2014/2017: O FIM DE UM CICLO. DAS ONDAS HERTZIANAS À INTERNET…
A nossa aventura começou há 30 anos atrás, a 13 de Junho de 1987. Daí até 2014 cumpriu-se um largo ciclo de presença nas ondas hertzianas com o «Da barreira ao redondel» e o «Barreira de Sombra». Como é do conhecimento geral, durante esses anos, mantive também colaboração com o jornal “Nova Verdade” de Alenquer e programas de rádio de vários colegas, todos sobre tauromaquia, e ainda com as revistas Ruedo Ibérico e Contra-Barreira, não esquecendo o Correio da Manhã e a RTP. Em princípios deste século colaborei com o Fernando Dias (qepd) no Tauromaquia Portuguesa On-Line e com o Eduardo Leonardo lançámos o Toiros&Cavalos que rapidamente se tornou uma referência. E, não esquecendo também, há 10 anos no jornal Olé.
Esta breve introdução vem a propósito de um ciclo de rádio que findou em 2014 com a venda da Oásis FM e a minha primeira experiência numa rádio on-line, a Feel FM. O «Barreira de Sombra» conquistou um auditório muito para além da sua área geográfica de influência, enquanto rádio local, e mais ainda quando a rádio passou a ter emissão on-line, na internet.
Escrevo agora, mais distanciado daquelas emoções à flor da pele que existem sempre que uma relação de larga duração termina mas onde a paixão perdura. A Oásis FM fechara portas devido a um conjunto de circunstâncias às quais o «Barreira de Sombra» era completamente alheio mas que compreendemos embora fosse de opinião que o desfecho pudesse ter sido outro. Não vou tecer outras considerações até porque acabou!
Passaram 4 temporadas em que esse projecto, que era uma realidade bem consistente e provavelmente um dos programas de maior audiência da estação, teve de mudar as agulhas e seguir uma outra linha, agora vocacionado exclusivamente para a edição na net com o blog que já acompanhava toda a linha editorial do programa radiofónico. A imagem marca uma forte presença no nosso blog.
Com base nos dados estatísticos que o SAPO nos fornece mensalmente, podemos ter uma perspectiva muito interessante de quem nos lê (vê), qual a distribuição por sexos e por faixas etárias, quais os dias e horas de maior tráfego, o tipo de acessos e a distribuição geográfica dentro e fora do País.
Dos nossos visitantes, 52.70% são novos visitantes e os restantes 47,30% são recorrentes ou seja, aqueles que se mantém fiéis e nos visitam com enorme assiduidade. Em termos de distribuição por sexos, as mulheres estão á frente com 57.20% e os homens registam 42.80% das visitas ao «Barreira de Sombra».
Interessante também é saber como se distribuem os nossos visitantes por faixas etárias:
- 18 – 24 anos – 7.90%
- 25 – 34 anos – 25.70%
- 35 – 44 anos – 36.80%
- 45 – 54 anos – 10.50%
- 55 – 64 anos – 19.10%
Ou seja, a esmagadora maioria dos nossos visitantes está entre os 25 e os 44 anos com 62.50%, sendo que entre os mais novos representa menos de 10%.
A esta distribuição etária acrescenta-se aquela que é feita em termos dos meios utilizados para aceder ao «Barreira de Sombra»:
- Desktop – 45.40%
- Telemóvel – 49.80%
- Tablet – 4.80 %
E quanto aos maiores afluxos de visitas eles são á sexta-feira e pelas 22h…
Quanto à nossa distribuição geográfica, em Portugal, as visitas são oriundas, por ordem decrescente do nosso Top 20:
- Lisboa
- Não definido
- Alverca
- Torres Vedras
- Porto
- Montijo
- Marinha Grande
- Amadora
- Carregado
- Cascais
- Palmela
- Évora
- Santarém
- Beja
- Barreiro
- Almada
- Redondo
- Algés
- Coimbra
- Figueira da Foz
Se passarmos para a área mundial, e sendo que Portugal está à frente (esmagadoramente), temos a seguinte lista de locais – Top 20 - onde nos visitam frequentemente:
- Portugal
- França
- Brasil
- Espanha
- Estados Unidos da América
- Alemanha
- Suiça
- Reino Unido
- Áustria
- México
- Luxemburgo
- Não definido
- Canadá
- Holanda
- Bélgica
- Itália
- Moçambique
- Angola
- Rússia
- Peru
Assim, terminamos mais uma temporada com a satisfação de termos ultrapassado os nossos desejos iniciais mas, ao mesmo tempo, com maior responsabilidade por aquilo que virá num futuro próximo. Não perca, em breve, a nossa análise da temporada (apenas e só dos espectáculos onde estivemos presentes porque só escrevemos ou comentamos aquilo a que assistimos ao vivo, na praça!)