São estes os 6 toiros aprovados para a corrida Goyesca desta noite (22h30) em Lisboa e onde actuará Morante de la Puebla como único matador. O matador espanhol lidará 4 destes seis.
A Federação Portuguesa de Tauromaquia, a Protoiro, esteve hoje, no programa da manhã da SIC, com Júlia Pinheiro, debatendo os projectos que foram chumbados no dia 1 de Junho, no parlamento, sobre o acesso de menores às profissões Taurinas.
A Federação foi representada pelo seu activista e porta-voz, Helder Milheiro, tendo a visão antitaurina sido representada por Rita Silva da Animal. A Tauromaquia saiu uma vez mais reforçada desta discussão, continuando a Protoiro a exercer o seu papel de esclarecimento dos portugueses acerca desta pratica cultural portuguesa.
Está agendada para o dia 2 de julho, a partir das 8:30h, no Casal dos Rios – Coudelaria, no Penteado, Moita, a 3ª e última prova do II Campeonato Regional de Equitação do Trabalho.
A organização prevê que esta última prova seja tão participada como as duas anteriores, com cerca de 40 participantes de norte a sul do País.
Este campeonato regional tem o apoio logístico da Câmara Municipal da Moita e conta para a qualificação para a Taça de Portugal de Equitação de Trabalho que se irá realizar em novembro, na Golegã.
Não será vitupério da minha parte, neste espaço, vir tecer uma opinião sobre o retorno financeiro, que advêm, ou pode advir, de realização de corridas de toiros. Quando se fala tanto em retorno, elevando a economia a deusa soberana de tudo, a que não escapa, naturalmente, o mundo dos toiros, quer na vertente empresarial da realização de corridas de toiros, quer no âmbito geral da actividade, no seu todo, mais que um mero interesse ocasional, é compreensível, quem acompanha a Festa, que tenha interesse no seu todo. Daí ser grato poder tomar conhecimento, ou poder registar o público conhecimento, de quanto se investiu, e quanto desse investimento teve retorno, coisa que aqui pelo nosso muito português mundillo, é atitude rara e, diria, sacrilégio. O segredo, atitude cultivada pelos organizadores, os empresários tauromáquicos, mas também, pelos responsáveis autárquicos e agentes económicos locais, parece assim ser coisa fora do tempo, coisa que já não se usa numa economia moderna. Esta atitude dos empresários nacionais - já sabemos que o ar de Lisboa é perigoso para a boa saúde mental – é portanto incompreensível, e indefensável, pelo que as excepções, se é que as há, só confirmam a regra. Dúvidas? Só mesmo para quem não conhece o meio politico e empresarial, e do país, ou nos contactos, não vai além dos chico-espertos. E a esperteza, ou melhor, a inteligência, manda olhar o que se vai passando no mundo. É que a aldeia global, apesar de tudo, continua cada vez mais aldeia e saloia, mas é uma parolice mais polida. Daí não estranhar que cá, ou por cá, pelo mundillo português, o segredo do negócio, é cultivado com carinho, coisa muito diferente daquela que os nossos vizinhos espanhóis, talvez mais abertos, inovadores e dinâmicos, praticam. Assim, sobre o retorno que provém dos eventos onde a Festa dos Toiros é o aspecto central, em Espanha, que me recorde, só até esta altura da temporada, em estudos, ensaios, e outras formas de sério rigor comprovável, são vários os trabalhos que por terras de D. Quixote já foram publicados e apresentados, o último dos quais, importante e interessante, sobre a Feira de Hogueras, que decorreu este fim de semana em Alicante. A divulgação pela A.N.O.E.T. (Associação Nacional de Organizadores de Espectáculos Taurinos) que a Feira de Hogueras deve ter tido um impacto económico de mais de (oito milhões de euros) - 8.325.000 euros só na cidade de Alicante, é um acto e exercicio que merece registo e atenção. - Só nos sectores turísticos, hoteleiros e de transporte, os milhares de aficionados que se deslocaram a Alicante, devem ter gerado um impacto económico de 4.450.000 euros.
Mas isto é lá, em Espanha. Cá, por cá, os únicos números, falaciosos, deturpados, que são apresentados como sendo os dados da verdade, são aqueles que os anti-taurinos, não se cansam de propagandear, e que o silêncio de quem tem interesse e responsabilidade no meio, faz parecer verdade. Uma mentira dita muitas vezes, até acaba por se tornar verdade, dizem, e eles, os anti-taurinos, que são poucos, insignificantes, mas sabem usar a mentira e a repetição, para fazerem valer como verdade os seus fins.
Das duas tardes que o Canal Toiros transmitiu, o meu destaque volta a ser para a entrega de todos os intervenientes, com muitas orelhas. Depois a colhida muito feia e grave de Manuel Escribano, e também o bom jogo que deram a quase totalidade dos toiros lidados, isto apesar de ser uma praça de terceira categoria. Isto é, sem a obrigação de apresentar toiros ‘especiais’, que têm por imposição legal de receberem duas varas. Uma praça e uma aficion que parece que vai aos toiros para se divertir, para ser emocionada, e deixar que a empolguem com arte, e entrega. E a Feira de Hogueras em Alicante, foi uma fogueira que aqueceu a Festa.
A Charanga a cavalo da Guarda Nacional Republicana abrirá a corrida Goyesca de 30 de Junho no Campo Pequeno, emprestando ao acontecimento mais um toque de distinção.
O início da corrida terá lugar às 22h30, de modo a que os aficionados possam ainda assistir ao jogo de futebol entre a selecção de Portugal e a sua congénere da Polónia e depois aceder confortavelmente à corrida Goyesca que terá no matador de toiros espanhol “Morante de la Puebla” o seu principal protagonista.
“Morante de la Puebla”, uma das maiores figuras do toureio da actualidade lidará, como único espada, quatro toiros da ganadaria espanhola de Zalduendo.
Durante as faenas de “Morante” exibir-se-á o “Cantaór” flamenco Diego “El Cigala”, actualmente uma das vozes mais prestigiadas do “Cante Flamenco”.
A corrida Goyesca será o reencontro dos aficionados de Lisboa com a tradição espanhola do século XVIII imortalizada pelo pintore Francisco de Goya y Lucientes em 33 gravuras que ficaram conhecidas como “As Tauromaquias de Goya”.
Nesta corrida, será também executada a “sorte da garrocha”, a cargo de Raul Ramírez.
Num momento de expectativa e de esperança de que a Selecção Nacional ultrapasse os quartos de final do Campeonato da Europa, o Campo Pequeno vem, mais uma vez, manifestar o seu apoio à “Equipa de todos nós”.
Para materializar esse apoio, vai ser instalado na zona fronteira à Praça de Toiros do Campo Pequeno, um ecrã gigante, junto ao helicóide laranja (“E”), para que todos os aficionados possam, na próxima quinta-feira, apoiar Portugal no jogo com a Polónia e assistirem, a partir das 22h30, ao grande espectáculo que será a corrida goyesca.
Pela 84.ª vez, no primeiro fim-de-semana de julho, Vila Franca de Xira engalana-se para a Festa que é um cartão-de-visita de Portugal no mundo: O Colete Encarnado! Nela, a figura ímpar do Campino é a protagonista, numa festa que traz o campo à cidade e exalta as raízes e cultura ribatejanas.
À semelhança do que acontece na Lezíria, o Campino, na sua montada, conduz o gado bravo pelas ruas da cidade, nas esperas e largadas de toiros; exibe a sua perícia naCorrida de Campinos e recebe uma homenagem solene na Praça do Município. Este é um dos momentos mais importantes da Festa, no sábado, dia 2, pelas 16h00, em que, mediante escolha dos seus pares, e perante eles, é distinguido um Campino pela Câmara Municipal. Este ano o eleito é José Mendes, de 73 anos, com um amor enorme pela profissão.
Outro ponto importante do programa, que se segue à homenagem, é o Desfile de Campinos, Cavaleiros e Amazonas pelas ruas da Cidade com Cortejo de Tertúlias. Este ano, pela primeira vez, com a participação da Charanga a cavalo da GNR.
Outras das novidades da programação é o Encierrito para jovens, no dia 2, pelas 12h30, indo ao encontro da afición da camada mais jovem da população. Na madrugada de sábado há ainda uma garraiada e na tarde de domingo uma Corrida de Toiros mista, ambas na Praça de Toiros “Palha Blanco”.
À Festa Brava junta-se o convívio e a boa disposição nas tertúlias e nas ruas, a noite da “sardinha assada”, os concertos com os D.A.M.A, os HMB e Fado a que se juntam outros espetáculos de música e dança, numa animação sem fim ao longo dos três dias. A festa culmina, com Fogo-de-artifício, à beira-rio, no Jardim da cidade.