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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

SÉRGIO NUNES APRESENTA-SE EM ESPANHA

24.09.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O bezerrista Sérgio Nunes, aluno da Academia de Toureio do Campo Pequeno, debuta sexta-feira, dia 27, em Espanha, numa Aula Prática promovida pela Escuela de Tauromaquia de Madrid, em Pedrezuela (Madrid).

Será pois a primeira vez que Sérgio Nunes estoqueará um novilho em público.

 

As fotos são da autoria de Fernando Clemente e referem-se à lide, à porta fechada, de um dos novilhos lidados durante a novilhada de 19 de Setembro, por Sérgio Nunes.

 

Informa: Paulo Pereira

 

REPORTAGEM DA NOVILHADA REALIZADA A 19 DE SETEMBRO NO CAMPO PEQUENO

24.09.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Cavaleiros: Paulo D'Azambuja, David Gomes e Parreirita Cigano (amador).
Forcados de Arruda dos Vinhos.
Espadas: Joao Martins (Escola de Vila Franca de Xira), Ruben Correia (Escola da Moita) e Diogo Peseiro (Academia do Campo Pequeno).
Novilhos de Paulo Caetano.

Saiba mais em faenas.tv ou no Meo Kanal 410070

https://www.youtube.com/watch?v=GgYeQNqDzww

ANTÓNIO JOÃO FERREIRA, CORTOU UMA ORELHA NA GOIESCA DA FEIRA DE TACABAMBA (PERU)

24.09.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

O matador de toiros António João Ferreira, actuou em três corridas de toiros na feira de Tacabamba(Peru), pela mansidão e perigo dos toiros que lhe tocaram em sorte, não foi possível o triunfo sonhado, mas deixou bom ambiente este foi o balanço das suas actuações.

Primeira corrida, toiros da ganadaria de Salamanca-Volta e Palmas
Segunda corrida, toiros de Bernardo Caicedo-Silêncio e Ovação
Terceira corrida goiesca, toiro de S.Pedro-Orelha


Informa: José Manuel Rainho

AMANHÃ, 23 DE SETEMBRO, ÁS 21H, RETOMAMOS OS DIRECTOS E COM MUITOS MOTIVOS DE INTERESSE

22.09.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Depois da ausência da passada semana, motivada por um curto período de férias, o «Barreira de Sombra» retoma a sua actividade em directo a partir das 22h (106.4fm ou www.radiooasis.pt) e com muitos motivos de interesse.

 

Analisaremos, de forma sucinta, as 3 corridas da Feira da Moita em que estivemos presentes e perspectivaremos a próxima feira de Vila Franca de Xira.

 

Em estúdio teremos o cavaleiro David Gomes, que abordará a sua experiência por terras de Espanha e nomeadamente a passagem por Ronda, ainda que como sobressaliente, e a sua temporada de 2013 e também Paulo Lúcio que nos falará da experiência e do enorme êxito da recriação histórica da entrada de toiros à antiga no passado dia 15 em Sobral de Monte Agraço.

 

Retomaremos ainda, pelas 21h45, a habitual rubrica "Tauromaquia Norte/Sul" com José Andrade.


Entre as 21 e as 22 horas, «Barreira de Sombra», para o aficionado que sabe o que quer!

 

COMPREENDER O PASSADO, APRENDER COM A HISTÓRIA, POTENCIAR O FUTURO

22.09.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

É essencial conhecer História, o passado, para que se entenda o presente e se possa perspectivar o futuro. A História, o nosso passado comum, seja em que vertente for, é aquilo que permite percebermos quem somos, o que fazemos, para onde queremos seguir. Posso não saber muito bem para onde quero ir mas sei perfeitamente por onde não quero ir.

 

Em tauromaquia também não é diferente. E mesmo que não seja uma prioridade na vida de muito do público minimamente aficionado, tem de ser de conhecimento obrigatório daqueles que se movimentam no Mundo taurino. Só assim podem aspirar a perceber o que foi o passado, o que foram e são os gostos das pessoas e não deixar que essa tradição e esse gosto das pessoas pela tauromaquia nas duas diversas vertentes se perca, se trasnforme apenas em crítica e na ausência na praça de toiros.

 

Quem está no  meio, que oatrocina, quem organiza e promove corridas de toiros, tem de perceber quais são os anseios, as vontades das pessoas que por aí ainda reservam uma parte importante do seu parco dinheiro para se deslocarem às bilheteiras de uma qualquer praça de toiros e adquirirem o rectângulo mágico que dá acesso à bancada... E a sua persistência tem de ter algum prémio, quanto mais não seja o respeito por aquilo que foi a tradição e desde sempre o fez passar pela bilheteira. Ainda que os tempos tenham mudado, que se tenham mudado datas...

 

A persistência dá os seus frutos e nas datas em que era tradição haver toureio a pé, sempre que os empresários apostaram a sério  nessa vertente, as praças registaram grandes ecnhentes. Exemplos claros nos últimos anos, as Caldas da Rainha no 15 de Agosto, a corrida de matadores na Moita ou as mistas de Vila Franca.

 

Ao longo das décadas – e não podemos esquecer que foi no final da década de 40 do século passado que Portugal teve o seu primeiro matador de toiros – a predominância do toureio a cavalo foi patente e notória apesar da grande competição entre Diamantino Vizeu e Manuel dos Santos. A existência da corrida mista, que esta dupla de matadores valorizou, é essencial à revitalização do espectáculo tauromáquico em Portugal, quase estagnado em termos de qualidade e de competição e sem grandes atractivos para cativar novos públicos para a Festa Brava e, em especial, para a corrida de toiros.

 

É essencial criar um compromisso que envolva todos os estamentos da Festa Brava, por forma a criar e manter um ciclo anual de espectáculos de promoção de novos valores quer no toureio a cavalo quer no toureio a pé, seja na modalidade 3/3 ou 2/4, com vacas de tenta/retenta em vez de erales ou novilhos, com o estatuto de aula de toureio ou demonstração de toureio, sem necessidades de licenciamento pelo IGAC, etc etc etc.

 

E a corrida mista, com cavaleiros, forcados e matadores de toiros ou novilheiros, é aguardada com expectativa pelo grande público que tem mais uma oferta para desfrutar do seu espectáculo preferido. A combinação de artistas por categoria pouco importa porque a realidade mostra-nos que importa, isso sim, revitalizar a corrida mista e dessa forma a própria Festa Brava em Portugal.

AFINAL, FOI POSSÍVEL: ÊXITO TOTAL NA “ENTRADA DE TOIROS À ANTIGA” NA VILA DO SOBRAL

21.09.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O epílogo das comemorações do 1º Centenário das Festas e Feira de Verão de Sobral de Monte Agraço foi uma «entrada de toiros à moda antiga», num largo percurso (cerca de mil metros) que, iniciado junto ao antigo Campo da Feira (entrada Sul de Sobral) e que conduziria os toiros e cabrestos até à praça de toiros sita ao cimo da Rua João Luis de Moura.

 

Foram vários milhares  de pessoas que preencheram todos os espaços disponíveis (janelas, varandas, reboques de tractores e camiões, tronqueiras do espaço da Praça Dr. Eugénio Dias, coreto, muros...) para assistir ao reviver de uma tradição que se havia perdido e deixado de realizar havia 70 anos (segundo contam os mais idosos). Do antigo Campo da Feira até à Praça de Toiros não havia um espaço onde coubesse um alfinete, como se diz na gíria, tal o número de aficionados e curiosos. Um êxito total a provar que, afinal, sempre era possível fazer uma entrada com campinos, cabrestos e toiros pelas ruas de Sobral.

 

Faltavam quinze minutos para a hora marcada (16h) para o arranque da «entrada de toiros» quando o grupo de cavaleiros e campinos, encabeçado pelo ganadeiro Nuno Casquinha (um olé pela sua afición e por ter oferecido gratuitamente este espectáculos aos sobralenses) e pelo veterano campino Orlando Vicente, uma das grandes varas deste nosso Ribatejo, e ainda o Paulo Lúcio (que com o Júlio Costa da 13 de Setembro tanto se empenharam nesta entrada), o Ricardo, o grande aficionado Chia e outros cavaleiros inspeccionaram todo o percurso para garantir a segurança necessária para que o espectáculo decorresse sem incidentes. Os membros da Associação 13 de Setembro, responsáveis pela organização das Festas, encerravam todas as passagens e tudo estava a postos.

 

Ao ribombar do foguete a emoção subiu ao rubro com a abertura dos portões do curral onde estava toiros e cabrestos. Milhares de aficionados acotovelavam-se nos espaços, procuravam subir às árvores ou correr rua abaixo, como em Pamplona, na frente de toiros e de cabrestos entre essa saída e a esquina do Ginja e a Praça Dr. Eugénio Dias. E com os toiros bem arroupados pelos cabrestos, a louca correria foi espectacular, não faltando a queda de um campino na curva da igreja, e até aí foi genuíno ao recordar as passagens do livro de Carlos Morais “Em Louvor do Sobral”.

 

Vinte e cinco minutos depois das 16h, os milhares de presentes nesta recriação histórica parabenizavam os organizadores por lhes terem oferecido estes momentos únicos que devem de encher de orgulho todos os sobralenses e todos quantos apostaram neste feliz epílogo do 1º Centenário das Festas e Feira de Verão.

 

 

O CORTEJO HISTÓRICO-ETNOGRÁFICO DO CENTENÁRIO

No primeiro domingo das Festas e Feira de Verão houve lugar ao Cortejo Histórico-Etnográfico que, em diversos quadros, abordou os 100 anos das Festas e que foi, também ele, um êxito com milhares de forasteiros a assistir. Deixamos algumas fotos que retratam bem o ambiente que se viveu nesta recriação da história de Sobral de Monte Agraço desde os seus primórdios a até aos dias de hoje.

 

TRIUNFO DE JOÃOMARTINS EM ALBUFEIRA, POR PAULO BEJA

21.09.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

Depois da boa prestação do novilheiro João Martins em Lisboa o diestro da escola José Falcão rumou na passada sexta feira a Albufeira para mais uma novilhada popular promovida pelo matador de toiros Fernando dos Santos. Uma noite em que o jovem toureiro pôde desfrutar nos três tércios perante o precioso novilho toiro enviado pelo ganadeiro Jorge Mendes. Um exemplar que investiu de mãos no ar no capote mandão, provando-o por verónicas rematadas por rebolera.  No tércio de bandarilhas foi pronto e a comer terreno e João Martins arriscou ganhando-lhe a cara em dois bons pares a quarteio e um terceiro de violino, improvisando à segunda passagem por o novilho se parar na reunião.

Sempre com ímpeto, tempo ainda antes da muleta para o de Jorge Mendes carregar forte num dos burladeros e desmontá-lo peça a peça causando sururu na bancada e algum medo entre tábuas. Uma faêna que foi intensa e plena de toreria e em que o novilho foi crescendo e entregando-se aos vôos da flanela por ambos os lados, em séries largas e cadenciadas. Viu-se o toureiro a gosto e a sentir cada muletazzo e isso faz transparecer para a bancada que sentiu especialmente os bons naturais e os olés surgiram nas várias línguas diferentes deste público turista mas que está a ficar um pouco toreirista aclamando os jovens toureiros que passam por Albufeira. João Martins sentiu esse calor humana e foi já totalmente envolvido de prazer que nos presenciou ainda com um redondo invertido quase em câmara lenta e uma série final de manoletinas com o publico rendido. Calma, suavidade e segurança vendo-se uma evolução bem vincada desde que o jovem se mudou para Vila Franca e fez o debute em espanha onde já tem saídas em ombros e 4 orelhas no seu palmarés. Em Albufeira foram dele e do bom novilho os momentos da noite.

 

Noite em que os cavaleiros não se entenderam com as montadas e tanto Verónica Cabaço como Ruben Inácio andaram muitos furos abaixo dos oponentes de Jorge Mendes que foram nobres e suaves de investidas pedindo mais motivação ao elenco. Bem estiveram os forcados amadores do Ribatejo com duas excelentes prestações a cargo de André Martins prefeito a recuar e a fechar-se na córnea do primeiro e Igor Varela quase sem tempo de citar abraçou-se com decisão à barbela do terceiro da ordem. 

 

Dirigiu com condescendência João Cantinho numa noite de autentico verão em Albufeira com uma moldura agradável  de público participativo. Destacar que a família empresarial desta praça estava de parabéns pelo décimo aniversário da Carolina, neta  de Fernando dos Santos e os convidados familiares e amigos acabaram a noite com a aniversariante na bancada o que mostra que o espírito aficionado da família irá continuar no futuro deste tauródromo.

 

Cortesia: Paulo Beja