Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

ARRUDA DOS VINHOS, 16 DE AGOSTO - A MAIOR OVAÇÃO DA CORRIDA FOI PARA O FORCADO PEDRO GALAMBA

17.08.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A ovação da noite foi para o forcado coruchense Pedro Galamba, autor de extraordinária pega de caras ao segundo intento, depois de já na primeira tentativa ter suportado violentos derrotes do «condecabral», superiormente ajudado por José Tomás, que com ele repartiu a volta à arena e chamada especial aos médios com o público de pé a aplaudir. Foram eles os triunfadores de uma noite sem grandes motivos de interesse a não ser o facto de ter decorrido em bom ritmo.

 

Quanto às actuações dos cavaleiros, João Moura cumpriu no primeiro, com alguns bons ferros e rematando bem as sortes. No seu segundo, manso e complicado, a fechar-se em tábuas, o maestro de Monforte deixou a ferragem a sesgo e o último, de boa nota, a quarteio.

 

João Telles Jr teve duas actuações discretas e apesar de ter tido por diante o melhor toiro da corrida, o segundo, não lhe deu vantagens uma única vez. Genericamente, cravou à tira e a quarteio e apenas chegou ao público com os violinos, o que é pouco para um jovem aspirante a figura.

 

Tiago Carreiras também andou pela mediania em ambas as actuações e no último da corrida aqueceu o ambiente com os remates montando o “Quirino”. Ficou aquém do expectável.

 

Boa prestação dos Amadores de Vila Franca e de Coruche no capítulo das pegas de caras, com intervenções de Paulo Conceição (à 2ª), Rui Godinho (à 1ª) e Márcio Francisco (à 1ª) pelos de Vila Franca e Carlos Tomás (à 1ª), o já mencionado Pedro Galamba (à 2ª) e Luis Gonçalves (à 3ª).

 

A corrida transmitida pela RTP deveria ter merecido um maior cuidado nos toiros apresentados, de Herds. Conde Cabral, já que os três primeiros tinham escassa presença ainda que para uma praça de 3ª categoria (trata-se da imagem que se projecta mundialmente da nossa Festa!!!) e mais rigor e exigência do director de corrida na concessão de música pois cravar dois ferros curtos já depois do toiro ter passado a garupa do cavalo, em lado algum e menos ainda em Portugal, deveria merecer o prémio da música.

 

A direcção de corrida esteve a cargo de José Tinoca assessorado pelo veterinário José Manuel Lourenço.