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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

FESTIVAL DOS BANDARILHEIROS EM ARRUDA DOS VINHOS DIA 29 DE OUTUBRO

29.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

Será no próximo dia 29 que terá lugar o festival dos bandarilheiros e na Praça de Toiros de Arruda dos Vinhos o Festival dos Bandarilheiros, e de homenagem a João José. Irão tourear a cavalo Mário Figueiredo e Duarte Alegrete e a pé, João José, Pedro Gonçalves, Manuel dos Santos "Becas", Rui Plácido, João Pedro "Juca" e Fábio Machado.


Pegam os grupos de Forcados de Alenquer e de Arruda e e lidam-se novilhos de várias ganadarias.

 

FESTIVAL MISTO A 13 DE OUTUBRO NO CAMPO PEQUENO

29.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A temporada tauromáquica encerrará definitivamente a 13 de Outubro, com a realização de um Festival Tauromáquico de beneficência, a favor da Fundação LVida.

 

Esta entidade, profundamente ligada à família Ribeiro Telles, tem por objectivo ajudar a reduzir a fome das crianças do Dondo (Moçambique), contando com a participação de grandes nomes do toureio de Portugal e Espanha.

 

Em praça estarão os cavaleiros Antonio Ribeiro Telles, Manuel Ribeiro Telles Bastos e João Ribeiro Telles Jr, os matadores Francisco Ruiz Miguel (espanhol), figura muito querida do público português na década de 1980, Vitor Mendes, figura mundial, em ano de comemoração de 30 anos de alternativa e “Pedrito de Portugal”, um nome grande entre os nossos matadores de toiros.

 

Pegam os grupos de forcados amadores de Santarém, Lisboa e Coruche, capitaneados respectivamente por Diogo Sepúlveda, Pedro Maria Gomes e Amorim Ribeiro Lopes.

 

Serão lidados seis toiros (três para cavalo e três para pé), pertencentes às ganadarias Manuel Veiga, Passanha, José Luís Cochicho, Falé Filipe e Benjumea.

 

Todos os artistas actuam graciosamente, o mesmo acontecendo com os ganaderos que cedem as respectivas reses, a título gracioso.

Mestre David Ribeiro Telles, que faz parte da organização deste festival e é um dos padrinhos da Fundação L. Vida, considera-a como “uma obra de um carinho, de uma entrega e de um pensar nos outros, muito grande!”

 

A Fundação LVida é uma Instituição de cariz social que promove o desenvolvimento social e humano, ajudando ao combate à pobreza absoluta em Moçambique.

 

Desenvolve projectos, desde 2002, que melhoram as condições de vida das famílias do Município do Dondo, na Província de Sofala.

 

O lucro deste Festival de Beneficência reverte integralmente a favor do refeitório desta Fundação, refeitório que fornece diariamente pequeno-almoço e almoço a 250 crianças.

BOM TEMPO E ESTACIONAMENTO GARANTIDO PARA AS CORRIDAS NA PALHA BLANCO

29.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Este será certamente uma grande semana de toiros. Assim se deseja na Centenária Praça de Toiros Palha Blanco, no ano da comemoração dos seus 110º anos de existência, e para o qual a empresa Tauroleve elaborou uma feira rematada e cheia de motivos de interesse.

 

Felizmente e segundo informações dadas pelos boletins de meteorologia, durante os dias dos espectáculos na Palha Blanco o tempo será convidativo para todos estarem presentes. Anunciam-se noites amenas para as corridas de amanhã (30 de Setembro) e de 4 de Outubro, e uma tarde de sol para a corrida de domingo, onde se prestará a homenagem nacional ao Maestro Vitor Mendes.

 

E para que Vila Franca fique repleta de gente, o município local dispôs a cidade com inúmeros postos de estacionamento. Para além do tradicional largo 5 de Outubro, junto à Praça de Toiros, os forasteiros poderão também deixar as suas viaturas num parque de estacionamento junto à saída sul da Auto-Estrada, que tem capacidade para albergar mais de 2000 viaturas, e que fica a pouco mais de 200 metros da Centenária arena, assim como em outros locais devidamente identificados para o efeito.

ARTE & EMOÇÃO - PROGRAMA Nº 23 - 1-10-2011 - SINOPSE

29.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

No próximo Arte & Emoção recordamos momentos marcantes da carreira de Vítor Mendes que comemora este ano 30 anos de alternativa.

 

Destaque para a reinauguração da praça de Azambuja e para a corrida marcada pelo regresso de Alvarito Bronze à praça da sua terra – Montijo.

 

Do campo bravo trazemos comportamentos contraditórios que caracterizam o temperamento do toiro de lide e veremos como num tentadero se comporta uma vaca mansa e uma vaca da raça brava de lide.

 

A não perder!

 

MAGNIFICA HOMENAGEM PÓSTUMA AO DR. ORTIGÃO COSTA. TRIUNFO FORTE DE DUARTE PINTO COM TIAGO CARREIRAS A LEVAR O TROFÉU PARA A MELHOR LIDE

26.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros “Ortigão Costa em Azambuja – 25.09.11

Director: Lourenço Luzio – Veterinário: João Nobre – Lotação: cheia

Cavaleiros: João Moura Caetano, Manuel Teles Bastos, Duarte Pinto, Tiago Carreiras, Tomás Pinto, Paulo D’Azambuja

Forcados: Azambuja, Alcochete

Ganadaria: Ortigão Costa

 

MAGNIFICA HOMENAGEM PÓSTUMA AO DR. ORTIGÃO COSTA. TRIUNFO FORTE DE DUARTE PINTO COM TIAGO CARREIRAS A LEVAR O TROFÉU PARA A MELHOR LIDE

 

Se a ideia de total reconversão da praça de toiros de Azambuja foi conseguida e o espaço ficou primoroso, não menos verdade é que o facto de ter sido baptizada com o nome do saudoso Dr. Luis Ortigão Costa vem a conferir-lhe outro estatuto e aumentar responsabilidade para quem gere os seus destinos e conferir outra importância aos triunfos que aí possam ocorrer. Cerimónia de inauguração e benção do espaço muito concorrida e com palavras emotivas de alguns dos oradores, seguida de uma corrida de toiros com diversos troféus em disputa e onde a figura emblemática do campino também foi distinguida.

 

Abriu praça João Moura Caetano com o toiro nº 28, que saíu dos currais visivelmente “apalpado” mas cuja bravura e nobreza o fizeram enfrentar-se com o cavaleiro, em crescendo e com Moura Caetano a assinar bons momentos na brega e nas sortes, com ferros de muito boa nota em lide templada.

 

Manuel Telles Bastos não teve sorte com o segundo da tarde,como os restantes de Ortigão Costa, que cedo se refugiou em tábuas e aí o lidou com entrega deixando a ferragem a sesgo e um ferro com o toiro nos médios numa lide entendida pelo grande público.

 

Duarte Pinto foi, quanto a mim, o triunfador da corrida. Primeiro por ter sido uma lide limpa, com boa brega, boa escolha dos terrenos e excelentes ferros, dois deles de enorme verdade no desenrolar da sorte, na viagem templada, na forma como consentiu a reunião na espádua da mão direita da montada e cravou ao estribo. Com mais verdade não é possível.

 

Tiago Carreiras teve também uma prestação francamente positiva, nomeadamente na brega e nos remates montando o “Quirino”, com alguns ferros de boa nota, nomeadamente terceiro e quarto com quarteios bem marcados. Por maioria de votos dos elementos do júri, foi o vencedor do troféu Câmara Municipal de Azambuja para a “Melhor Lide”.

 

Tomás Pinto esteve em evidência na ferragem curta ante um sério jabonero. Montando com aprumo, elegeu bem os terrenos e cravou dois curtos de muito boa nota para rematar a sua actuação com dois ferros de palmo que fizeram soar as ovações.

 

Finalmente, e a jogar em casa, Paulo D’Azambuja recebeu à porta-gaiola o último da corrida e sofreu alguns apertos com toques fortes. Recompôs-se na ferragem curta, indo a mais, centrando-se na lide e cravando com acerto entre os fortes aplausos do público.

 

Competição também houve no capítulo das pegas. Pelos Amadores de Azambuja, capitaneados por Fernando Coração, forma caras Vinicius Campos que se fechou bem à primeira tentativa, secundado por David Mouchão que concretizou á 2ª e com ajudas mais carregadas e Ricardo Paiva que esteve muito bem a receber o toiro e se fechou com determinação naquela que o júri viria a considerar merecedora do troféu Junta de Freguesia de Azambuja para a “Melhor Pega”. Pelos Amadores de Alcochete, capitaneados por Vasco Pinto, João Pedro Sousa consumou dura cara à 3ª tentativa, enquanto que Pedro Gil e Fernando Quintela concretizaram ao primeiro intento.

 

O curro de toiros de Ortigão Costa foi díspar de tipo, com boa apresentação e muita seriedade e excepção feita ao segundo da ordem, todos os restantes permitiram o êxito dos toureiros com diversos graus de bravura e de toureabilidade.

 

Destaque ainda para o prémio “Poisada do Campino” destinado à “Melhor Parelha de Campinos” que recolheram os seis toiros a cavalo, tendo o júri composto por dois antigos campinos decidido pela sua atribuição a José Rafael Lopes e José Manuel Gaspar.

 

O júri para a melhor lide e melhor pega foi composto por João Mascarenhas, Francisco Morgado, António Lúcio, Marco Gomes, António José Matos, António Salema e Chaubet.

 

A corrida foi bem dirigida por Lourenço Luzio, assessorado pelo veterinario João Maria Nobre.

MONTIJO - 24 - BRONZE SURPREENDE, LUPI CONFIRMA BOM MOMENTO E MOURA IGUAL A SI PRÓPRIO

25.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros do Montijo – 24.09.11

Director: António José Martins – Veterinário: Salter Cid – Lotação: 1/3

Cavaleiros: João Moura, Alvarito Bronze, Manuel Lupi, Miguel Moura (em variedades taurinas)

Forcados: Amadores do Montijo

Ganadaria: Romão Tenório

 

BRONZE SURPREENDE, LUPI CONFIRMA BOM MOMENTO E MOURA IGUAL A SI PRÓPRIO

 

A corrida de sábado 24 de Setembro no Montijo não teve muito público, com cerca de 1/3 da sua lotação preenchida, mas deixou muitas pessoas pasmadas com o à-vontade de Lourival “Alvarito” Bronze frente ao único toiro que lidou. E se Bronze andou com desembaraço, Manuel Lupi confirmou o seu bom momento com uma grande lide no seu primeiro e único (o segundo foi devolvido após 2 compridos) e João Moura esteve igual a si próprio com os habituais bons momentos de brega e remates e alguns bons ferros.

 

“Alvarito” Bronze merece destaque pela forma como se entregou à lide com o seu habitual desembaraço e mostrando que tem conhecimentos do que faz na arena, entrando é certo com muita velocidade nos compridos mas cravando «en su sitio» e com a ferragem curta em quarteios bem marcados, sem sofrer toques, entrando nos terrenos do toiro que foi colaborante, com mérito e merecedor por isso dos aplausos fortes do público.

 

Maestro João Moura esteve igual a si próprio e deixou alguns bons ferros curtos, entusiasmando o público com os seus bons momentos de brega e remates poderosos.

 

Manuel Lupi teve uma lide primorosa no único que lidou de princípio a fim. Muitíssimo bem a entender os terrenos, as distâncias e a nobreza do toiro, conseguiu deixar bons ferros e recrear-se nos remates e nas preparações das sortes, confirmando no Montijo o seu bom momento. O seu segundo toiro foi devolvido por invalidez após 2 ferros e não houve – muito bem - direito ao sobrero.

 

Os Amadores do Montijo pegaram os 4 toiros desta corrida por intermédio de Ricardo Figueiredo à 3ª, Élio Lopes também à 3ª e a sesgo, Isidoro Cirne à 1ª assim como Ricardo Almeida.

 

Após a corrida reaizou-se um espectáculo de variedades taurinas com a actuação de Miguel Moura, menos exuberante que em anteriores tardes, mas a deixar boa ferragem ante um cumpridor novilho de Romão Tenório que foi pegado por Cláudio Bernardino (G.F.A.Montijo) à 2ª tentativa.

 

Toiros e novilhos de Romão Tenório, díspares de tipo e de presença, deixaram-se tourear, com destaque positivo para o terceiro da ordem.

 

Direcção acertada de António José Martins assessorado pelo veterinário Salter Cid.

DIKVULGAÇÃO LITERÁRIA TAURINA - «FADO, MULHERES E TOIROS», DE PEPE LUIZ, Lisboa 1945

21.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Sessenta e seis anos após a sua publicação pela Livraria Popular de Francisco Franco, esta trilogia sobre a qual assenta o livro do célebre crítico tauromáquico Pepe Luiz traz até ao presente histórias e análises a par de algumas reminiscências sobre os temas e permite perceber um pouco sobre a forma de escrever e de interpretar os sinais dos tempos transmitindo às gerações actuais muitos dos valores sobre os quais se funda parte importante da nossa cultura.

 

Deste livro, com capítulos muito interessantes, escolhi um que fala de campinos e, mais precisamente, sobre “Felício,o campino-mor do Ribatejo”. É também a minha homenagem a um grande campino que conheci e que muito me ensinou: Luis Carranca.

 

“Felício, o campino-mor do Ribatejo. Aspectos da vida àspera dos lidadores do gado bravo – A beleza da paisagem ribatejana – O carácter são do herói das lezírias.

 

Nada há mais propício à arquitectura de uma novela robusta de sentimento, colorido e vivacidade, do que os pormenores colhidos no quadro imenso do Ribatejo. Nêle palpita a belezado panorama, a originalidade dos costumes e a inefável emoção oferecida pelos constantes e aguerridos lances, em que predomina a nobre figura do campino, cuja máscara varonil denuncia o feitio psicológico do homem forte, arrogante e leal.

 

O campino é o símbolo do trabalho, da dedicação e da indómita bravura; é a personificação do desapêgo da vida, no bom desempenho dum mister de que depende o seu pão e o dos seus, tantas vezes amassado com sangue e amargura. Diante dos olhos estão mil perigos, e a vida, no seu inexorável caminho, tem passos negros a que ninguém pode fugir. Mas ao campino nadaemoriza, porque, acima de tudo, vê o honesto cumprimento dos seus deveres.

 

As gerações de campinos sucedem-se e oxalá que os lavradores jamais deixem de contribuir para a clássica apresentação dos seus criados, tão tipicamente portuguesa e tão bizarra no seu alegre conjunto de cores.

 

E como a nossa atenção se detém perante aquêles homens de tronco erguido, vestindo colete encarnado, aberto sobre alva camisa, calção de lã, cinta escarlate, meia branca, barrete vede, jaqueta pendente do ombro e sapatos com salto de prateleira em que se apoiam as esporas!

 

A conservação dêste tipo, altamente castiço, é como que a continuidade da vida expressa no respeito à tradição portuguesa, que traduz um somatório de virtudes, que cabe plenamente dentro da alma dos homens de bem, de coração afeito à abnegação, na dura tarefa do amanho das terras e da criação dos gados.

(...)

 

Francisco Felício, filho de Joaquim Felício, também famoso campino, que estivera 33 anos servindo na ganadaria de Vaz Monteiro – tio do actual lavrador do mesmo nome – nasceu na Golegã e com os seus 62 anos de idade ainda apresenta uma verticalidade que atesta uma rigidez invulgar. Anda a cavalo todo o dia, quer chova, troveje ou faça sol; tem uma vida coberta de épicos episódios e no seu corpo poucos ossos há inteiros. Ainda no verão do ano passado um toiro da casa lhe partiu sete costelas, no redondel da praça de Santarém. No campo, então, tem passado das negras...

 

            - «Era rapazito, ainda – desfiou êle – apenas com 14 anos, entrei para a casa do grande lavrador dêsse tempo, Carlos Marques, e com dezóito fui colocado no lugar de maioral dos bois».

 

E assim começo moirejando a vida, passando depois para as casas Infante da Câmara e Álvaro Ferreira, e há cêrca de vinte anos é o maioral dos toiros da ganadaria Coimbra. (...)

Em certa manhã de Agosto, dirigia-se Felício para a herdade do Ripilau, do Cartaxo, pertencente ao lavrador Manuel Duarte de Oliveira. Vendo um toiro nas alturas de Alcanhões, tomou-lhe a dianteira, salvando da morte um pobre homem que montava um burro e um ceguinho que no beiral de uma porta da povoação do Galinheiro estava pedindo esmola.

 

Mais adiante, na ponte do Celeiro- Almoster – o toiro cruzou com uma família que vinha de Santarém, e quando encarou com uma mulher dêsse grupo, arrancou com fúria. Felício meteu o cavalo e deu uma varado no bicho, impedindo uma mortal colhida , mas resultando do embate a queda do cavalo e do destemido campino, na vala que ficava perto. (...)

 

E nesta tarefa Felício andou de manhã até à noite, salvando algumas pessoas da morte , sob o iminente risco da própria vida. (...)”

 

In, «Fado, mulheres e toiros», de Pepe Luiz

Lisboa, 1945

Livraria Popular de Francisco Franco

NOMEADOS DELEGADOS DA IGAC PARA AS PRÓXIMAS CORRIDAS

21.09.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Quinta-feira, 22

Albufeira – 21h30 – Variedades taurinas – Sr. António Santos, Dr. Carlos Sousa

 

Sexta-feira, 23

Elvas – 22h – Corrida de Toiros – Sr. Agostinho Borges, Dr. Tenório Guerra

 

Sábado, 24

Santo Isidoro (Mafra) – 16h – Corrida de Toiros – Sr. Manuel Jacinto, Dr. Jose Manuel Lourenço

Montijo – 17h30 – Corrida de Toiros e Variedades taurinas – Sr. António José Martins, Dr. Salter Cid

 

Domingo, 25

Azambuja – 16h30 – Corrida de Toiros – Sr. Lourenço Luzio, Dr. João Nobre

Viana do Alentejo – 16h – Corrida de Toiros – Sr Agostinho Borges, Dr. Patacho de Matos

Coruche – 17h00 – Corrida de Toiros – Sr. Júlio Gomes, Dr. Duarte da Cruz

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