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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

AS FOTOS DA NOVILHADA DE LISBOA, 16 DE JUNHO

17.06.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O TOUREIO A CAVALO E OS FORCADOS

MATEUS PRIETO

JOÃO MARIA BRANCO

FORCADOS DE COIMBRA

 

O TOUREIO A PÉ

UM DOS NOVILHOS DE MURTEIRA GRAVE

 

JIMÉNEZ FORTES

 

MANUEL DIAS GOMES

 

DIEGO SILVETTI

 

TIAGO SANTOS

PEDRO CARDOSO EXPÕE EM ARRUDA DOS VINHOS

17.06.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Em tauromaquia tudo se passa ao redor do toiro, animal de rara beleza e de enorme imponência que transmite à festa um cariz de grandiosidade, emoção e esplendor.

Nesta exposição o fotógrafo Pedro Cardoso usa da sua intuição de artista e de aficionado para congelar momentos que perduram uma vida.

A exposição está dividida em duas galerias, uma das quais onde o fotógrafo procura retratar o habitat natural do toiro com toda a beleza e serenidade que o campo bravo encerra.

A outra galeria exibe imagens que ilustram pormenores da tauromaquia e das suas gentes, mostrando desta forma um pouco do património cultural do povo lusitano.

Esta exposição poderá estará patente no Centro Cultural do Morgado em Arruda dos Vinhos entre 18 de Junho e 13 de Julho, com o horário de Terça a Sexta entre as 12h30 e 14h00 e Sábados e Domingos das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

TIAGO SANTOS E SILVETTI DESTACAM-SE EM LISBOA. ACTUAÇÃO VALOROSA DE JIMÉNEZ FORTES.

17.06.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Praça de Toiros do Campo Pequeno – 16.06.11

Director: Francisco Farinha – Veterinário: Jorge Moreira da Silva – Lotação: 3000

Cavaleiros: Mateus Prieto, João Maria Branco

Forcados: Amadores de Coimbra

Novilheiros: Jiménez Fortes, Manuel Dias Gomes, Diego Silvetti, Tiago Santos

Ganadaria: Murteira Grave

 

TIAGO SANTOS E SILVETTI DESTACAM-SE EM LISBOA. ACTUAÇÃO VALOROSA DE JIMÉNEZ FORTES.

 

A novilhada da passada quinta-feira em Lisboa foi de tremenda desilusão quanto ao comportamento e apresentação dos novilhos de Murteira Grave e de júbilo nas actuações de Tiago Santos (6º) e Diego Silvetti (5º), bem secundados por Jiménez Fortes que lidou o pior do curro alentejano. Não fossem estas actuações e o público presente teria saído ainda mais desiludido desta novilhada onde foi preciso esperar até ao fim para ouvir os olés e sentir o toureio.

 

Tiago Santos, que actuou em último lugar, surpreendeu pela serenidade com que recebeu o seu novilho, lanceando bem à verónica e rematando de meia e rebolera. Cumpriu com acerto e valor o tércio de bandarilhas e construiu uma interessante faena de muleta. Interessante sobretudo pela forma templada e serena, «despaciosa», como levou o novilho nos voos da muleta, sem deixar que a tocasse, ligando bem em redondo os muletazos, largos e com classe, por ambos os pitons. Foi uma muito agradável surpresa e assinou dos melhores momentos da noite.

 

Diego Silvetti também andou bem de capote e com a muleta expressou-se com sabedoria, classe e sentimento, em boas tandas de muletazos por ambos os pitons, fazendo soar os olés e mostrando muita classe na forma como abordou o novilho, as distâncias, e lhe sacou uma faena de muito bom nível.

 

Jiménez Fortes teve de lidar o pior dos seis novilhos de Murteira Grave. E esteve em plano de novilheiro, lutador, enraçado, colocando a «carne no assador» e mostrando uma hombridade e vontade de mostrar a categoria do seu toureio que vieram engrandecer a sua prestação. Esforçado, foi metendo o novilho na muleta e sacou-lhe duas muito meritórias séries de derechazos e uns quantos naturais de boa nota.

 

A Manuel Dias Gomes também tocou um novilho que não teve muita qualidade mas ao qual poderia ter sacado outro resultado se não o tem deixado rematar tantas vezes na muleta e sem tentado «correr a mão», como se diz em gíria, para que os muletazos não resultassem com tantos enganchões e houvesse conjunto. Uns quantos passes soltos tiveram qualidade, numa noite que não foi a sua apesar da vontade de agradar e triunfar.

 

No toureio a cavalo foi fraca a prestação dos dois jovens cavaleiros praticantes. Se bem que os novilhos não ajudaram muito. Houve demasiados falhanços e passagens em falso quer de Mateus Prieto quer de João Maria Branco, estando este um pouco melhor que o seu alternante. Mateus Prieto teve o gesto de não querer dar volta, o que se saúda.

 

Os Forcados Amadores de Coimbra, talvez contagiados pela fraca prestação dos cavaleiros, apenas à segunda tentativa  consumaram ambas as pegas de caras, complicando o que era fácil já que os novilhos meteram bem a cara e nem sequer tinham muita força para empurrar e derrotar.

O curro de novilhos de Murteira Grave, de fraca presença física, foi de uma mansidão e falta de classe como há muito se não via, salvando-se os lidados em quinto e sexto lugares. Mansos, a escarvarem desde a entrada na arena, berrões, desinteressados, com algumas investidas a tarrascar, não serviram para o espectáculo que se queria de êxito.

 

Direcção de corrida de Francisco Farinha assessorado pelo veterinário Jorge Moreira da Silva perante cerca de três mil espectadores.