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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

OS TOIROS DE SOMMER D’ANDRADE PARA SANTARÉM

31.05.14 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Mostramos as fotos do curro do próximo dia 8 de Junho para a Corrida do Cinquentenário da Monumental Celestino Graça em Santarém. São 6 toiros de José Luis Vascconcellos e Sousa D`Andrade de origem puro encaste Parladé e posteriormente com um semental Atanásio Fernandez.

 

Está um curro imponente com cara e trapio dignos da Monumental e desta nobre data.

 

Lembramos que os bilhetes já estão à venda há uma semana e que todos devemos comparecer nas duas corridas da Feira Taurna de Santarém integradas na Feira Nacional de Agricultura-Feira do Ribatejo demonstrando a força da nossa Festa e da nossa Cultura.

 

 

 

 

 

 

 

COMUNICADO Movimento cívico “Vianenses pela Liberdade”

31.05.14 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Sob o pretexto de acabar com as touradas José Maria Costa cria um regulamento municipal que não se pode aplicar às touradas e que cria inúmeras dificuldades a todas as actividades com animais em Viana, desde a venda à diversão, passando pela exposição.

 

 

Foi ontem aprovado na Assembleia Municipal de Viana do Castelo um Regulamento Municipal que visa sujeitar a autorização prévia da Câmara quase todas as actividades relacionadas com animais que tenham lugar neste município.

 

O Presidente da Câmara, José Maria Costa, apressou-se a vir afirmar que este Regulamento vai impedir as touradas naquele concelho. Nada mais errado. O regulamento municipal não pode impedir touradas porque esqueceu, propositadamente, que na lei bem-estar animal onde se baseia este regulamento, diz que quem tem poder para autorizar as touradas é a IGAC e não os municípios.

 

Assim sendo, nada neste regulamento afecta as touradas. Assim, não se aplicando às touradas, o que este Regulamento fará é dificultar grandemente a vida de quem quiser vender galinhas e borregos nas feiras, de quem quiser participar numa actividade equestre, ou de quem quiser expor os seus animais num evento. Este Regulamento é, isso sim, um ataque frontal e aberrante a todas estas actividades económicas que sustentam milhares de pessoas no Minho. Mas isso José Maria Costa não diz, porque o que está a fazer com este regulamento é atacar a economia da nossa região.

 

José Maria Costa já habitou os Vianenses e os Portugueses à mentira e à demagogia. Há 3 anos que diz que não haverá touradas em Viana, mas acabou sempre derrotado pela lei e pelos tribunais. As touradas continuam a realizar-se, porque a lei o permite, e estão para ficar em Viana, como acontece há séculos. E este ano não será diferente, estando já marcada a tourada para o dia 24 de Agosto.

 

Com todos estes estratagemas, José Maria Costa envergonha a cidade de Viana do Castelo e os vianenses, sendo público e notório que não é um homem sério, nem é um homem para ser levado a sério. Se o fosse concentraria os seus esforços na resolução dos verdadeiros problemas de Viana do Castelo, como o são os estaleiros navais ou o parque da cidade, ao em vez de gastar tempo e dinheiros dos contribuintes a atacar a cultura e a Liberdade dos Vianenses e dos Portugueses.

 

José Carlos Durães

Porta-voz Movimento cívico “Vianenses pela Liberdade”

 

 

Melhores cumprimentos,

 

Vianenses pela Liberdade

https://www.facebook.com/VianensesPelaLiberdade 

http://touradasemviana.com/

Nota de imprensa do cavaleiro João Ribeiro Telles

31.05.14 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Na próxima terça feira, o cavaleiro João Ribeiro Telles, triunfador da temporada de 2013, fará a apresentação da sua nova imagem e estratégia de comunicação para a temporada de 2014. Na mesma ocasião será também feita uma abordagem ao seus planos para a temporada de 2014.

 

 

O evento, reservado a convidados, terá lugar em Coruche, na Quinta Grande. 

ANTOLOGIA DA TERRA PORTUGUESA – O RIBATEJO

31.05.14 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Sem data, editado pela Livraria Bertrand, este livro compila textos de muitos e reconhecidos prosadores e poetas sobre o Ribatejo, num trabalho coordenado por Natércia Freire, quem nas frases do editor foi “nome dos maiores da poesia portuguesa, escritora de ideias e de emoção, que à sua região natal – o Ribatejo – tem consagrado páginas de extraordinária beleza em prosa e em verso foi a organizadora deste volume da Antologia da Terra Portuguesa e a autora do notável estudo etno-literário qe o precede.”

 

 

Ainda nas guardas deste livro, escreveu-se o seguinte: “O Ribatejo, a lezíria, as margens idílias do Tejo, Santaém, Almourol, Tomar, Alenquer e tantos outros pontos centrais da História, da paisagem, dos monumentos e dos costumes, numa das mais belas regiões do país, passam nas páginas do 6º volume da Antologia da Terra Portuguesa em trechos de poetas, escritores, ensaístas, jornalistas e críticos de todos os tempos. É uma sinfonia verde, clara e viva, que reflecte a lezíria, o gado bravo, o campino – motivos perenes do Ribatejo.”

 

Deste livro, com mais de 200 páginas e magníficas fotos a preto e branco e quarenta textos de outros tantos autores, incluindo Luis Vaz de Camões, não resisti a escolher um de 1907, da autoria do grande Miguel Torga e intitulado:

 

«FAIXA ESCARLATE E FESTIVA A CINTA DE PORTUGAL»

 

«O Ribatejo deve ser visto das Portas do Sol de Santarém, num dia de cheia, ou das bancadas de uma praça de toiros, numa tarde de Verão. Num dia de cheia, porque o Tejo hipertrofiado marca-lhe exactamente a extensão e os contornos que a geografia nunca encontrou; numa tarde de toiros, porque é no redondel que se precisa a sua íntima signifcação.

 

Chamar Ribatejo às excrescências da Beira, da Estremadura e do Alentejo, pode fazê-lo o Estado para efeitos práticos de «adaministração». Mas o espectador atento que do miradouro escalabitano contemple uma inundação, ou assista a uma pega na arena, esse fica a saber não só que apenas a lezíria merece o apetecido e colorido nome, como descobre ainda a alma da própria região.

 

Quando o rio entumesce, e um mar de água se espreguiça por quilómetros e quilómetros de terras baixas e porosas, Portugal, sempre sequioso e árido, sente que aquela nesga de pátria é um mundo à parte dentro das suas entranhas – um mundo rico, de aluvião, de maná, onde não é preciso tirar dos abismos, a gastalho, a verdura duma couve, e se pode gastar o tempo numa lúdica e alegre faina, a cavalgar nas asas do vento...

 

As lagos da Estrela, de Quiaios, de Pataias, de Fermentelos e de Mira são uma concha de orvalho ao pé dessa baía interminável e solene que os olhos não se cnasam de admirar, maravilhados de que existam fontes capazes de tanta abundância e frescura. Se por sorte o sol se vem reflectir na grande superfície do espelho, então o fenómeno torna-se sobrenatural, porque se unta à líquida impressão diluviana a pureza de uma claridade celeste. Ilhas de casario aqui e além, semeadas no bojo do grande oceano, certificam que também há perigo e perda nessa avalanche. Vidas em risco e colheitas perdidas. Mas os sentidos negam-se a semelhante convicção. Espraiam-se felizes ao lume de água, na ínima confiança de que não pode acontecer qualquer desgraça numa Canaã pelos numes da fertilidade.

E, em termos absolutos, não pode. Mesmo que a corrente leve os favais e macere os pâmpanos, a nata fica e dá erva. E é de erva que se alimenta o gado. As grandes searas da campina, embora desafiem as alentejanas, não lhes levam a palma. Mas o toiro que irrompe do curro, negro e luzidio, e o cavalo que o espera, nédio e nervoso entre as esporas do cavaleiro, esses não temem confronto e são o produto específico da terra ribatejana. Só nela o puro-sangue pode encontrar o seu húmus, a virgindade de um solo que um deus ainda visita e fecunda. Ele e o homem que o domina, não em luta desigual e traiçoeira.  Mas saltando-lhe para o lombo ou recebendo-lhe a marrada impetuosa e cega no peito. Na articulação dos três lados do triângulo – campino, cavalo e toiro – conjugam-se as últimas forças viris que restam a Portugal dos tempos livres da natureza, das eras selvagens e testiculares que a civilização castrou.As sociedades protectoras de animais quadrúpedes e bípedes têm-se esforçado por negar à vida a legítima afirmação  das suas leis profundas.O instinto, porém, protesta ainda. E homens e bichos, irmanados no mesmo ardor que ele desperta, encontram-se dia a dia nos terreiros que o sol da razão não ilumina. Ora, é no Ribatejo o sítio do mundo onde esse embate é mais belo e natural.

 

A luta, ali, não é para servir nenhum senhor, ou distrair a atenção inquietante das massas. É um lúdico acto de coragem, alegre e soalheiro. Por sentir que o combate que vai travar não é um fruto do rancor mas o desabrochar de uma espontânea solicitação, o campino veste-se de garridos trajes, ergue na mão um pampilho, o ceptro da sua majestade, o símbolo duma grandeza feita de graça e valentia e, quando soa na praça o clarim da refrega, é assim vistoso e confiado que ele se expõe. E chama festa brava à lide gloriosa!

 

O toureiro português, ribatejano, é a prova de que nem tudo no homem é cobardia de açougue, mistificação vegetariana. A vida é um desempate permanente e o que é preciso é jogar com limpeza e formosura em cada número de caprichosa roleta.

 

Dos lastimáveis defeitos do português, o mais belo certamente a manha sorna de ter sempre na manga do casaco um baralho falsificado – uma navalha de ponta e mola, uma pistola de cinco tiros, um porrete erguido por detrás de uma bouça, uma aleivosia diabólicamente maquinada. Há ainda no resto do País vestígios de uma sinceridade virginal que a casuística não conseguiu corromper. Mas, inculta e perdida nos boqueirões das serras, exprime-se, nos seus momentos de desvairo, com a bruteza dos brutos.

 

No Ribatejo, porém, às portas da capital, o campino pode dar largas aos seus impulsos sem ferir o semelhante. A natureza conservou-lhe esse dom. O seu colete encarnado é uma mancha quente de sangue e de alegria a atrair a fúria dos bisontes. Num gesto voluntário de puro risco, a força humana lança o desafio, possessa do gosto sensual de viver ou de morrer em beleza no meio de uma paigaem aberta, fresca e generosa. E é bonito vê-la triunfar, dominar, e marcar a fera com a brasa da corgaem que a venceu.

 

Na sua planura fofa e ubérrima, na melodia dos seus chocalhos e na harmonia da sua cor, a terra ribatejana é um grito de felicidade incontida no corpo da tristeza lusa. É uma faixa escarlate e festiva à cinta de Portugal.»

 

In «Portugal»

Fotos: DR

João Patinhas no Hospital

31.05.14 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Com uma intervenção hospitalar programada, o forcado João Nunes Patinhas, dará hoje entrada no Hospital do Espirito Santo em Évora. Assim, o antigo forcado dos amadores de Montemor e Santarém, e também cabo fundador dos forcados Amadores de Évora, terá de fazer uma paragem forçada nas suas múltiplas actividades de aficionado, e no acompanhamento que estava a fazer ao matador/rejoneador Enrique Fraga, de quem é o seu homem de confiança em Portugal.

 

AMANHÃ EM ALMEIRIM JOÃO MOURA JR SUBSTITUI SEU PAI JOÃO MOURA

31.05.14 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Ainda a recuperar do traumatismo craneo-encefálico sofrido na passada semana, João Moura não poderá actuar amanhã na Corrida da Família em Almeirim e será substituído por seu filho João Moura Jr.

 

Assim, o cartel ficará composto da seguinte forma: António Telles, Manuel Telles BAstos, João Moura Jr e Migel Moura, Forcados de Vila Franca e Chamusca e toiros de Vinhas.

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