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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

JOANA ANDRADE TOUREIA EM TORONTO CANADA

06.02.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Informamos que a Cavaleira Joana Andrade está contratada para tourear nos próximos dias 15 e 16 de Junho na cidade de Toronto no Canada em corridas de toiros à portuguesa. Depois dos triunfos de 2012 em que foi considerada Triunfadora naquela Feira Taurina repete este ano com a Ganadaria local pertença de Hélio Leal. É mais um país em que as Corridas de Toiros se manifestam e que passa a ter também já uma Ganadaria naquele país oriunda do México.

Joana Andrade tem uma nova quadra depois do infortunio de que todo o publico soube da morte trágica dos seus cavalos principais devido a uma ração mal elaborada.

Depois da tragédia vem a motivação de prosseguir na sua ainda jovem carreira e afirmar-se degrau a degrau até ao objectivo de se impor como Figura do Toureio em todo o Mundo.

 

RP- Cavaleira Joana Andrade

ESTAMOS DE VOLTA EM 106.4 FM - RÁDIO OÁSIS

04.02.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Caros amigos, estamos de volta na sintonia de 106.4fm e em www.radiooasis.pt, sem nunca termos deixado de estar convosco através do nosso blogue, o barreiradesombra.blogs.sapo.pt.

 

Ultrapassamos, pela primeira vez neste ano, o umbral da porta de acesso às bancadas de uma praça de toiros e, de novo, aquelas sensações únicas se fizeram sentir, ao vermos aquele círculo mágico da arena, cada vez mais entrecortado pela sombra, e aguardando com expectativa redobrada o que se iria desenhar nesse espaço e se o êxito de entrada de público seria acompanhado pelo êxito artístico.

Atravessada que foi a linha que separa Norte de Sul, o Rba do Além Tejo, sempre sob um espesso manto de nevoeiro, poderíamos ser tentados a aguardar a vinda de um D. Sebastião que alegrasse e transformasse a nossa tarde. E os raios do Deus Sol romperam por entre as nuvens, aquecendo o ambiente enquanto nós aquecíamos o estômago com umas migas alentejanas de se lhes tirar o chapéu antes de entrarmos nesse espaço que confina a arena.

 

Infelizmente o espectáculo não teve o impacto que se desejava e deu apenas para matar saudades de toureio ao vivo, como escrevemos na crónica do passado dia 1.

 

Mas adiante. Algumas pessoas não terão entendido, também, o teor da minha resposta ao Bilhete Postal de Joaquim Tapada e que foi publicado na edição do mês de Janeiro do jornal Olé. Não precisarei de explicar muito. Basta ver a página e o espaço onde no sábado dia 2 foi publicada a pseudo-crónica de João Aranha (12 linhas, num raquítico rectângulo em final de página e onde faltam nomes de toureiros!) e o destaque de página inteira no domingo dia 3 a uma artista pornográfica que venceu um prémio no estrangeiro. Sem mais comentários.

 

Hoje houve conferência de imprensa no Salão Nobre do Campo Pequeno para apresentação do festival do próximo dia 17 às 16h, de homenagem e solidariedade para o o forcado Nuno Carvalho, com sala cheia e onde se deixou mais uma porta aberta para que o futuro deste jovem possa ser um pouco mais risonho se os apoios sempre prometidos não falharem. Estamos em crer que não e que mais iniciativas para promover o futuro do Nuno estarão na calha e serão um sucesso. Primeiro é preciso esgotar o Campo Pequeno no próximo dia 17.

 

Antes disso e a partir de 14 e até 16 haverá mais um Encontro Internacional de Escolas Taurinas, dividido entre Arruda dos Vinhos e Lisboa, e que será certamente mais um sucesso. No início de Março será Olivenza a pautar o interesse dos aficionados com mais uma Feira Ibérica do toiro e 3 espectáculos tauromáquicos, enquanto por cá se programa um grande festival taurino na tarde de 2 de Março no Montijo e onde figurará Diego Ventura.

APRESENTADO O FESTIVAL DE HOMENAGEM E SOLIDARIEDADE A NUNO CARVALHO

04.02.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

O forcado Nuno Carvalho, que ficou tetraplégico ao tentar pegar um toiro, numa corrida realizada no Campo Pequeno, em Agosto de 2012, regressou hoje a esta praça para participar na conferência de imprensa de apresentação do festival em sua homenagem e benefício.

 

O festival realiza-se no domingo 17 de Fevereiro, às 16 horas, na Praça de Toiros do Campo Pequeno e o lucro que se obtiver reverterá para Nuno Carvalho, forcado do grupo do Aposento da Moita, que tem estado em recuperação no Centro de Medicina Física e Reabilitação de Alcoitão.

 

Integram o cartel deste festival os cavaleiros Joaquim Bastinhas, José Luís Cochicho, Fermín Bohórquez (rejoneador espanhol), João Salgueiro, Rui Fernandes, João Ribeiro Telles Jr. e Miguel Moura (praticante).

 

As pegas estarão a cargo de um grupo de Amigos do Nuno Carvalho, composto por elementos dos grupos filiados na Associação Nacional de Grupos de Forcados (ANGF), capitaneados por José Manuel Pires da Costa, Cabo Fundador do Grupo do Aposento da Moita.

 

Todos os intervenientes actuam graciosamente e os novilhos-toiros (sete), são gentilmente cedidos pelas ganadarias Vinhas, Bohorquez, Guiomar Cortes Moura, Passanha, Paulo Caetano, Romão Tenório e Varela Crujo.

 

Nuno Carvalho, que voltava ao Campo Pequeno pela primeira vez após o acidente, anunciou estar já constituída a “Associação Nuno Carvalho Mata”, à qual presidirá, e que tem por objectivo o apoio a acidentados com lesões vértebro-medulares.

 

Entretanto, foi criada uma conta bancária onde se podem depositar donativos para esta causa:

 

Banco: BPI


NIB: 0010 0000 4861 9670 0010 4


IBAN: PT50 0010 0000 48619670 0010 4

Fotos de Emilio

FAENAS TV + ENTREVISTA DE VIDA A DAVID OLIVEIRA + NOVIDADES 2013

04.02.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

David Oliveira é um jovem promissor cavaleiro tauromáquico, nesta entrevista de vida ao Faenas TV vai ter a oportunidade de o conhecer como poucos o conhecem. Uma entrevista intimista ao antigo Campeão do Mundo de Equitação de Trabalho, que se sagrou triunfador (no que diz respeito às lides equestres) da novilhada realizada o ano passado no Campo Pequeno.

Este vídeo marca uma nova etapa do Faenas TV, tanto a nível de conteúdos, como edição de imagem e som. Em 2013, para além dos resumos das corridas de toiros, vai haver novidades no que diz respeito a este projeto audiovisual de cariz taurino, vamos ter várias entrevistas de vida, reportagens dos bastidores da tauromaquia e não só... mas para já os aficionados vão ter de aguardar mais algum tempo, afinal de contas ainda estamos em inicio de temporada!
A não perder!

Esta entrevista é conduzida por Diogo Marcelino e a imagem e edição foram da responsabilidade de Valter Pinho.

GARRAIADA DE 10 DE FEVEREIRO NA PRAÇA DE TOIROS DO MONTIJO

03.02.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

A Organização do evento que terá lugar no dia 10 de Fevereiro na Praça de Toiros do Montijo, vai levar a efeito no próximo dia 5, terça feira, pelas 18h30, uma "Conferência de Imprensa" para dar conhecimento dos fins de solidariedade a que este espectáculo se destina.


Estarão na mesa os representantes das seguintes entidades:
Conferência de S.Vicente de Paulo da Paróquia do Montijo
Centro Social de S.Pedro
Paróquia de Nª Senhora da Conceição do Montijo
Aplaudir, Lda
Escola Profissional do Montijo
 
Lembramos que as entradas para a garraiada são ao preço de 4 euros acrescidos da dádiva de um produto de alimentação a favoir das entidades de apoio acima indicadas.

 

PRIMEIRO ESPECTÁCULO DA TEMPORADA DEU PARA MATAR SAUDADES

02.02.13 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros “Libânio Esquível” – Mourão – 1 de Fevereiro

Categoria: Festival Taurino

Director: Agostinho Borges – Veterinário: Matias Guilherme – Lotação: cheia

Cavaleiros: Tiago Carreiras, Marcelo Mendes

Forcados: Póvoa de São Miguel

Espadas: Javier Solís, Joselillo, Miguelin Murillo, Agustin de Espartinas, Manuel Dias Gomes

Ganadarias: Varela Crujo (2) e Murteira Grave (5)

 

PRIMEIRO ESPECTÁCULO DA TEMPORADA DEU PARA MATAR SAUDADES

 

A tradicional data de 1 de Fevereiro e a alentejana vila de Mourão voltaram a marcar o início da temporada tauromáquica em Portugal e, com bom tempo e casa cheia, homenageou-se postumamente a figura do Engº Joaquim Grave com um festival taurino misto, altamente remendado e modificado em face do cartel inicialmente apresentado. Serviu, acima de tudo, para reencontrar caras conhecidas e matar saudades do toiro e do toureio, ao vivo.

 

Havia fundadas expectativas quando o cartel inicial foi anunciado, com vários matadores espanhóis de interesse, nesta homenagem  a uma figura emblemática do mundo taurino recentemente desaparecida e cuja família mantém o seu carisma e leva longe o seu e o nome de Portugal sempre que se lidam toiros seus. A adesão popular foi de forma a encher a praça apesar de três dos matadores terem sido substituídos, justificadíssima a de Antonio Ferrera que fez questão de marcar presença na praça, de braço ao peito após a cirurgia a que foi sujeito, vítima de um corte com um estoque de matar.

 

Matar matámos as saudades de sentir o toureio ao vivo, na praça, e de sentir o calor humano dos aficionados. Mas, convenhamos também, não ficou muito na retina para recordar de uma tarde em que nem sempre os toiros e novilhos ajudaram e os toureiros também nem sempre se conseguiram acoplar às investidas e sacar o melhor partido para a sua lide. E os forcados também sentiram na pela a dureza dos toiros lidados a cavalo e a falta de eficácia, por vezes, dos ajudas. Registe-se também que até a Banda Mouranense nem sempre se entendeu com o director de corrida Agostinho Borges...

 

A tarde, no capítulo das lides, abriu com a actuação de Tiago Carreiras. Lide irregular, com alguns ferros de melhor nota a par de outros de menor valia, e sem arriscar. O mesmo se pode dizer de Marcelo Mendes, frente a um toiro mais reservado e que exigia mais que o do seu companheiro de cartel. Para ambos fica o conselho de que devem avaliar melhor as condições de lide dos toiros e as sus querenças e que no toureio o que é deveras bom se faz devagar.

 

Os Forcados da Póvoa de São Miguel sentiram na pele os derrotes mais fortes dos toiros e nem sempre ajudaram como seria desejável. Contudo, houve raça e entrega e consumaram as duas pegas de caras por intermédio de André Batista (3ª) e de Rui Reis (4ª), este com duas enorme intervenções e onde as ajudas não consgeuiram parar o toiro.

 

No toureio a pé, ficaram na retina as actuações de Javier Solís e de Manuel Dias Gomes. Pertenceram-lhes os momentos de maior impacto da tarde/noite e o bandarilheiro Cláudio Miguel saudou após o tércio de bandarilhas ao sétimo da ordem.

 

Javier Solís esteve em bom plano na faena de muleta após ter recebido com algumas verónicas aquele que foi segundo da tarde. Mercê da vontade do matador, que rompeu a cintura para ligar em redondo a maioria dos muletazos, o novilho decidiu colaborar numas quantas séries pelo lado direito e nuns quantos naturais que foram de boa nota. O toureiro esteve entregado e bem por cima da qualidade do novilho.

 

Joselillo teve por diante um novilhote que entendeu bem e após as verónicas iniciais, construiu uma faena de muleta que, na segunda metade, teve interesse por ser mais ligada apesar do exemplar de Grave ter buscado o refúgio das tábuas que, no caso de Mourão, são a parede de cimento da barreira. A maioria do seu labor foi baseado em séries ao natural, o melhor lado da rês e sacou-lhe alguns de boa nota. Meteu-se com o novilho e obrigou-o a investir mesmo onde parecia querer ir-se embora.

 

Miguelin Murillo recebeu bem o quinto da ordem com verónicas e chicuelinas. Iniciou bem a faena de muleta, por baixo e pelos dois lados, metendo o novilho na muleta e a espaços sacando melhores muletazos. Foi a meio da faena que conseguiu ligar os naturais e depois de novo por derechazos mas já com pouca colaboração do novilho.

 

Pouco há para dizer do toureio de Agustin de Espartinas, jovem matador que apenas lanceou a fixar o oponente e com a muleta esteve num palno sofrível sem conseguir ligação e acoplamento face a um novilho com complicações e que não lhe facilitou a vida. Roubou-lhe passes, um ou outro de melhor execução e já no fim duas séries mais ligadas. Soube a pouco.

 

Caída a noite saíu à arena o sétimo e último exemplar, destinado este ao novilheiro Manuel Dias Gomes. E os lances à verónica, rematados de meia e rebolera tiveram impacto no público. Com a muleta esteve em plano interessante, bem ligados os muletazos pelo lado direito mas depois a vir a menos ao tentar os naturais e não conseguindo a colaboração do astado. Voltou a subir de nível pelo lado direito sempre e quando deu distâncias e perdeu um passo entre muletazos.

 

Lidaram-se dois toiros cinquenhos de Varela Crujo, gordos e que tinham que lidar, exigindo e não perdoando. Que o digam os forcados. Para o toureio a pé saíram cinco novilhos de Murteira Grave, diversos de tipo e de presneça, manseando na generalidade, dois deles mais bruscos (5º e 6º) e pouco interessados na lide.

 

Dirigiu o espectáculo o antigo forcado Agostinho Borges assessorado pelo veterinário Matias Guilherme.

 

Crónica de António Lúcio

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