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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

VILA FRANCA DE XIRA RECEBE 10 DIAS DE ANIMAÇÃO E AFICIÓN COM CENTENÁRIA FEIRA DE OUTUBRO

30.09.15 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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De 2 a 11 de outubro, a cidade de Vila Franca de Xira vibra em mais uma edição da centenária Feira anual de outubro. São 10 dias em que um dos mais tradicionais e antigos certames do País faz jus à sua história, com muita animação e afición por toda a cidade.

 

No Parque Urbano do Cevadeiro, mais de 100 feirantes vendem os mais variados e típicos artigos e utensílios. No espaço encontram-se também muitas  diversões para miúdos e graúdos e as tasquinhas com todo o tipo de petiscos, doces e salgados.

 

O Pavilhão Multiusos que se encontra no mesmo Parque acolhe a 35.ª edição do Salão de Artesanato. A iniciativa é considerada uma das melhores do País no seu género, reunindo perto de 100 artesãos de todo o País com trabalhos de áreas como têxteis, cerâmica, ourivesaria, madeira, cortiça entre outros.

 

Um os principais alicerces da cultura de Vila Franca de Xira, a festa brava, vive-se também nas ruas da cidade e na Praça de Toiros “Palha Blanco”.

Nas ruas, durante cinco dias (de 3 a 7 de outubro) decorrem as populares esperas e largadas de toiros(ver abaixo horários) e na Praça de Toiros, duas corridas de toiros a 4 e 6 de outubro.

 

Vila Franca de Xira está de portas abertas para mais uma edição da sua Feira Anual, que vale a pena visitar, num Concelho que mantém vivas as suas tradições e cultura.

 

Esperas de Toiros

3 de outubro – 16h30
4 a 7 de outubro – 10h30

 

Na Praça de Toiros Palha Blanco

4 de outubro - 17h00
6 de outubro - 22h00 

 

Horários
Salão de Artesanato
sexta, 2 de outubro - 18h00 à 01h00
sábados, 3 e 10 de outubro - 15h00 à 01h00
domingos, 4 e 11 de outubro – 15h00 às 23h00
De segunda a quinta, de 5 a 8 de outubro – 17h00 às 23h00
sexta, 9 de outubro – 17h00 à 01h00

 

Feira Anual
Dia 2 de outubro - 18h00 às 02h00
Dias 3, 9 e 10 de outubro - 13h00 às 02h00
De 4 a 8 de outubro - 13h00 à 01h00
Dia 11 de outubro - 13h00 às 24h00

“Galardão Prestígio 2015” entregue a D. Francisco de Mascarenhas na Corrida de Gala

28.09.15 | António Lúcio / Barreira de Sombra

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D. Francisco de Mascarenhas, o decano dos cavaleiros tauromáquicos, receberá quinta-feira, 1 de Outubro, o “Galardão Prestígio 2015”, na Corrida de Gala à Antiga Portuguesa, a realizar no Campo Pequeno.

Nascido em 1926, D. Francisco de Mascarenhas, representante de uma das mais antigas dinastias toureiras portuguesas, apresentou-se em público com apenas 8 anos de idade, em Almeirim e, dois anos depois, em 1936, apresentou-se no Campo Pequeno.

Ainda com 11 anos de idade estreou-se em Espanha, em Puerto de Santa Maria e tomou a alternativa no Campo Pequeno a 29 de Agosto de 1945, concedia por Mestre João Branco Núncio.

Durante a sua carreira, que terminou precocemente no final da década de cinquenta do século XX, D. Francisco de Mascarenhas actuou além de Portugal, em Espanha, França, Angola, Moçambique e México.

Com a atribuição deste galardão, a empresa pretende homenagear a carreira de D. Francisco de Mascarenhas, como cavaleiro tauromáquico, no ano em que comemorou 70 anos de alternativa, caso único na história do toureio a cavalo.

A atribuição do “Galardão Prestígio” é da exclusiva competência da Administração da Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno SA, tendo esta temporada sido atribuído, a titulo excepcional “ex-equo” a D. Francisco de Mascarenhas e ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém, que comemoraram um século de actividade.

CALDAS DA RAINHA: FINALMENTE UM MANO A MANO DE EMOÇÃO E TRIUNFO

28.09.15 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros de Caldas da Rainha – 27.09.15 – Corrida Mista

Director: Francisco Caldado – Veterinário: João Maria Nobre – Lotação: ¾

Cavaleiro: João Telles Jr

Forcados: Amadores de Alenquer

Matador: Pedrito de Portugal

Ganadarias: António Charrua (1º, 3º e 5º); Torre de Onofre (2º, 6º), Serrano-Nuñez Suner (4º)

FINALMENTE UM MANO A MANO DE EMOÇÃO E TRIUNFO

A 5ª corrida da Pera Rocha do Oeste, realizada na tarde de domingo 27 em Caldas da Rainha foi, finalmente, um mano a mano de emoção e de triunfo, com 3 grandes actuações de João Telles Jr e uma lide soberba de Pedrito de Portugal no seu primeiro, arrebatando literalmente os espectadores que preenchiam cerca de ¾ partes da lotação do cuidado tauródromo caldense. Viveram-se momentos de emoção, sentiu-se a tragédia na queda aparatosa e sem consequências de João Telles e nas colhidas dos bandarilheiros Pedro Vicente (que tomava a alternativa) e Cláudio Miguel. Público de pé muitas vezes durante a tarde fresca climatologicamente mas bastante quente pelo que se passou na arena.

João Telles Jr teve as três mais redondas actuações que lhe vi nos últimos tempos. Três actuações onde foi notória a sua entrega na busca do triunfo, alicerçado num toureio frontal de muita categoria, de ferros de altíssima nota, magníficas preparações e bons remates das sortes. João Telles Jr somou pontos junto dos mais exigentes aficionados ao bom toureio a cavalo, interpretando muito bem as condições de lide dos três Charruas que lhe tocaram por sorteio, e não tirou o pé do acelerador no caminho do triunfo.

Triunfo que tem maior importância pela lide ao quinto da tarde, um imponente “Charrua” com 580 kg, um «tio», e onde esteve a um nível superior na cravagem, sentindo-se também o cheiro da tragédia ao rematar um ferro e ficar preso por um pé no estribo e agarrado literalmente aos cornos do toiro. Encastou-se e terminou em grande plano.

Pedrito de Portugal teve, finalmente, um toiro em que pode exprimir toda a classe e profundidade do seu toureio. Foi o seu primeiro, de muita nobreza e suavidade, de Torre de Onofre. Lanceou à verónica, mãos baixas, mandando nas investidas, e rematou com meia e serpentina. No toureio de muleta, cadenciado, com mando e temple, repousado, esteve extraordinário na forma como desenhou os passes, com profundidade, com sabor. Tandas que fizeram soar olés, que nos fizeram voltar atrás no tempo. Faena das que fazem aficionados e que fez com que muitos se levantassem nas bancadas para o aplaudir com calor e intensidade. Intensidade que havia tido a faena e que permitiu essa comunhão com os aficionados. E quando assim é, o triunfo é bem mais forte e importante.

O segundo do seu lote teve algumas investidas potáveis, recebido que foi com 3 largas cambiadas de joelhos e verónicas. Pedrito conseguiu alguns bons momentos com a muleta, encontrando bem as distâncias e templando os muletazos, faltando força e raça ao toiro para dar maior expressão ao que de bom Pedrito fez. E no que encerrou praça, um Torre de Onofre extramente ofensivo de cornamenta, cumpriu de capote e de muleta depois deste toiro ter colhidos os bandarilheiros Cláudio Miguel e Pedro Vicente, felizmente sem consequências, os quais se arrimaram no tércio de bandarilhas.

Os Forcados Amdores de Alenquer cotaram-se com uma belíssima actuação com 3 pegas de caras ao primeiro intento, rematando com êxito as lides a cavalo. Destaque maior para a enorme pega de André Laranjinha no que encerrou praça, e para as duas pegas de caras a cargo de Jaime Medes e Diogo Trindade.

Os toiros de António Charrua estavam pesados, foram bons colaboradores para o êxito do toureiro e o ganadeiro deu volta após a lide do quinto. Dos de Torre de Onofre, muita classe nobreza para o que foi segundo da tarde, complicado e com sentido o sexto. O de Nuñez Serrano Suner, pequenote e sem forças teve na nobreza a sua melhor qualidade.

Direcção acertada de Francisco Calado, assessorado pelo veterinário João Maria Nobre, com o senão de a corrida ter começado com 15 minutos de atraso devido á falta de uma bandeira de Portugal no local destinado á direcção de corrida…

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