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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

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PROTOIRO RESPONDE AOS ATAQUES DO PAN CONTRA A GARRAIADA DA QUEIMA DAS FITAS DE COIMBRA

16.03.16 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Coimbra, 15 mar (Lusa) – A Federação Portuguesa de Tauromaquia (Protoiro) rejeitou hoje eventuais alterações à garraiada da Queima das Fitas de Coimbra, proposta pelo PAN, defendendo o que considerou “uma tradição viva” enraizada na academia e na sociedade.

“A garraiada é uma tradição viva e plenamente aceite pelos cidadãos em geral e pelos estudantes de Coimbra em particular”, disse hoje à agência Lusa Helder Milheiro, ativista das atividades taurinas e membro da comissão executiva da Protoiro.

Na segunda-feira, o partido Pessoas Animais Natureza (PAN) criticou a lide de animais jovens na praça de toiros da Figueira da Foz, integrada ano após ano no cartaz da Queima das Fitas dos estudantes da Universidade de Coimbra UC), a que se juntam os colegas das demais escolas superiores da cidade.

Em comunicado, o PAN saudou o “diálogo positivo e construtivo” encetado com o Conselho de Veteranos (CV) da academia de Coimbra, o qual admitiu que o programa da garraiada possa no futuro ser alterado para salvaguardar os direitos dos animais.

Não foram ainda tomadas decisões, mas o 'dux veteranorum' João Luís de Jesus, que preside aos trabalhos do CV, disse na ocasião à Lusa que estão a ser ponderadas alterações ao programa a fim de responder “ao que a sociedade está a questionar” nas atividades tauromáquicas.

“A praça da Figueira tem sempre uma grande moldura humana” no dia do espetáculo taurino dos estudantes de Coimbra, adiantou Hélder Milheiro, realçando que importa ter em conta as opções de “muitos milhares” de pessoas que assistem à garraiada.

Na sua opinião, a iniciativa tem sido contestada “por um pequeno grupo da região que não representa a realidade” do país, já que os portugueses “estão bastante ligados ao espetáculo” taurino.

Em abono da sua posição sobre as atividades tauromáquicas integradas nas festas académicas, a Protoiro cita dados de um estudo de opinião realizado pela empresa Eurosondagem, em 2011.

“Um terço dos portugueses (32,7%) afirma-se aficionados, o que corresponde a mais de três milhões de pessoas”, disse Hélder Milheiro. Para o dirigente da Federação Portuguesa de Tauromaquia, importa ainda ter em conta que 86,1% dos portugueses “não defende qualquer proibição das corridas de toiros”.

Segundo a mesma sondagem, 32,8% dos cidadãos em Portugal não são aficionados “mas não aceitam que se retire a liberdade de escolha”, enquanto 20,6% “são indiferentes às touradas”.

“Apenas 11% são contra as touradas e defendem a sua proibição”, acentuou Hélder Milheiro.

Informa: ProToiro

Barreira de Sombra - Temporada de 2016 - 3ª. Crónica – 16/Março/2016

16.03.16 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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Uma explicação devida.

Com um bom numero de coisas a ter de ocorrer, e para socorrer, algumas delas muito absorventes, acabei por não poder cumprir com aquilo que me comprometi com o meu Amigo António Lúcio, isto é, não enviei a minha participação para o último programa quinzenal, aqui no barreiradesombra.blogs.sapo.pt.

 

As minhas desculpas ao António Lúcio, e naturalmente aos que por aqui nos seguem.

 

O mês que mediou entre a nossa ultima crónica e esta, foi um tempo de arranque da temporada tauromáquica. Cá, e lá.

 

Em Espanha, foi Olivença e agora Valência. Na América Latina, com as grandes feiras já realizadas, a temporada faz o natural percurso que a encaminha para  o fim.

 

Do que por cá se passou, além do que António Lúcio viu e aqui relatou, destaco como iniciativa relevante, a que por motivos incontornáveis não pude, ou posso assistir, a primeira sessão do 1º. Fórum da Cultura Taurina.

 

O 1º. Forum da Cultura Taurina, acontecimento que teve lugar na Praça de Toiros do Campo Pequeno, é uma nobel iniciativa e organização do Grupo Tauromáquico Sector 1.

 

Será, ‘falar cá dentro para fora’, mas isso não lhe diminui o mérito e o alcance. E é uma boa iniciativa, disso não duvido.

 

Pequeno passo? Talvez.

 

Mas não é de pequenos passos que se fazem as grandes caminhadas? Ou não será da soma de pequenas pedras que se erguem grandes obras? E onde todos ajudam, menos custa e mais se consegue!

 

Um Fórum aqui, uma palestra ali, um debate acolá, um atento esclarecimento além, são iniciativas, participações e contribuições, que só devem merecer louvor de quem as realiza, ou dos que nela intervêm. É que esta coisa de ‘dar uns euros’ para ajudar a causa, contribuir para as despesas, não chega! É preciso fazer o esforço de ‘ir lá, estar lá’, ver e ser visto. Se é que se gosta mesmo da Festa, de todo!

Se pessoalmente não posso ir, por ser distante, financeiramente incomportável, não deixo de ‘mover’ o que posso, e como posso, para que iniciativas deste tipo, sejam destacadas e imitadas. Repetidas em outros lados, se possível for.

 

Mas, se cá tivemos a primeira sessão do 1º. Fórum da Cultura Taurina, em Espanha, em Valência, com grande cobertura mediática, antes, durante e até depois, a defesa da Liberdade e Cultura Taurina, ficam com uma data e um momento para a história, o ‘13M’.

 

Se já reservava algum do meu tempo para através do Canal Toiros acompanhar, com redobrado interesse, o inicio da temporada em Espanha, aliás como o comprovam os resumos que escrevi aqui no Barreira de Sombra, não podia deixar de acompanhar, ainda que pela televisão, a grande infestação de que teve lugar em Valência.

 

Vi e revi.

 

E, se não me engano, e espero vem que esteja enganado, que ando a ver mal, não vi nenhum sinal, nenhuma pancarta, nenhuma bandeira portuguesa.

 

Portugal esteve ausente, Portugal desertou da luta pela Liberdade, Cultura e Tradição.

 

Que me conste, aqui por terras lusas, os ataques à Festa dos Toiros, à Cultura Taurina, à Liberdade de realização de corridas de toiros, à vivência da tauromaquia, enquanto Arte, Cultura, Tradição, sofre o mesmo tipo de ataques e violências que ‘nuestros hermanos’.

 

Será assim tão pouco importante uma simples manifestação de Solidariedade ‘inter-pares’?

 

Do Norte, com um abraço

José Andrade

PROTOIRO EVOCA NICOLAU BREYNER

15.03.16 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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A Federação Portuguesa de Tauromaquia vem expressar o seu pesar pela morte de Nicolau Breyner, grande figura da cultura portuguesa, e um dos actores mais queridos de todos os portugueses. 

A Protoiro vem também fazer um agradecimento público pela forma proactiva e frontal como Nicolau Breyner sempre afirmou a sua aficion e deu a cara pela defesa da liberdade e da cultura tauromáquica. A sua presença nas praças de toiros era constante. Nicolau Breyner foi uma das muitas personalidades que fizeram questão de estarem presentes na apresentação da Protoiro e apoiaram esta Federação desde o seu início. 

Em nome de todos os profissionais e aficionados o nosso obrigado e reconhecimento a Nicolau Breyner. 

ProToiro

APLAUDIR HOMENAGEIA NICOLAU BREYNER COM MINUTO DE SILÊNCIO

15.03.16 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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A Aplaudir vem por este meio comunicar que no próximo domingo na Corrida de Toiros a realizar em Santarém haverá um minuto de silêncio durante as cortesias em memória do grande Homem, grande vulto da Cultura e grande aficionado o já saudoso Nicolau Breyner.

 

PEDRITO DE PORTUGAL NA MANIFESTAÇÃO DO 13M EM VALENCIA

13.03.16 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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Esta tarde, em Valência (Espanha), por ocasião das tradicionais "Fallas", "Pedrito de Portugal" desfilou junto de mais de uma centena de matadores, na manifestação que reuniu perto de 80 mil pessoas a favor da Tauromaquia e que culminou com uma emotiva comunicação de Enrique Ponce, delirantemente aclamado.

Defendeu-se a Tauromaquia, gritando-se por Liberdade e Cultura. 

Convidado pela Plataforma organizadora, "Pedrito de Portugal" decidiu voar esta manhã directo a Valência e participou neste evento de eco internacional na defesa da Festa de Toiros, transmitido em directo por televisões.

Informa Mauricio Vale

 

1ª. DAS FALLAS… VISTA ATRAVÉS DO CANAL TOIROS - AS DUAS PRIMEIRAS ORELHAS… PRÉMIO À INOCÊNCIA E JUVENTUDE.

13.03.16 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A primeira corrida das ‘Fallas’, em Valência, tiveram no jovem novilheiro francês Andy Younes, o primeiro premiado da feira deste ano de 2016.

 

Sexta-feira 11 de Março, uma data com significado triste para os espanhóis, os atentados de Madrid ainda estão bem vivos na memória colectiva de ‘nuestros hermanos’ e não só, passou também a figurar como data a não esquecer para o jovem Andy Younes, que veio de Arles até Valência, para debutar como novilheiro com picadores.

 

Actuando numa praça de primeira categoria, com transmissão televisiva em directo, o jovem francês, cativou pela figura simpática de jovialidade, e pela inocência da entrega. A facilidade e naturalidade no manejo dos trastes, valeram uma orelha de cada uma das actuações, um hino à inocência e juventude, frente a dois novilhos com peso acima dos 470 quilos da ganadaria de Lopes Gibaja, os mais lidáveis do lote de seis apresentados, desiguais, foi um prémio merecido e ganho.

 

Com ‘rachas de vento, e frio q.b., a novilhada de abertura das «Fallas’, além do jovem francês, tinham no seu cartel, dois outros jovens novilheiros, Jesús Chover, um jovem que só toureou sete novilhas na época passada, e que esgotou todos os tempos nestas suas duas actuações - (silêncio após avisos nas duas lides), e Varea, um novilheiro que despuntou nesta mesma praça, e já com créditos firmados, mas que este ano não teve igual sorte - (ovação após aviso e silêncio). Com um terço de lugares preenchidos, a primeira de abono, apelidada pela empresa como de cambio, foi uma surpresa em todos os sentidos. Pelo cartel, e pelo triunfador.

 

11 Março 2016

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José Andrade

"PEDRITO DE PORTUGAL" APODERADO POR MAURÍCIO VALE

13.03.16 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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O matador de toiros "Pedrito de Portugal" e Maurício Vale informam que em 12 de Março de 2016, e por tempo indeterminado, selaram, com um significativo aperto de mão, um Acordo de Apoderamento.

 
Assim, Maurício Vale é o Apoderado, em Portugal, de "Pedrito de Portugal", que mantêm a colaboração de Luis Sarmento.
 
Muito brevemente, serão divulgadas notícias relativas a este tempo novo do matador "Pedrito de Portugal".

1º DIA DO I FÓRUM NACIONAL DA CULTURA TAURINA

12.03.16 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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Teve início este sábado o I Fórum Nacional da Cultura Taurina, uma iniciativa do Grupo Tauromáquico Sector 1, com o apoio da empresa do Campo Pequeno e com uma interessante participação de aficionados, correspondendo aos também interessantes temas apresentados: “História dos Toiros de Morte em Portugal”, a cargo do sociólogo Luís Capucha, seguindo-se Hélder Milheiro com o tema “Percepção, realidade e comunicação do valor social da Tauromaquia”.

 

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Paulo Cordeiro Pereira, da empresa do Campo Pequeno abriu o Fórum dando as boas vindas e justificando o apoio à iniciativa por parte da SRUCP.

 

Patrícia Sardinha, presidente da direcção do Grupo Tauromáquico Sector 1, deu as boas vindas a todos os participantes e aos oradores e falou sobre as razões de ser desta iniciativa, corolário dos anteriores cursos de formação de aficionados que a colectividade já havia realizado com sucesso.

 

A palestra/conferência de Luís Capucha sobre a “História dos Toiros de Morte em Portugal”, teve uma abordagem muito interessante com o contraponto de posições a favor e contra os toiros de morte, tomando por base teses defendidas em 1933 e 1935 e que se revelam exactamente iguais ao argumentário dos dias actuais.

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De entre os momentos que marcaram esta conferência (traremos aos nossos visitantes o som dos momentos que consideramos mais importantes de cada palestra/conferência)gostaria de destacar:

 

  • Os toiros de morte não devem ser encarados como uma concessão mas como um direito. Todos os espectáculos são admitidos em Portugal por mais exótica que seja a sua origem…”

 

  • A tauromaquia é uma cultura com linguagem própria, apela à bravura e inconformismo. É uma cultura de raiz subversiva face às actuais culturas. Tem sangue e morte. Na sua raiz estão valores essenciais de vida e de morte.

 

Após um coffee-break, seguiu-se Hélder Milheiro, da Protoiro, que apresentou o segundo tema do primeiro dia do Fórum: “Percepção, realidade e comunicação do valor social da Tauromaquia”.

 

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E esta segunda palestra/conferência começou por abordar a temática que a Protoiro já havia dado a conhecer mas que importa reter: os números de uma sondagem da Eurosondagem que mostram claramente a penetração da Tauromaquia na generalidade da sociedade portuguesa com mais de 2/3 da população a mostrar-se aficionada e apenas 11% são claramente contra as touradas.

 

Uma apresentação bastante cuidada e baseada em vários slides onde se mostraram valores importantes e que definem bem o valor social da tauromaquia, o que dizem os anti e quem os patrocina e, ainda, o impacto económico gerado pela tauromaquia para a economia do País.

 

A criação de uma marca forte e uma política de marketing e divulgação dos valores da tauromaquia são formas que poderão influenciar positivamente a opinião pública sobre a questão.