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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

ALGUNS NÚMEROS QUE DEVEM SER BEM LIDOS (DAS ESTATÍSTICAS DA IGAC)

29.01.17 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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 De acordo com os dados disponibilizados na passada semana pela IGAC e relativos à temporada de 2016, regista-se que se realizaram:

 

  • 158 espectáculos em praças fixas (82.72%)
  • 33 espectáculos em praças ambulantes (17.28%)

De onde resultaram, em termos de presença de espectadores (número calculado “à vista” pelos delegados técnicos tauromáquicos e tendo em conta a lotação oficial da praça):

 

  • 335057 espectadores nos 158 espectáculos em praça fixa – média de 2120.61
  • 27000 espectadores nos 33 espectáculos em praças ambulantes – média de 818.18

 

O que nos permite estabelecer que a média por espectáculo em 2016 foi de 1895.58 espectadores.

 

Se somarmos os valores referentes a espectadores na década 2007/2016, e ainda de acordo com o mapa publicado pela IGAC, teremos um total de 5 372 795 espectadores, o que dá uma média 2053.82 espectadores por espectáculo nessa década.

 

E quanto ao número total de espectáculos na década 2007/2016 eles foram 2616, o que dá uma média de 261.6 espectáculos por ano.

 

Se verificarmos, o maior número de espectáculos tauromáquicos realizados em Portugal corresponde ao período de 2007 a 2010, sendo que o decréscimo do número de espectáculos se acentua com a crise e a vinda da troika em 2011. Ou seja, quando os portugueses passaram a ter menos dinheiro disponível para gastar e onde tiveram de fazer as mais variadas opções, sendo que o espectáculo tauromáquico se viu bastante afectado por isso.

 

Contudo, e importa realçar este facto, o número médio de espectadores foi de 2053 na década e de 1896 em 2016.

 

Houve praças, como a do Campo Pequeno, cujas entradas de público cresceram, de 2015 para 2016, quase 6%, e no que se refere às praças com mais de 10 mil espectadores no total da temporada de 2016 temos:

 

  1. Campo Pequeno – 63291 espectadores – 14 espectáculos – média 4520.78
  2. Albufeira -  21946 – 22 espectáculos – média 997.54
  3. Nazaré – 17226 – 6 espectáculos – média 2871
  4. Vila Franca – 13984 – 6 espectáculos – média 2330.66
  5. Alcochete – 12945 – 5 espectáculos – média 2589
  6. Montijo – 12440 – 3 espectáculos – média 4146.66
  7. Évora – 12150 – 6 espectáculos – média 2025
  8. Moita – 11647 – 6 espectáculos – média 1941.16

 

Ou seja, as oscilações de espectáculos e de espectadores estão intimamente ligados com a crise económico-financeira que o País tem atravessado.

 

Realce-se, finalmente, que no ano de 2016 se deram espectáculos nos concelhos de  Alandroal, Alenquer, Castelo de vide, Ribeira de Pena, Seia e Vagos, que em 2015 não tinham realizado qualquer espectáculo tauromáquico. Albufeira, Lisboa e Évora foram os concelhos em que maior número de espectáculos se realizaram.

OLIVENZA: MÁXIMA CATEGORIA EM 5 ESPECTÁCULOS

29.01.17 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Olivenza 2017.jpg

Duas novilhadas, uma delas com a única presença portuguesa no certame - Juanito - e três corridas de toiros de máxima categoria, estão anunciadas para os dias 3, 4 e 5 de Março próximo em Olivenza.

A novilhada de dia 3 terá início pelas 16h30 (hora portuguesa) e a de sábado pelas 11h (hora portuguesa). As corridas à tarde terão lugar pelas 16h30 (hora portuguesa) à excepção da matinal de domingo que será às 11h.

Os cartéis são os seguintes:

Sexta-feira, 3 - Novilhos de El Parralejo para Pablo Aguado, Leo Valadez e Toñete.


Sábado, 4 - (matinal) - Novilhos de Fernando Peña para Andy Younes, "Juanito" e António Medina.


Sábado, 4 - (tarde) - Toiros de Garciogrande para António Ferrera, "El Juli" e Alejandro Talavante.


Domingo, 5 (matinal) - Toiros de Zalduendo para Miguel Ángel Perera, José Garrido e Ginés Marín.


Domingo, 5 (tarde) - Toiros de Victoriano del Rio para Morante de la Puebla, José Maria Manzanares e Roca Rey.