2013 JÁ FOI...! - POR JOSÉ ANDRADE
2013 já foi... !
Venha lá 2014! Que seja um Bom Ano, mesmo sem o sempre tão 'suplicado' novo Regulamento. Um ano tauromáquico, com mais cuidado na montagem de corridas, na direcção dos espectáculos, no cumprimento dos contratos, de visível fair-play dentre os intervenientes, no respeito pelo público, são os meus sinceros e ardentes Votos. “Que Deus reparta sorte”, seja na tauromaquia portuguesa, mais uma frase bonita de circunstância, uma prece atingível, conquistada.
Dezembro, fim de ano, tempo onde é suposto, fazerem-se balanços. O meu é aquele que aqui no Barreira de Sombra já foi feito, com garbo, jeito e a preceito, pelo Meu Amigo, e autor do Blogue, António Luís Lúcio. Subscrevo e assino por baixo, se ele a tanto me consentir. Porque há Balanços e 'Balanços', não quero de sobre este tema deixar de tecer algumas considerações.
Balanços ou coisa que o valha, a maioria das vezes, deveria ser o tipo de exercício onde o Deve e o Haver serviriam para repensar caminhos, travar desmandos, corrigir erros, traçar estratégias. Deveria de ser, mas não é. E não é, porque o meio é pequeno, e o espaço onde se movimenta, requentado e pretensioso, o Deve e Haver fica por ser mais uma espécie de 'acerto de contas'. Daí que, certos 'Balanços', mostram bem que mais não são que uma forma estranha de amenizar certas consciências, polvilhados de 'vendettas', 'recados' e 'golpes de mão'. Como são de uns tantos já conhecidos, para outros tantos, também (re)conhecidos, a coisa até podia passar sem grande importância. Mas já cheira mal. Tão mal, que e só prova o quanto é urgente separar o bom do podre, e onde a 'mostra, ou montra, de interesse' pela causa taurina, por uns outros tantos, acaba como começa, isto é, em ritual de 'moda', em pura e clara demonstração de pedantismo. E não admira que assim seja. Pedantismo é coisa que hoje em dia não escasseia no mundo do espectáculo, das artes e da cultura. E naturalmente também no mundo empresarial, onde é mais fácil fechar uma unidade produtiva, que arregaçar as mangas, motivando e mobilizando os meios humanos e os recursos disponíveis, para assim ultrapassar o momento menos bom. Enfim, no Deve Haver da temporada tauromáquica de 2013, e não se diga que não gosto de 'balanços', sem grandes peregrinações pelos diferentes caminhos que conduzem os intervenientes ao centro principal onde tudo tem o seu clímax, o espectáculo tauromáquico, a corrida de toiros, o resultado voltou a ser o de … grande expectação/grande frustração!
Sendo a corrida de toiros um espectáculo, pela sua natureza, muito imprevisível, licito e lógico será, que quem tem responsabilidades, mais cuidado tem de ter nos 'balanços' que promove e faz. Como homem de Fé... Votos de um Bom 2014.
Vila do Conde, 31 Dezembro de 2013
José Andrade