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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

OTA, ALENQUER, FESTA DA LIBERDADE DE 20 A 23 DE OUTUBRO

04.10.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

Numa altura em que se prepara mais um "ataque" à Festa Brava e a tudo o que a ela diz respeito, queremos de uma forma humilde e singela dizer aos portugueses e ao Mundo que temos direito à diferença. Diferença de sermos homens de bem,, defensores dos animais mas acima de tudo das pessoas. Como tal temos como direito primordial e inequivoco,consagrado na Constituição, a LIBERDADE. Liberdade de sermos nós mesmos com os nossos hábitos e costumes mais enraizados, liberdade para continuarmos a mantermos a nossa tradição e a nossa cultura. Liberdade para as Vacadas que se realizam às centenas por todo o país; Liberdade para as Largadas de Toiros; Liberdade para as Picarias; Liberdade para as Derribas;Liberdade para as Touradas à Corda; Liberdade para os Campinos mostrarem a sua destreza nas Provas de Condução de Cabrestos; Liberdade para as Tentas e a manutenção do Toiro de Lide; Liberdade para as Corridas de Toiros.

 

O Grito de Liberdade foi ouvido na Catalunha e pretende-se que este movimento se alastre a todo o universo taurino. Em Ota, Alenquer, de 20 a 23 de Outubro no evento denominado Ota Rociera teremos uma série de iniciativas relacionadas com a Festa Brava: Picarias, Derribas e um Festival Taurino no dia 22 sábado pelas 15.30 horas. Durante 4 dias os aficionados portugueses e espanhois convivem de forma salutar avivando a tradição de cada um dos países. Será uma Festa de Liberdade , será a continuidade de um  Grito que une milhões de pessoas em todo o Mundo!

 

OLÉ JORNAL DE TAUROMAQUIA Nº 244 - NAS BANCAS DIA 5 DE OUTUBRO– QUARTA-FEIRA - WWW.OLEJORNAL.COM

04.10.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

Destaques desta semana:

- Editorial: O Cartaxo fechará a porta

- Bilhete postal: Caro João José

- Campo Pequeno - Encerramento da Temporada de 2011

- Faleceu Manuel Sabino Duarte (Veca)

- Novilhada de Albufeira com pouco para contar

- Mais um Troféu para Rouxinol na Feira da Senhora D’Aires

- Corrida à Antiga Portuguesa: Campo Pequeno encerrou a temporada - O toiro e a evolução do toureio equestre

- Exposição: Ana e seus amigos em Salvaterra…

- V. Franca - FORCADOS: OS HERÓIS DA NOITE. Mansidão e Dureza dos “COIMBRAS” em Corrida Longa

- 2ª Corrida da Feira de Outubro de Vila Franca: Às vezes é bom acreditar na evolução e pensar que o homem ainda não está concluído

- Memórias da Festa de Luís Miguel Barroso

- Accion forcado inspirado em João Patinhas

- Convívio Tauromáquico em Alter do Chão

- Clube Taurino na Beja Brava

- Tauromaquia Atlântica: Nas festas de São Carlos-O Pezinho em casa do Luís Bretão!

-Póvoa de São Miguel Tábuas, Tábuas, Tábuas e alguns colaborantes…

- Alcácer do Sal: Rui Fernandes - Triunfador dos Triunfadores

- Coisas e Loisas da nossa Festa

- Ventura, Herói ou Vilão?!

- Agenda Taurina

 

FRACA ADESÃO POPULAR À CORRIDA DE MATADORES EM VILA FRANCA DE XIRA

03.10.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros de Vila Franca de Xira – 02.10.11

Director: Alberto Bartissol – Veterinário: Jorge Moreira da Silva – Lotação: 1/3

Cartel: Vítor Mendes – David Mora – António João Ferreira

Ganadaria: Falé Filipe

 

FRACA ADESÃO POPULAR À CORRIDA DE MATADORES EM VILA FRANCA DE XIRA

 

Não adianta perguntar onde andam os ditos aficionados de Vila Franca que continuam a presumir e a não comparecer às corridas com toureio a pé. Afinal a grande tradição e a frase «Terra-Mãe de toureiros» parece não colher junto daqueles que pagam bilhete e tinham a obrigação de comparecer nas corridas. Nem o facto de ser anunciada como Corrida da CAP e de homenagem ao maestro Vítor Mendes por 30 anos de alternativa serviu para que, em tarde de enorme calor, o público aderisse.

 

Triunfou nesta corrida o matador espanhol David Mora, com duas faenas de bom nível frente ao melhor lote de toiros de Falé Filipe (inadmissível que se deixasse lidar o seu primeiro com o piton direito cortado quase pelo meio como se pode ver numa das fotos que temos no nosso blog). Esteve bem de capote no seu primeiro e desenhou uma boa faena de muleta com passes de qualidade por ambos os pitons. Mas foi no quinto da ordem, de impressionante estampa (também a foto está no nosso blog), que a faena de muleta colheu o interesse dos aficionados pela forma como desenhou os passes com classe e profundidade, nomeadamente numa série de excelentes naturais a que se seguiram derechazos de muito boa nota. Foram duas actuações de mérito maior.

 

Vítor Mendes entendeu-se bem de capote com o primeiro com algumas boas verónicas e um quite por navarras e deixou dois pares de bandarilhas. Em ambos os toiros, que não facilitaram, Mendes cumpriu em faenas que não tiveram a expressão que o matador quereria mas com alguns bons momentos e com a sua raça e entrega a sobressaírem.

 

António João Ferreira não teve um lote para o êxito e o último toiro foi deveras complicado. A fragilidade física que apresenta não ajudou o matador a exprimir-se da melhor forma apesar de no seu primeiro nos ter obsequiado com um conjunto de naturais de boa nota mas a que, infelizmente, faltou continuidade. No sexto era impossível passar da faena de alinho.

 

Os toiros de Falé Filipe estavam bem apresentados, em dois lotes de diferentes pesos e «hechuras», e tiveram qualidade os dois que tocaram em sorteio ao espanhol David Mora. Sério e reservado o segundo de Mendes e, negativamente, o sexto da ordem foi o pior dos lidados.

 

Na direcção de corrida esteve Alberto Bartissol (disparate total aquele de mandar tocar a música e dar volta á arena ao quinto toiro da corrida, que foi sério de tipo e longe de ser o toiro bravo de verdade que merece tal prémio), assessorado pelo veterinário Jorge Moreira da Silva (não se pode deixar sair à arena um toiro como o segundo devido ao corte abundante e abusivo do piton direito).

FORCADOS: OS HERÓIS DA NOITE. MANSIDÃO E DUREZA DOS “COIMBRAS” EM CORRIDA LONGA

01.10.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros de Vila Franca de Xira – 30.09.11 - XIV Tourada Real

Director: Ricardo Pereira – Veterinário: Salter Cid – Lotação: ½ casa

Cavaleiros: Rui Salvador, Luis Rouxinol, Vítor Ribeiro, Filipe Gonçalves, Manuel Telles Bastos, Marcelo Mendes

Forcados: Montemor e Vila Franca

Ganadaria: Manuel Assunção Coimbra

 

FORCADOS: OS HERÓIS DA NOITE. MANSIDÃO E DUREZA DOS “COIMBRAS” EM CORRIDA LONGA

 

Os Forcados foram os heróis da noite de sexta-feira em Vila Franca, na XIV Tourada Real a que assistiram os Duques de Bragança e onde a dureza e mansidão da generalidade dos toiros de Manuel Coimbra (proporcional ao peso e trapio de alguns dos toiros) deixou fortes marcas, obrigando os rapazes das jaquetas de ramagens a aplicarem-se  a fundo, assim como os cavaleiros que, excepção feita a Vítor Ribeiro e Filipe Gonçalves, tiveram por diante toiros que dificultaram ao máximo o seu labor.

 

Herói maior da noite foi Pedro Castelo, dos Amadores de Vila Franca, ao suportar os violentíssimos derrotes do “Coimbra” saído em 4º lugar, numa pega que ficará para a história e roulado seguramente como uma das melhores desta temporada. Viajou mais de meia praça sózinho na córnea do toiro que desbaratou por completo o grupo na sua passagem em fuga e mesmo com este reagrupado e a ajudar com determinação não se dava por vencido e tentava livrar-se do forcado. Ovação estrondosa com o público de pé e duas voltas à arena. Ainda por Vila Franca forma caras Ricardo Patusco numa pega de grande determinação, coragem e valor na forma de provocar a investida do toiro e na forma como se fechou e Márcio Francisco no último da noite, a suportar ainda os derrotes fortes e a consumar com decisão.

 

Outro dos heróis foi João Tavares dos Amadores de Montemor no 5º toiro da noite, também ele alapado na córnea do toiro e a suportar os violentos derrotes numa viagem em que o toiro fugiu ao grupo que, rapidamente, se recompôs e consumou uma extraordinária pega de caras. Os dois restantes toiros destinados aos Amadores de Montemor foram pegados de caras por Frederico Caldeira, com determinação e garra e Manuel Ramalho, este a sentir mais dificuldades frente ao terceiro da noite.

 

Rui Salvador abriu praça com uma lide de muita raça e entrega ante um toiro que não facilitou , manso, reservado e sem vontade de investir para a ferragem. Soube meter-se nos terrenos do toiro e com muito mérito lhe cravou a ferragem da ordem, com destaque para o terceiro curto.

 

Luis Rouxinol teve por diante um manso que cedo se fechou em tábuas e apenas buscava o cavalo em violentas arrancadas de que desistia mal sentia que não podia colhê-lo. Rouxinol deixou os curtos em sortes a quarteio e sesgadas com mérito, tentando o impossíve.

 

O terceiro teve um pouco mais de franqueza nas investidas e Vítor Ribeiro soube entendê-lo e sacar o máximo partido das suas montadas para deixar a ferragem com mérito e valor, numa lide aplaudida pelo público e que deixou bom sabor.

 

Muito bem esteve Filipe Gonçalves a aproveitar as boas investidas do quarto da ordem, com alguns ferros cambiados que tiveram impacto e um quinto curto de muito mérito na execução da sorte, entrando bem recto e de frente e a cravar em bom sítio, para finalizar esta boa actuação com um de violino e outro de palmo.

 

Manuel Telles Bastos recebeu o quinto da ordem, que não foi bom, com três bons compridos à tira e uma lide de classe e em crescendo na série de curtos. Uma actuação também de muito boa nota, sem concessões, com os dois últimos curtos, e em especial o quarto, numa entrada «pelo toiro dentro», de enorme valor e a fazer o público levantar-se nas bancadas.

 

Em sexto e último lugar saíu outro manso e muito complicado “Coimbra” que ora de defendia em tábuas, ora arrancava de forma intempestiva atrás dos cavalos e com o qual Marcelo Mendes se entendeu, com mérito na forma como deixou os ferros em sortes sesgadas, comprometendo as montadas em terrenos proibitivos e mostrando o seu valor.

 

A corrida foi longa em demasia, provocada pelos fados na recolha dos toiros, implicando que estes ficassem na arena com os cabrestos enquanto os fadistas cantavam, algo que não se compreende pois retirou ritmo a um espectáculo que se arrastava pela mansidão dos toiros e porque não foi uma  mais-valia nesta corrida.

 

Na direcção de corrida esteve a dupla de delegados técnicos composta por Ricardo Pereira e o Dr. Salter Cid.

LOTAÇÃO ESGOTADA NO CAMPO PEQUENO EM NOITE DE GALA E COM DEPUTADOS PRESENTES

01.10.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros do Campo Pequeno – 29.09.11 – Corrrida de Gala à Antiga Portuguesa

Director: Manuel Jacinto – Veterinário: Jorge Moreira da Silva – Lotação: Esgotada

Cavaleiro: João Moura, Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, João Salgueiro, Vítor Ribeiro, Francisco Palha

Forcados: Montemor e Chamusca

Ganadaria: Pinto Barreiros

 

LOTAÇÃO ESGOTADA NO CAMPO PEQUENO EM NOITE DE GALA E COM DEPUTADOS PRESENTES

 

A enorme adesão de público na corrida de Gala à Antiga Portuguesa que encerrou o abono 2011 na praça lisboeta foi a nota de maior destaque na noite da passada quinta-feira e que o País e o Mundo através das câmaras da RTP puderam presenciar em directo, contando com a presença dos deputados que elaboram o relatório sobre a petição apresentada pelos animalistas no Parlamento com vista à proibição das touradas em Portugal e que certamente terão ficado positivamente impressionados pela moldura humana e pelas suas reacções a tudo quanto se passou na arena, não se furtando alguns deles a aplaudir fortemente cavaleiros e forcados.

 

Os toiros de Pinto Barreiros não colaboraram da forma ideal em termos de qualidade das investidas e com eles triunfou João Moura numa lide de classe frente ao primeiro da noite e que foi o que teve mais mobilidade e vontade de investir.

 

Com sortes diversas mas a justificar os aplausos do público actuaram Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, João Salgueiro, Vítor Ribeiro e Francisco Palha, actuações de mérito que a RTP mostrou a todos os aficionados.

 

Os Forcados de Montemor pegaram por intermédio de João Caldeira, João Romão Tavares e João Cabral e os Amadores da Chamusca por intermédio de Nuno Luis, Rui Pedro e o cabo Nuno Marques.

 

Na direcção de corrida esteve Manuel Jacinto assessorado pelo veterinário Jorge Moreira da Silva.

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