FELIZ ANO NOVO. VIVA 2017
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Tudo parece levar a crer que 2017 será um grande ano para a tauromaquia, de renovação e fortalecimento da Festa. Logo no dia 18 de Fevereiro, depois da abertura da temporada em Mourão, acontece a primeira edição do BullFest, Festival de Cultura Portuguesa, um evento inovador organizado pela marca Touradas com actividades para toda a família.
O dia começará pelas dez da manhã com animação infantil, seguindo-se teatros, fado, a estreia nacional de um importantíssimo documentário, grafitti, showcookings e degustações, demonstrações tauromáquicas, baptismo de equitação, entre muitas outras actividades. Todas as actividades serão gratuitas e de acesso livre.
Ao final do dia, teremos um festival taurino, com grandes nomes a partilhar lides. Para já, revelamos a presença dos cavaleiros António Ribeiro Telles, Luís Rouxinol e Filipe Gonçalves, e dos matadores Manuel Dias Gomes e António João Ferreira. Brevemente serão conhecidos os restantes protagonistas. No arranque de um novo ano, espera-se um espectáculo de grande energia, para uma casa cheia.
Este Festival, mais do que um evento taurino, é uma causa e um dia para os aficionados marcarem presença, contribuindo desta forma para a defesa e promoção da Festa. Os resultados do Festival taurino serão destinados à Protoiro, para potenciar o seu trabalho.
Em finais de 2015 efectuei alguns votos para este ano de 2016, uns quantos a cumprirem-se e a deixar-me com vontade para aqui formalizar mais uns quantos, estes para o ano de 2017 que está já aí à porta.
Houve, neste 2016 em fim de vida, mais corridas com toureio a pé e, nestas, com mais qualidade e envolvimento popular como há muito se não via. Mas este arrebato de entrega popular ao toureio a pé e a alguns toureiros, precisa de continuidade em 2017. Pelo que vamos escutando nos mentideros da festa brava, provavelmente teremos mais espectáculos com toureio a pé e de qualidade pelos nomes que se falam e que podem proporcionar a tal revolução que urge fazer.
A corrida mista é a que pode trazer maior diversidade pois permite conjugar cavaleiros, forcados e matadores de toiros. E, se olharmos um pouco para a história dos anos de oiro do toureio a pé em Portugal, veremos que a generalidade das corridas eram mistas e algumas até de 8 toiros. Este ano de 2016 veio potenciar o toureio a pé e mostrar que as mistas têm toda a razão de ser e podem levar gente às praças.
Como parece óbvio, espectáculos como aquele em que Morante toureou em Lisboa, têm toda a razão de ser e são excepcionais porque não se repetem em mais praças, levando a que, por esse carácter único, o público seja em bom número. Presenças como as de Padilla, Finito, Juli, Fandi, podem ser uma forma de levar mais público às praças, seja com cavaleiros e forcados seja em corridas só de matadores.
Mas, atenção. Há que ter muito cuidado nas combinações para que resultem em espectáculos únicos, com ganadarias que tenham alguma garantia de investir, e que haja qualidade. A relação preço/qualidade tem de ser vantajosa para aqueles que se sentarem na bancada, sabendo todos nós que a condicionante toiro será sempre isso, uma condicionante.
Os senhores empresários devem ter o máximo cuidado nessas combinações e, mais, terem o máximo respeito pelas datas tradicionais e não se atropelarem na ânsia de serem os primeiros a apresentar o toureiro A ou B numa determinada praça. As datas que levam público ás praças são as tradicionais e o actual panorama financeiro da maioria das famílias portuguesas não permite um «abrir de cordões da bolsa» que viabilize demasiadas corridas.
Por isso se pede qualidade e não quantidade. Para que haja diversidade. Para que o público tenha vontade de repetir a sua presença num desses espectáculos que marque a diferença.
Que 2017 possa ser uma grande temporada para todos são os nossos votos.
Comunicado conjunto de Paulo Pessoa de carvalho e João Maria Branco: "
Queremos informar que o cavaleiro João Maria Branco terá a partir deste momento um novo apoderado que será Paulo Pessoa de Carvalho.
Nos últimos dias houve acerto de projeto e de estratégia entre ambos, encontrando-se neste momento reunidas as condições para que a próxima temporada seja um desafio intenso em que o cavaleiro irá jogar forte, tendo sérias expectativas de poder dar um contributo positivo à festa de toiros.
Neste momento prepara-se já intensamente para a temporada 2017, reforçando a sua quadra e ultimando alguns pormenores essenciais para que 2017 seja uma temporada de sucesso.
No decorrer da próxima semana será dada a conhecer a equipe completa que irá estar ligada à carreira do cavaleiro, assim como alguns detalhes do projecto para a próxima temporada.
Fica no entanto e desde já, a promessa do toureiro e apoderado de a partir de hoje haver empenho máximo em que este projeto seja um projeto vencedor e a festa fique a ganhar.
Aproveitamos para desejar a todos um excelente ano de 2017!
João Maria Branco
Paulo Pessoa de Carvalho"
O DN continua a dar destaques à tauromaquia. Desta vez é à peça de artesanato única no mundo, a casa de tourear dos cavaleiros portugueses.
O artigo completo pode ser consultado em http://www.dn.pt/sociedade/interior/seda-de-italia-e-algodao-de-espanha-os-trunfos-das-casacas-de-toureiros-5571393.html
Informa: PROTOIRO
Federação Portuguesa de Tauromaquia
Nove dias após a abertura da bilheteira da corrida inaugural da temporada de 2017, no Campo Pequeno, a 6 de Abril, supera já as sete dezenas o número de bilhetes vendidos para esta data, que contará no cartaz com o Matador de Toiros espanhol Juan José Padilla.
Os bilhetes foram postos à venda no dia 14, coincidindo com a entrega do prémio “Farpasblogue/Resturante Volapié” para o diestro triunfador da temporada de 2016, no Campo Pequeno.
Até 31 de Dezembro, pela compra de dois bilhetes, a empresa do Campo Pequeno oferece uma “T-shirt” alusiva a Juan José Padilla, o que constitui um aliciante suplementar para uma oferta nesta quadra de Natal e Ano Novo.
Os lugares de abonados da temporada de 2016 estão todos reservados, sendo que a grande maioria dos respectivos titulares já manifestou a vontade de os renovar em 2017.
A Academia de Toureio do Campo Pequeno prosseguiu, ao longo de 2016, a sua actividade formativa sob a orientação do Maestro Américo Manadas, que continua assim o trabalho que vem desenvolvendo na ausência do Maestro José Luís Gonçalves, impedido de dar a sua contribuição pelos motivos de saúde, que são do domínio público. Para o Maestro José Luís Gonçalves vão os nossos votos de restabelecimento. O seu lugar está à sua espera. Para o Maestro Américo Manadas, o nosso agradecimento pelo esforço dispendido e pela afición e disponibilidade demonstradas.
As aulas teóricas (Toureio de Salão) decorreram na Praça de Toiros do Campo Pequeno e as aulas práticas em tentas para as quais a Academia foi expressamente convidada.
Os alunos da academia com um grau de conhecimentos mais adiantados, (Diogo Peseiro, Sérgio Nunes e Duarte Justino) participaram em vários espectáculos públicos concretamente em Festivais Tauromáquicos, Bolsines e no “2º Ciclo de novilhadas das Escolas de Toureio”, iniciativa conjunta da Escola de Toureio José Falcão (Vila Franca de Xira), Escola de Toureio e Tauromaquia da Moita do Ribatejo e da Academia de Toureio do Campo Pequeno.
Sérgio Nunes participou em Bolsines Taurinos em Espanha e França e no “2º Ciclo de novilhadas das Escolas de Toureio”.
No respeitante a Bolsines em França, participou no de Pontonx-sur-l’Adour. Em Espanha exibiu-se nos de Ledesma, Villaseca de la Sagra, Peñaranda de Bracamonte e Alba de Tormes, do qual foi finalista.
Em Portugal, participou no Encontro de Escolas de Toureio, realizado na Azambuja e integrou os cartéis das novilhadas que tiveram lugar na Moita do Ribatejo, Beja, Campo Pequeno, Samora Correia, Montemor e Coruche.
Duarte Justino participou no encontro de Escolas de Toureio realizado na Azambuja.
A todos os que têm tornado possível o funcionamento da Academia de Toureio do Campo Pequeno, o nosso agradecimento.