto 20 – António Pereira, presidente da Tertúlia Tauromáquica Sobralense
Estes foram alguns dos momentos que marcaram a vida do «Barreira de Sombra» e que trouxeram uma importante mais-valia aos aficionados da nossa região.
Mas a Oásis FM e o seu programa de tauromaquia não estiveram só por aqui. Marcámos presença na primeira Feira Mundial do Toiro em Sevilha, na Fibes, e na primeira Feira do Toiro em Santarém, para além de termos estado presentes nos Congressos Nacionais de Tauromaquia em Santarém e Salvaterra de Magos, nos Congressos Mundiais de Cidades Taurinas em Vila Franca de Xira e em Santarém, no Congresso Mundial de Ganadeiros que teve lugar em Lisboa, ou na organização do VIII Congresso Mundial de Cidades Taurinas na Moita do Ribatejo.
Fotos 21 a 23 – Feira Mundial do Toiro, acreditações
Foto 24 – Acreditação Moita do Ribatejo
Ao nível dos colaboradores, variadíssimas presenças que não podemos deixar de referir ao recordar este percurso. Sem dúvida, marcante pelo que nos transmitiu e ensinou, Eduardo Leonardo. Mas também fazem parte da história deste programa, Joaquim Mesquita, Paulo Beja – sempre com paixão naquilo que escreve ou fala - e José Andrade, uma revelação em 2013 com os seus comentários em “Tauromaquia Norte/Sul” e as suas crónicas das corridas que acompanha para nós desde 2012.
Foto 25 – António Lúcio, Eduardo Leonardo e Paulo Beja – Feira do Toiro em Santarém
Foto 26 – Catarina Bexiga, Joaquim Mesquita, António Lúcio, Eduardo Leonardo – Vila Franca de Xira, Congresso Mundial das Cidades Taurinas
Foto 27 – Santarém, Feira Nacional do Toiro – 17/02/2006 – Com Rui Levesinho e Paulo Daniel
Foto 28 – José Andrade – “Tauromaquia Norte/Sul”
Fotos 29 – Moita, VIII Congresso Mundial de Cidades e Vilas Taurinas
A experiência RTP/Directos
Após uma experiência no jornal Correio da Manhã (equipa liderada por Maurício Vale e com João Aranha e Joaquim Tapada), fui convidado pela Dra. Ana Freixo, então Presidente da Casa de Pessoal da RTP, para me juntar à equipa de comentaristas que faziam a transmissão das corridas de toiros da Casa de Pessoal da RTP, organizadas pelo saudoso empresário Manuel Gonçalves, a quem devo também o facto de ter aconselhado o meu nome à responsável da Casa de Pessoal.
Com Paulo Pereira e Virgílio Palma Fialho estreei-me na Póvoa de Varzim, na data de 24 de Julho de 2005, com realização de Manuel Rosa Pires e posso confidenciar que nunca havia, até então, estado com tanta atenção a um monitor de televisão e ao que se passava na arena como nesse dia. Foi uma experiência que se manteve até final da época de 2008.
Foto 30 - Póvoa de Varzim – 24/07/05 – Com Manuel Gonçalves
Foto 31 - Póvoa de Varzim – 24/07/05 – Com Manuel Gonçalves
Foto 32 - Póvoa de Varzim – 24/07/05 – Com a Dra. Ana Freixo
Uma experiência inolvidável, com a realização de entrevistas a Macedo Vieira (Presidente da Câmara local), Manuel Gonçalves (empresário), Drª. Ana Freixo (Presidente da Casa de Pessoal da RTP), aos forcados Gonçalo Maria Gomes e José Luis Zambujeira, e aos cavaleiros Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, José Luis Cochicho, Luis Rouxinol, Ana Batista e Paulo Jorge Ferreira. Uma equipa extraordinária ajudou a esta estreia: Manuel Rosa Pires (realizador), Pedro Preto (assistente de realização) e os meus colegas Virgilio Palma Fialho e Paulo Pereira.
As transmissões em directo, e neste caso específico, de corridas de toiros, implicam muito trabalho de bastidores, na procura de informações sobre os toureiros, os grupos de forcados, as ganadarias, e, in loco, sobre todas as movimentações na arena e na trincheira, procurando não perde rum pormenor que possa ser importante em termos de reportagem e de passagem de alguma mensagem para o grande público que nos vê e escuta durante mais de duas horas de emissão televisiva. No final de cada lide, na preparação da pega, num intervalo entre lides, há que estar atento e conseguir as entrevistas com os intervenientes directos, com os organizadores, com figuras públicas que vão aos toiros e não se escondem das câmaras e dos microfones.
Estive em corridas na Póvoa de Varzim, uma das minhas praças de toiros preferidas pela sua enorme afición e marcante por ter sido aí que me estreei nas lides televisivas; no Montijo e na Figueira da Foz e em Santarém numa corrida que não chegou a ser transmitida mas que foi gravada na totalidade…
Foi uma experiência única e marcante.
As fotos das páginas seguintes mostram alguns desses momentos vividos em praças como a Póvoa de Varzim e o Montijo.
Foto 33 - A Estilista Fátima Lopes (Montijo)
Foto 34 - Luis Marques, então Administrador da RTP
Foto 35 - Luis Marques, então Administrador da RTP
Foto 36 - Eu, na Praça de Toiros do Montijo (Foto J.Mesquita)
Foto 37 - Com um forcado do Grupo de Coruche
Foto 38 - Na trincheira da Praça da Póvoa de Varzim
Foto 39 - Descontração na trincheira antes da corrida, com o director Manuel Jacinto e o meu Pai
Para além da rádio e da televisão, durante estes anos mantive colaborações com outros colegas de rádio, participando nos seus programas; também estive ligado à organização do Congresso Nacional de Tauromaquia em Salvaterra de Magos e ao Congresso Mundial de Cidades e Vilas Taurinas na Moita do Ribatejo; a uma edição da Equimagos a convite do meu saudoso amigo Eduardo Leonardo.
Importa realçar os dois projectos mais importantes pelo seu pioneirismo em termos de comunicação via-internet: o Tauromaquia Portuguesa On-Line, de Fernando Dias, e o Toiros&Cavalos com Eduardo Leonardo. Fizemos trabalhos de elevado mérito e, no caso do Toiros&Cavalos até recebemos o prémio do programa “Três Tércios” da Rádio Portalegre.
No campo dos jornais, durante três ou quatro anos fiz alguns trabalhos para o jornal «Nova Verdade» de Alenquer, ao lado de Joaquim Tapada; durante uma temporada para o «Correio da Manhã»; fiz parte dos primeiros críticos tauromáquicos que lançaram o jornal “Olé”; colaboro na revista tauromáquica «Contra Barreira».
Foto 40 – Stand do Toiros&Cavalos na Feira do Toiro em Santarém, com Carlos Alberto Moniz
Foto 41 – Lançamento do jornal “Olé”
Foto 42 – Com o prof. Sanchez Dragó
Foto 43 – Prémio Tertúlia Tauromáquica Sobralense
Mas os meus colegas de lides, principalmente os fotógrafos, estão sempre atentos e prontos a disparar umas quantas vezes. Por isso, aqui fica um conjunto de fotografias que me foram tirando nos últimos anos.