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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

MAGNIFICA HOMENAGEM PÓSTUMA AO DR. ORTIGÃO COSTA. TRIUNFO FORTE DE DUARTE PINTO COM TIAGO CARREIRAS A LEVAR O TROFÉU PARA A MELHOR LIDE

26.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros “Ortigão Costa em Azambuja – 25.09.11

Director: Lourenço Luzio – Veterinário: João Nobre – Lotação: cheia

Cavaleiros: João Moura Caetano, Manuel Teles Bastos, Duarte Pinto, Tiago Carreiras, Tomás Pinto, Paulo D’Azambuja

Forcados: Azambuja, Alcochete

Ganadaria: Ortigão Costa

 

MAGNIFICA HOMENAGEM PÓSTUMA AO DR. ORTIGÃO COSTA. TRIUNFO FORTE DE DUARTE PINTO COM TIAGO CARREIRAS A LEVAR O TROFÉU PARA A MELHOR LIDE

 

Se a ideia de total reconversão da praça de toiros de Azambuja foi conseguida e o espaço ficou primoroso, não menos verdade é que o facto de ter sido baptizada com o nome do saudoso Dr. Luis Ortigão Costa vem a conferir-lhe outro estatuto e aumentar responsabilidade para quem gere os seus destinos e conferir outra importância aos triunfos que aí possam ocorrer. Cerimónia de inauguração e benção do espaço muito concorrida e com palavras emotivas de alguns dos oradores, seguida de uma corrida de toiros com diversos troféus em disputa e onde a figura emblemática do campino também foi distinguida.

 

Abriu praça João Moura Caetano com o toiro nº 28, que saíu dos currais visivelmente “apalpado” mas cuja bravura e nobreza o fizeram enfrentar-se com o cavaleiro, em crescendo e com Moura Caetano a assinar bons momentos na brega e nas sortes, com ferros de muito boa nota em lide templada.

 

Manuel Telles Bastos não teve sorte com o segundo da tarde,como os restantes de Ortigão Costa, que cedo se refugiou em tábuas e aí o lidou com entrega deixando a ferragem a sesgo e um ferro com o toiro nos médios numa lide entendida pelo grande público.

 

Duarte Pinto foi, quanto a mim, o triunfador da corrida. Primeiro por ter sido uma lide limpa, com boa brega, boa escolha dos terrenos e excelentes ferros, dois deles de enorme verdade no desenrolar da sorte, na viagem templada, na forma como consentiu a reunião na espádua da mão direita da montada e cravou ao estribo. Com mais verdade não é possível.

 

Tiago Carreiras teve também uma prestação francamente positiva, nomeadamente na brega e nos remates montando o “Quirino”, com alguns ferros de boa nota, nomeadamente terceiro e quarto com quarteios bem marcados. Por maioria de votos dos elementos do júri, foi o vencedor do troféu Câmara Municipal de Azambuja para a “Melhor Lide”.

 

Tomás Pinto esteve em evidência na ferragem curta ante um sério jabonero. Montando com aprumo, elegeu bem os terrenos e cravou dois curtos de muito boa nota para rematar a sua actuação com dois ferros de palmo que fizeram soar as ovações.

 

Finalmente, e a jogar em casa, Paulo D’Azambuja recebeu à porta-gaiola o último da corrida e sofreu alguns apertos com toques fortes. Recompôs-se na ferragem curta, indo a mais, centrando-se na lide e cravando com acerto entre os fortes aplausos do público.

 

Competição também houve no capítulo das pegas. Pelos Amadores de Azambuja, capitaneados por Fernando Coração, forma caras Vinicius Campos que se fechou bem à primeira tentativa, secundado por David Mouchão que concretizou á 2ª e com ajudas mais carregadas e Ricardo Paiva que esteve muito bem a receber o toiro e se fechou com determinação naquela que o júri viria a considerar merecedora do troféu Junta de Freguesia de Azambuja para a “Melhor Pega”. Pelos Amadores de Alcochete, capitaneados por Vasco Pinto, João Pedro Sousa consumou dura cara à 3ª tentativa, enquanto que Pedro Gil e Fernando Quintela concretizaram ao primeiro intento.

 

O curro de toiros de Ortigão Costa foi díspar de tipo, com boa apresentação e muita seriedade e excepção feita ao segundo da ordem, todos os restantes permitiram o êxito dos toureiros com diversos graus de bravura e de toureabilidade.

 

Destaque ainda para o prémio “Poisada do Campino” destinado à “Melhor Parelha de Campinos” que recolheram os seis toiros a cavalo, tendo o júri composto por dois antigos campinos decidido pela sua atribuição a José Rafael Lopes e José Manuel Gaspar.

 

O júri para a melhor lide e melhor pega foi composto por João Mascarenhas, Francisco Morgado, António Lúcio, Marco Gomes, António José Matos, António Salema e Chaubet.

 

A corrida foi bem dirigida por Lourenço Luzio, assessorado pelo veterinario João Maria Nobre.