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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

PACO VELASQUEZ APRESENTA-SE EM SEVILHA

16.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

No próximo mês de Julho, dia 1, quinta-feira, pelas 21.30 horas espanholas, o novilheiro Paco Velásquez, irá tourear na Real Maestranza de Sevilha.

Inserido num certame de novilhadas nocturnas, que todos os anos são realizados, Paco irá lidar um novilho da prestigiada ganadaria Guardiola.

 

SANTARÉM – A FEIRA VISTA DA TRINCHEIRA

14.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O espaço entre a trincheira e a barreira é um local privilegiado para assistir às corridas de toiros. Este ano estive nos três espectáculos montados pela empresa Aplaudir na Monumental Celestino Graça, em Santarém, uma aposta forte em tempos de crise e que teve a melhor resposta de público na corrida de dia 10, a mais forte das três, mas mesmo assim bastante longe do êxito de público do ano anterior. Este balanço é apenas e só uma curta análise em termos gerais ao que vi e senti em Santarém.

 

1. Os cartéis e a resposta do público

Apresentaram diversidade e interesse com 12 cavaleiros, diversos estilos em confronto, veteranos e mais jovens e apenas um praticante. Toiros de 3 ganadarias de encastes diferentes e bons Grupos de Forcados. Para além disso, preços baratos, desde 5 euros. Condimentos suficientes para que o público em geral e os aficionados ao toureio a cavalo aderissem à proposta.

 

Na verdade, o público não aderiu como seria expectável. Apenas no dia 10 houve uma moldura humana condizente com a categoria do cartel, com cerca de 10 mil espectadores. No restantes espectáculos, cerca de 5 mil no primeiro espectáculo e talvez 3200 no último, numa média de cerca de 6000 espectadores por corrida, o que daria para esgotar a grande maioria das praças mais importantes do País. Mas Santarém tem mais de 12 mil lugares!

 

Os espectadores pouco reclamaram quando deviam e tinham razão; esqueceram-se de aplaudir algumas coisas como a presença e comportamento dos toiros de António Silva, e assobiaram em questões de somenos importância. Adiante.

 

2. As Ganadarias

Duas ganadarias portuguesas e uma espanhola, de encastes diferentes, António Silva, Fermin Bohórquez e Ernesto de Castro, com claro destaque positivo para a divisa de Coruche (António Silva) não apenas pela presença e trapio como pelas condições de lide. Nos de Bohórquez foi bom o primeiro, mansos e sem casta os restantes, também de escasso trapio. E nos de Ernesto de Castro, diversos de tipo e comportamento, nota mais para o quinto da ordem.

 

Esperava-se mais em termos de apresentação dos toiros de Bohórquez exigidos por Ventura e nos de Ernesto de Castro o saído em sexto lugar deveria ter ficado no campo para uma praça de menor importância.

 

3. Os Cavaleiros

Doze foram os cavaleiros anunciados e que pisaram a arena de Santarém, com metade deles a lidarem apenas um toiro. No primeiro dia destacaram-se Sónia Matias, Rui Salvador e Luis Rouxinol; no segundo registam-se bons momentos de brega e dois curtos de João Moura e três de Ventura no quinto; e no último dia Salgueiro e António Teles estiveram em melhor plano. Cumpriram Tito Semedo, Tomás Pinto, José Manuel Duarte, João Moura Jr e Moura Caetano.

 

Considero que não houve um verdadeiro triunfador em Santarém apesar de alguns momentos bons de brega e na cravagem de alguns ferros que foram de nível elevado.

 

4. Os Forcados

Apenas 3 Grupos se exibiram em Santarém: Santarém, Montemor e Alcochete. A parte de leão coube ao grupo scalabitano com 3 presenças e 12 toiros pegados em 27 tentativas executadas; seguido de Montemor com 3 toiros e 6 tentativas e Alcochete também com 3 toiros pegados e menor número de tentivas: apenas 4.

 

Aos forcados pertenceram alguns dos melhores e mais emotivos momentos de cada uma das corridas, nomeadamente nas pegas de caras. Os veteranos Francisco Freire Gameiro e Nuno Varandas, a par de Manuel Roque Lopes e António Grave de Jesus foram os autores das melhores pegas dos Amadores de Santarém e Bruno Duarte o melhor dos Amadores de Alcochete, enquanto os Amadores de Montemor cumpriram sem destaques.

 

5. As Direcções de Corrida

Não tiveram problemas para resolver os Delegados Técnicos Tauromáquicos Ricardo Pereira, Manuel Jacinto e Agostinho Borges, assim como os veterinários João Maria Nobre e José Luis Cruz.

 

Se bem que tenha havido disparidade de critérios na concessão de música e os tempos de lide e de pegas nem sempre tivessem sido cumpridos, registou-se apenas um pequeno incidente entre Agostinho Borges e António Telles quando este iniciava a volta á arena com Diogo Sepulveda após a lide do primeiro da tarde de sáabdo. Situação imediatamente sanada e mantendo o bom ambiente ou não fossem ambos homens de bem.

13 DE JUNHO DE 1987 – 13 DE JUNHO DE 2010 – 23 ANOS AO SERVIÇO DA FESTA BRAVA

14.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

 

Largos anos separam estas duas datas. Metade da minha vida. Uma aventura que se iniciou de forma completamente inesperada pois nunca me havia aventurado sequer no mundo da escrita, quanto mais na rádio! Mas a aventura tivera início uns 8 anos antes quando o então bandarilheiro Manuel Jacinto se fez empresário em Sobral de Monte Agraço e passei a colaborar com ele e a aprender muitas das coisas sobre as quais gira a organização do espectáculo desde a montagem dos cartéis até à concretização da corrida.

 

Muitas horas de observação, muitas horas de leitura atenta das crónicas e de visionamento das imagens televisivas, para além da escuta atenta do programa referência da rádio, o «Sol e Toiros», muitas conversas escutadas entre os mais diversos intervenientes na festa – falamos de meados dos anos 80 – permitiram a criação de um forte background de informação que foi crescendo com a minha entrada em 1982 nos Forcados de Agualva e com a auto-formação que fui fazendo já que não havia, como não há em Portugal, escola de jornalismo com vertente de tauromaquia e os mais velhos, os críticos já instalados, não abriam as portas aos novatos,  nem com o advento das rádios locais/regionais no ano de 1987 e que coincidiu com o boom deste novo meio de comunicação social.

 

Fruto de muitas conversas e sabedor desta minha faceta e da vontade de experimentar este fabuloso meio, Justino de Moura Guedes desafiou-me em 1987 para a experiência e a 13 de Junho de 1987 foi para o ar o então «Da Barreira ao Redondel». Que saudades desses tempos. Dos tempos em que não sabíamos se os serviços radiléctricos iam aparecer e cortar a emissão e encerrar as portas da rádio; da camaradagem que se estabeleceu entre todos quantos fazíamos essas emissões «pirata»; dos primeiros programas com os discos de vinil e com as cassetes; das primeiras entrevistas. E as crónicas de então...

 

Pois é... as crónicas de então, incipientes tal como o  crítico. Deram-me gozo especial algumas das entrevistas com figuras locais como o saudoso João Sobreiro e António Verino, com o Américo Manadas e o dr. Brito Pais, com o Dr. António Carneiro da RTO; ou como a grande noite de uma quarta-feira em que reunimos no estúdio principal o Mauricio do Vale, os amigos já atrás referidos, o Rafael  Lourenço, o Joaquim Guilherme... Ou a entrevista com o maestro José Júlio...

 

Depois veio a Oásis FM. E nasceu o «Barreira de Sombra». A mesma filosofia de informação: acompanhar os espectáculos da região, as grandes corridas, os novos valores, trazer aos estúdios o maior número possível de convidados e com eles ajudar os ouvintes e aficionados a entenderem um pouco mais sobre o fenómeno aturino. Acompanhámos os Congressos Nacionais de Tauromaquia, inclusivé com partipação directa na organização de um deles e com uma comunicação, ou ainda das Cidades e Vilas Taurinas, participando também na comissão organizadora do que se realizou na Moita do Ribatejo. Têm sido anos de grande actividade, interrompida apenas temporariamente de meio a finais da temporada de 1995 quando sofri um acidente que me manteve no hospital durante nove meses (Julho de 1995 a Março de 1996), regressando o «Barreira de Sombra» logo em Abril de 1996.

 

Pelos estúdios da Oásis FM (ao vivo, via telefone ou por entrevista gravada) passaram figuras como António Teles, Manuel Jorge de Oliveira, José Luis Gonçalves, Rui Bento, Vitor Mendes, Luis Miguel da Veiga, Rui Salvador, Ricardo Chibanga, Luis Rouxinol, José Luis Gomes (ex-cabo dos Forcados de Lisboa), a família Brito Pais, entre tantos outros. Jovens como Manuel Telles Bastos, Luis Procuna, Nuno Velásques, Nuno Casquinha, Manuel Dias Gomes, Marcelo Mendes e praticamente todos os intervenientes nas novilhadas da Tertúlia Tauromáquica Sobralense, para além ainda dos empresários e promotores de corridas na região do Oeste e Ribatejo, e ainda alguns fadistas que abrilhantaram as festas da Tertúlia.

A Tertúlia Tauromáquica Sobralense tem tido, desde sempre, no «Barreira de Sombra», um espaço privilegiado de divulgação de todas as suas actividades e dela recebemos dois troféus: Galardão Destaque como crítico tauromáquico e Menção Honrosa ao «Barreira de Sombra».

 

Durante estes anos tive o privilégio de ter sido cronista, em colaborações episódicas, dos jornais Vida Ribatejana, Nova Verdade e Correio da Manhã, e na RTP nas corridas da Casa de Pessoal, a convite da Drª Ana Freixo e do saudoso empresário Manuel Gonçalves. Ainda no campo das colaborações radiofónicas não poderia deixar de recordar as grandes noites da Ribatejo FM em Azambuja com o Paulo Beja, o António Salema, a Catarina Bexiga e o Pedro Pinto; na Popular FM do Pinhal Novo com o Paulo Beja; na Rádio de Coruche com o Joaquim Mesquita; na Voz de Alenquer com a Catarina Bexiga... E na actualidade mantenho as colaborações com o jornal Olé e a revista Ruedo Ibérico. Não posso deixar de recordar, com saudade, o Fernando Dias com quem me iniciei na informação taurina na internet com o Tauromaquia Portuguesa On-Line, e o Eduardo Leonardo no Toiros&Cavalos e as experiências que me proporcionou e o quanto me ensinou. Recordo-os com imensa saudade.

 

Passaram 23 anos. Centenas de milhar de kilómetros percorridos na geografia taurina da Ibéria e do sul da Gália e ainda as ilhas da Madeira (peguei na Praia Formosa numa corrida onde tourearam Luis Miguel da Veiga, Carlos Arruda e Mário Coelho), na Terceira e na longínqua Califórnia; milhares de corridas de toiros e outros espectáculos taurinos; centenas de localidades visitadas. Milhares de horas a escolher fotografias e a escrever crónicas e artigos; e muitos mais nas viagens de ida e volta.

 

Este é já um largo percurso e que certamente não pensaria ter atingido este ponto quando em 13 de Junho de 1987 tive a ousadia de me inciar nestas lides. Não fosse o forte apoio familiar e as amizades que se foram criando e  solidificando ao longo dos anos e o projecto não teria avançado nunca nem durado até hoje. A todos os que o tornartam possível, a minha gratidão e reconhecimento.

EXCELENTES ERALES DE COCHICHO EM ARRUDA DOS VINHOS

13.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O espectáculo tauromáquico organizado pela Tertúlia Tauromáquica “O Piriquita” foi de êxito popular (excelente entrada de público) e do ganadeiro José Luis Cochicho pela qualidade dos erales lidados, com segundo e quinto a serem os melhores. No capítulo dos toureiros foi “Cuqui” o que mais se destacou no toureio a pé e os cavaleiros cumpriram a papeleta assim como os Forcados de Arruda dos Vinhos.

 

Tiago Martins assinou lide agradável e com alguns bons ferros, tal como João Maria Branco que conseguiu um ferro de muito boa nota atacando o eral que estava fechado em tábuas e Manuel Vacas de Carvalho mostrou bons progressos e procurou um toureio frontal.

 

Paco Velásques esteve bem de capote e com a muleta teve altos e baixos, nem sempre encontrando as distâncias idóneas. Joaquim Ribeiro “Cuqui” esteve muito bem de capote e com a muleta, com uma série de naturais e outra de derechazos de muita classe, mas prolongou em demasia a faena. Miguel Murtinho cumpriu no tércio de capote e com a muleta sentiu o problema da falta de força do eral (nobre) mas mesmo assim esteve razoável com a flanela rubra.

 

Os Forcados Amadores de Arruda consumaram as três pegas de caras com intervenções de Carlos Carvalho (bem à 1ª), David Lima (mal a recuar e a concretizar à 2ª) e Bruno Cruz na melhor pega da tarde, à 1ª tentativa.

 

 

FORCADOS DE SANTARÉM COMEMORARAM 95 ANOS COM ALGUMAS GRANDES PEGAS DE CARAS

13.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

A tarde era de comemoração aniversária para os Amadores de Santarém que juntaram na arena algumas das suas antigas glórias, antigos cabos e actuais forcados para uma tarde onde algumas intervenções forma de grande categoria mas onde faltou a moldura humana que poderia e deveria ter acudido a Santarém para presenciar este cartel e assistir a momentos de grande vibração nas pegas de caras. A tarde foi dos forcados!

 

Abriu praça o actual cabo, Diogo Sepúlveda, que apenas à 5ª tentativa conseguiu consumar pois o toiro tirava a cara na reunião e derrotava no sentido inverso logo de seguida impedindo as ajudas de chegarem ao forcado da cara; Francisco Freire Gameiro esteve num dos momentos altos da corrida ao consumar com galardia no cite e na reunião, dura, uma rija pega de caras ao primeiro intento, com o toiro a derrotar forte e o grupo a ajudar bem; Gonçalo da Cunha Ferreira concretizou com raça a terceira pega ao terceiro intento e Nuno Varandas, com muita determinação e garra fechou-se à terceira tentativa também. Gonçalo Veloso consumou à primeira uma belíssima pega de caras e, frente ao sexto, que não queria encabrestar e impediu a cernelha tentada primeiro por Luis Assis e António Cachado e depois com a substituição deste por David Romão, foi Manuel Roque Lopes a fechar com chave de oiro com um “pegão” de caras com o toiro a arrancar com violência e a passar pelo grupo com o forcado bem fechado na cara e a pôr, uma vez mais o público depé para aplaudir.

 

Relativamente às lides de António Telles, poderemos afirmar que cumpriu sem destaques frente ao primeiro e que esteve em bom plano frente ao quarto da ordem, com uma brega criteriosa, bons ferros em sortes variadas, com destaque para primeiro e quarto curtos, entrando bem nos terrenos do toiro e quarteando o suficiente para deixar a ferragem.

 

João Salgueiro esteve diligente frente ao segundo da tarde, destacando-se no terceiro curto em que pisou os terrenos do toiro, fechado em tábuas, para lhe provocar a investida e cravar um bom ferro. Frente ao quinto da tarde, o melhor dos seis de Fernandes de Castro, esteve enorme a receber o toiro para o segundo comprido, de praça a praça, e com os curtos, ora entrando ao pitón contrário ora em quarteios ajustados, assinou uma boa prestação.

 

João Moura Caetano esteve irregular em ambos os toiros e se bem que procurou o êxito este não lhe sorriu. Cumpriu dignamente a função com alguns ferros de nota razoável nos dois toiros.

 

Os toiros de Ernesto de Castro, de tipo e comportamento diverso, não trouxeram problemas de maior aos cavaleiros e o quinto da ordem destacou-se pela positiva face aos restantes que cumpriram em termos gerais.

 

Direcção acertada de Agostinho Borges cadjuvado pelo veterinário José Luis Cruz.

 

 

 

JOÃO MOURA E DIEGO VENTURA: ESPECTÁCULO A ESPAÇOS ANTE TOIROS DE SEGUNDA, SEM CASTA NEM TRAPIO, DE BOHÓRQUEZ

11.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Lamentavelmente os toiros foram o grande obstáculo a que o espectáculo fosse de grande êxito e os cerca de dez mil espectadores que se sentaram nas bancadas da Monumental “Celestino Graça” em Santarém, que suportaram uma bátega de chuva na lide do primeiro da tarde, tiveram muita paciência para não assobiarem os toiros de Bohórquez, mansos, sem casta nem trapio, impostos por Ventura para tourear esta corrida. João Moura deu show a espaços e Ventura ssinou os três ferros da tarde no quinto da ordem, em sortes cambiadas de belo efeito. Pouco, muito pouco!

 

João Moura abriu praça e esteve em bom plano na brega, naquels momentos espectaculares de ladeios para ambos os lados e sempre muito próximo da cara do toiro, não permitindo toques. A cravagem dos ferros foi de boa nota mas a falta de agressividade do hastado não permitiu que a emoção que todos ansiavam estivesse presente. Sem dúvida alguma o maestro Moura esteve em grande neste primeiro da tarde, deixando bons ferros e rematando as sortes com nível. No seu segundo só a partir de meio da lide se centrou e conseguiu bons ferros mas sem o impacto desejado pois o exemplar de Bohórque não permitia grandes cometimentos.

 

Diego Ventura cumpriu pelos mínimos no seu primeiro, como os restantes sem forças e escassos de vontade para investir. No quinto da tarde e depois de mais um início muito frouxo para quem se quer alcandorar ao posto cimeiro dos cavaleiros, Ventura assinou três excelentes ferros curtos em sortes cambiadas em que citou de largo, a deixar-se ver, e atacou o toiro para lhe provocar aquela curta investida que permitiu os câmbios ajustados que levantaram o público das bancadas.

 

João Moura Jr assinou duas lides muito idêntcas, cumprindo a papeleta sem grandes destaques pois se é verdade que os toiros não permitiam muito brilho, também é verdade que o toureiro arriscou pouco. Deixou ferros razoáveis, mostrou uma vez mais que é um fiel seguidor da escola de seu pai na brega e reamtou com os habituais ferros de palmo.

 

Dois Grupos de Forcados em praça, Santarém e Alcochete, que sentiram algumas dificuldades pelas investidas de cara muito baixa dos toiros lidados. Por Santarém foram caras Gonçalo Veloso que apenas à 3ª concretizou a sua pega de caras; António Grave de Jesus consumou bem à 1ª na que foi a melhor pega da tarde, e a dupla David Romão/Ricardo Tavares consumou à 2ª uma cernelha em que apenas entrou o cernelheiro e a toiro descoberto, com o rabejador a conseguir colocar-se no sue lugar já o toiro estava parado. Pelos Amadores de Alcochete, Nuno Santana consumou à 2ª; Bruno Duarte esteve muito decidido e aguentou os derrotes pegando á 1ª, e a dupla Daniel Silva/Marco Mota consumou também à 1ª a pega de cernelha a toiro descoberto.

 

Direcção de Manuel Jacinto assessorado pelo veterinário José Luis Cruz.

DIEGO VENTURA CONFIRMA A ALTERNATIVA DIA 1 DE JULHO NO CAMPO PEQUENO

09.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O rojoneador luso-espanhol Diego Ventura fará a sua estreia em Lisboa no dia 1 de Julho, confirmando a alternativa das mãos de João Moura júnior.

A corrida será um mano-a-mano entre Ventura e Moura júnior, perante seis toiros da ganadaria espanhola de Fermín Bohorquez.

Diego Ventura cumpre assim o seu sonho de confirmar a alternativa na praça que, em todo o mundo, mais pesa no toureio a cavalo, justamente num ano que consolida a sua trajectória artística através de repetidos triunfos em Sevilha, Madrid, Nîmes, Barcelona, para falar apenas das mais importantes arenas por ele pisadas nesta temporada.

Por seu turno, João Moura júnior, que este ano tem registado importantes actuações em Espanha, regressa ao Campo Pequeno, praça onde tomou triunfal alternativa e repetiu triunfos memoráveis.

Pegam os grupos de forcados amadores de Alcochete e do Aposento da Moita capitaneados, respectivamente, por Vasco Pinto e Tiago Ribeiro.

ARTE & EMOÇÃO PROGRAMA 8 - 2010 - SÁBADO 12 DE JUNHO 19.00 HORAS

09.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

José Luis Pereda tem um dos maiores efectivos de bravo de todo o mundo e no próximo Arte & Emoção dedicamos uma boa parte do programa a esse toiro de encaste Nuñez.

 

Paulo Caetano assinalou 30 anos de alternativa no Campo Pequeno e Gonçalo Veloso dos Amadores de Santarém foi um dos triunfadores da noite.

 

Voltamos a decifrar o sentido das palavras e na corrida ideal abordamos o tema da música no espectáculo taurino.

 

Para ver e apreciar em Santarém, um bravo curro de toiros de António Silva e Sónia Matias em grande plano.

 

Para além de tudo vamos ainda falar sobre o dimorfismo sexual na raça brava de lide.

 

 

 

 

 

 

FRANCISCO RIVERA ORDOÑEZ: UM TOUREIRO DE DINASTIA QUE REGRESSA AO CAMPO PEQUENO

08.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

O Matador de Toiros espanhol Francisco Rivera Ordoñez, em cujas veias corre o sangue de algumas das mais prestigiadas dinastias de toureiros espanhóis regressa a 17 de Junho ao Campo Pequeno, praça onde debutou a 3 de Agosto de 1995.

Francisco Rivera Ordoñez pertence a uma das grandes estirpes de matadores de toiros. É filho de Francisco Rivera “Paquirri”, figura mundial do toureio tragicamente falecido a 26 de Setembro de 1984, em Pozoblanco e que tão apreciado foi pelo púbico do Campo Pequeno. É neto de uma figura de época, o matador António Ordoñez, bisneto de Cayetano Ordoñez “Niño de la Palma” e sobrinho-neto de Luís Miguel Domingín, outra figura inolvidável. É um matador de toiros consagrado. Toureiro completo, na linha de seu pai em quem arte e domínio se conjugavam na perfeição é, tal como ele, exímio no tércio de bandarilhas.

Alterna com outra grande figura do momento, o espanhol António Ferrera, tal como ele exímio no tércio de bandarilhas, ao qual imprime um selo muito especial de raça e superação em cada par. Ferrera é um lidador por excelência, um diestro que tem no seu currículo as mais difíceis ganadarias espanholas, construindo assim uma carreira à base de um valor consciente, sendo credor do respeito e admiração dos aficionados de todas as praças para que é contratado. Antonio Ferrera e Rivera Ordoñez concentram nos seus estilos, vastos motivos de interesse para proporcionarem um grande espectáculo.

A lide à portuguesa está a cargo dos cavaleiros Antonio Ribeiro Telles e Manuel Lupi. Experiência em competição com um jovem determinado em se impor definitivamente no contexto do toureio equestre de Portugal e Espanha. Ao classicismo de António Telles oporá Manuel Lupi o seu estilo muito pessoal de sentir e interpretar a centenária Arte de Marialva.

Completa a lide à portuguesa o Grupo de forcados Amadores de Coruche, capitaneado por Amorim Ribeiro Lopes, um grupo pelo qual os aficionados do Campo Pequeno nutrem grande estima.

Serão lidados 7 preciosos toiros de São Torcato (3 para cavalo e 4 para pé), ganadaria com encaste Simão Malta e procedência de Cabral Ascensão e Ribeiro Telles e que pasta na Quinta do Vidigal, no concelho de Montemor.

 (nota de imprensa da SRUCP)

PORTUGAL, PROTAGONISTA NA FEIRA DO CAVALO E DO TOURO DE BADAJOZ, QUE COMEÇA NO DIA 10 DE JUNHO

08.06.10 | António Lúcio / Barreira de Sombra

De 10 a 13 de Junho de 2010, a Instituição Feiral de Badajoz (IFEBA) celebrará a segunda edição da ECUEXTRE - FEIRA DO CAVALO E DO TOURO, na qual Portugal será um dos grandes protagonistas.

 

Como principais novidades desta edição cabe destacar uma exposição monográfica de Miguel Angel Perera, exposição que recorrerá a trajectória taurina do toureiro através das suas recordações pessoais, trajes de luzes, fotografias etc. Queremos dar um grande protagonismo a este matador de touros que é, nestes momentos, uma das máximas figuras do Toureio Extremenho e Nacional, e uma exposição monográfica de Victorino Martín Andrés dedicada a uma das ganadarias mais emblemáticas do mundo dos touros, que recolheu importantíssimos triunfos em todas as praças do mundo e deu grandes êxitos às mais importantes figuras do toureio. No “Rincón del Trato”, serão apresentados cavalos à venda das diferentes raças a compradores trazidos expressamente à Feira.

 

No dia 10 de Junho, festa em Portugal por celebrar-se o "Dia de Camões", daremos especial importância  à presença portuguesa. Teremos dois grupos de forcados: a Escola Taurina que tenta o gado nesse dia será a de Vila Franca de Xira e haverá um colóquio com os ganadeiros Victorino Martín (España), João Folque (proprietário da ganadaria Palha,Portugal) e o matador de touros Victor Mendes.

 

Contaremos com múltiplas actividades diurnas como são: exibição de campeões de raça, cobras, doma vaqueira, doma clássica, éguas com arrasto, sementais, engates e carruagens, saltos em liberdade, volteio, doma natural, campeonato de altura (saltos), terapias equestres, gastronomia, exposições temáticas, conferências, colóquios e mesas redondas, toureio de salão, autógrafos de toureiros, actos culturais, reconhecimento a pessoas ou instituições destacadas, trio de ases, espectáculos flamencos e degustação de vinho. A feira tornar-se-á num ambiente dinâmico, onde tanto nas pistas destinadas ao mundo do cavalo, como no “speak corner” do pavilhão dedicado ao touro, se desenvolverão de forma contínua as múltiplas e variadas actividades programadas. Todas elas contribuíram para enriquecer a feira, dotando-a de múltiplas actividades lúdicas e de ócio, para que os aficionados assistentes recebam um valor acrescentado muito importante que poucas feiras do calendário espanhol podem fazer.

 

GRANDE ESPECTÁCULO NOCTURNO

 

Enquadrado na Feira de Noite, os assistentes poderão desfrutar nos dias 11 e 12 de Junho de uma noite de ócio das mais importantes do ano, dado o marco incomparável da pista nocturna, especialmente ambientada, ao ar livre na noite badajocense, não só os aficionados ao mundo do cavalo, senão todas aquelas pessoas que queiram desfrutar de um acontecimento especial, atractivo, de grande beleza, em definitiva, que conjuga a música e a nobreza dos cavalos que estarão na pista exterior em um GRANDE ESPÉCTACULO NOCTURNO DE DANÇA DE CAVALOS, EXIBIÇÕES DE COBRAS E ENGANTES, ESPLANADA NOCTURNA, GASTRONOMIA E MÚSICA, que permitirão desfrutar de um momento de ócio único.

 

A Grande Gala Equestre, “Tradição e Magia dos Cavalos Espanhóis e Lusitanos”, organizada por Tempus de Ficção, reúne cavalos de Portugal e Espanha. Será um espectáculo único e específico para uma noite hispano-lusa em Badajoz, onde cavaleiros espanhóis e portugueses de reconhecido prestígio, campeões alguns deles da Europa e do Mundo da equitação, montarão cavalos de Puro Sangue Lusitano e de Pura Raça Espanhola.

 

Um grande espectáculo, pensado e realizado por André Ponces, para reunir a cultura, a música e a tradição equestre de dois países que compartem, entre outras muitas coisas, a mesma ascendência genética dos seus cavalos.

 

Além do mais, no sábado dia 12, também participarão na Grande Gala Equestre o Esquadrão de Cavalaria da Guardia Civil, com uma exibição de doma.

 

ACTIVIDADES

 

Mais de 200 cavalos de pura raça: espanhol, lusitano, árabe, hispano-árabe, anglo-árabe, de desporto. Praça de touros com reses bravas. Stands comerciais, stands ganadeiros.

 

Feira de Dia

 

De 10 a 12 de Junho das 11.00 h. às 21.00 h. Em 13 de Junho das 11.00 h às 20.00 h.

 

A Feira de Dia pretende criar um ambiente único onde se mistura comércio e ócio. Um evento onde os expositores, coudelarias e empresas relacionadas com o mundo do cavalo e do touro apresentam os seus animais, produtos e novidades e desenvolvem novas relações comerciais, concorrendo num mesmo espaço negócio e ócio, espectáculo e restauração, aproveitando a proximidade imediata de cavalos, os ganadeiros tanto de cavalos como taurinos, os mestres toureiros, etc., agrupando distintos sectores todos eles: coudelarias, alimentação equina, cuidados sanitários, serviços, automoção equestre, acessórios e roupa de montar, publicações, correarias, ferragens, alfaiataria de toureiro, taxidermia, troféus, veterinária, ganadarias, fotografia taurina e equina, etc.

 

Actividades da Feira do Cavalo

 

Todos os dias, de quinta-feira a domingo, no horário da feira

 

  • Exposição de Fotografias de Paco Rey

 

Todos os dias, de quinta-feira a domingo, das 11.30 h. às 14:30 h. e das 16.30 h. às 20.30 h.

 

  • Exibições de Campeões de Raça

 

  • Cobras

 

  • Alta Escola

 

  • Doma Vaqueira

 

  • Doma Clássica

 

  • Éguas com arrasto

 

  • Sementais

 

  • Cavalos atrelados

 

  • Doma Natural

 

  • Exibição de Saltos

 

  • Terapias Equestres

 

  • Exibição de Escolas Hípicas

 

  • Exibição de Alunos da Escola de Formação Hípica de Navalmoral de la Mata (Cáceres)

Todos os dias, de quinta-feira a domingo, no horário da feira

 

 

  • Exposição monográfica de Victorino Martín

 

  • Exposição monográfica de Miguel Ángel Perera

 

Quinta-feira 10

 

11.30 h.: Toureio de Salão a cargo de alunos da Escola Taurina da Diputación de Badajoz (lugar: praça de touros instalada no Pavilhão do Touro)

 

12.00 h.: Tentadeiro

 

            Ganadaria: D. Ramón Sánchez Ybargüen

            Escola Taurina de Vila Franca de Xira

            Grupo de Forcados de Elvas

 

17.30 h.: Toureio de Salão a cargo de alunos da Escola Taurina da Diputación de Badajoz (lugar: praça de touros instalada no Pavilhão do Touro)

 

18.00 h.: Tentadeiro

 

            Ganadaria: D. Ramón Sánchez Ybargüen

            Escola Taurina de Vila Franca de Xira

            Grupo de Forcados das Caldas da Rainha

 

18. 00 h.: Apresentação da Revista Taurina Afición

 

19.00 h.: Colóquio com a participação de Víctor Mendes (matador de touros), João Folque de Mendonça (ganadaria Palha) e Victorino Martín (ganadeiro), moderado por Antonio Girol (crítico taurino de COPE Badajoz)

 

19.30 h.: Exibição de Toureio a Cavalo a cargo do cavaleiro D. Juan Carlos Jiménez

 

20.00 h.: Apresentação do troféu taurino “Al mejor Toreo de Capa de la Feria de San Juan”, patrocinado por Ancar S.L.

 

Sexta-feira 11

 

11.30 h.: Toureio de Salão a cargo de alunos da Escola Taurina de la Diputación de Badajoz (lugar: praça de touros instalada no Pavilhão do Touro)

 

12.00 h.: Tentadeiro

 

            Ganadaria: D. Luis Terrón Díaz

            Escola Taurina de Madrid

            Grupo de Forcados do Aposento da Moita

 

13.30 h.: Apresentação do Livro e o Documental “20 años de Toros en Olivenza. 1991-2010. Historia de una ilusión”

 

17.30 h: Toureio de Salão a cargo de alunos da Escola Taurina de la Diputación de Badajoz (lugar: praça de touros instalada no Pavilhão do Touro)

 

18.00 h: Tentadeiro

 

            Ganadaria: D. Luis Terrón Díaz

            Escola Taurina de Madrid

            Grupo de Forcados do Aposento da Moita

 

18.00 h.: Autográfos de Toureiros. Pedrito de Portugal, Javier Solís y Rui Fernandes

 

19.00 h.: “Trio de Ases” com a participação de Miguel Ángel Perera (matador de touros), José Manuel Calderón (jugador da N.B.A.) e Fernando Fernández Román (jornalista do Canal Castilla la Mancha Televisión). Apresentado e moderado por José Enrique Moreno (jornalista).

 

19.30 h: Exibição de Toureio a Cavalo a cargo do cavaleiro D. Marcos Tenório

 

20.30 h.: Apresentação do Portal Taurino “extremadurataurina.com”, dirigido por D. Antonio Castañares  (apresentador dos programas “Extremadura Tierra de Toros” e “Dehesa Brava”, do Canal Extremadura Televisión)

 

Sábado 12

 

11.30 h.: Toureio de Salão a cargo de alunos da Escola Taurina da Diputación de Badajoz (lugar: praça de touros instalada no Pavilhão do Touro)

 

 

12.00 h.: Tentadeiro

 

            Ganadaria: Hdros. de D. Bernardino Píriz

            Escola Taurina da Diputación de Badajoz

            Grupo de Forcados de Lisboa

 

13.30 h.: Conversa-Colóquio “el Toro y el Cante de la mano” a cargo de D. Juan Bazaga, cantado por Miguel de Tena

 

17.00 h.: Autográfos de alunos do Patronato de Tauromaquia da Diputación de Badajoz

 

17.30 h.: Toureio de Salão a cargo de alunos da Escola Taurina da Diputación de Badajoz (lugar: praça de touros instalada no Pavilhão do Touro)

 

18.00 h.: Tentadeiro

 

            Ganadaria: Hdros. de D. Bernardino Piriz

            Escola Taurina da Diputación de Badajoz

            Grupo de Forcados de Lisboa

 

18.00 h.: Autográfos de Toureiros. Ambel Posada, Israel Lancho e Julio Parejo

 

19.00 h.: Apresentação do Espectáculo “Espíritu Andaluz” a cargo de Agustín Bravo (apresentador da Televisão)

 

19.30 h.: Exibição de Toureio a Cavalo a cargo do cavaleiro D. Luis Correa

 

20.00 h.: “Trio de Ases” com a participação de Manuel Jesús “El Cid” (matador de touros) e Ángel Peralta (cavaleiro e ganadeiro). Apresentado e moderado por José Enrique Moreno (jornalista).

 

Domingo 13

 

11.30 h.: I Encontro de Peñas Taurinas

 

11.30 h.: Toureio de Salão a cargo de alunos da Escola Taurina da Diputación de Badajoz (lugar: praça de touros instalada no Pavilhão do Touro)

 

12.00 h.: Tentadeiro

 

            Ganadaria: D. Arcadio Albarrán

            Escola Taurina da Fundación Internacional “el Juli”

            Grupo de Forcados de Montemos-o-Novo

 

12.30 h.: Acto de Reconhecimento da II Feira do Touro de Badajoz às seguintes pessoas: D. Antonio Ródenas (empresário taurino), D. Luis Albarrán González (ganadeiro), D. Juan Barco Caballero (colecionista taurino), D. Francisco Ruiz (Director da revista “Afición”), Mestre David Ribeiro Telles (cavaleiro tauromáquico), D. Eugenio Fernández Sánchez, “Angelete” (matador de touros). Apresentado por D. Fernando Esperilla (apresentador do programa Sol y Sombra)

 

13.30 h.: Degustação de Vinhos “6 Vinos 6 Toros”. Protos Crianza, Lan Crianza, Basangus Crianza, Ibéricos Crianza, Lerma Crianza e Frontaura. Degustação dirigida por D. Francisco Moreno Camacho, em colaboração com “La Bodega Santa Marina”.

 

17.30 h.: Toureio de Salão a cargo de alunos da Escola Taurina da Diputación de Badajoz (lugar: praça de touros instalada no Pavilhão do Touro)

 

18.00 h.: Tentadeiro

           

Ganadaria: D. Arcadio Albarrán

            Escola Taurina da Fundación Internacional “El Juli”

            Grupo de Forcados de Montemor-o-Novo

 

18. 00 h.: Apresentação do Portal Taurino “badajoztaurina.com” dirigido por D. Antonio Girol, apresentado por Luís Carlos Franco, Presidente do Club Taurino Extremeño

 

19.00 h.: Apresentação do Livro “Alfonso Navalón, Escribir y Torear”, de Paco Cañamero

 

19.30 h.: Tentadeiro

 

            Ganadaria: Zalduendo

            Matadores de Touros: o Cartujano, Miguelín Murillo, Ambel Posada y Julio Parejo

 

Feira de Noite

 

Sexta-feira 11 e sábado 12 a partir das 21.30 h.

 

Grande Gala Equestre. "Tradição e Magia dos Cavalos Espanhóis e Lusitanos".

 

Exibição do Esquadrão de Cavalaria da Guardia Civil

 

Exibição de Cavalos Atrelados

 

Esplanada Nocturna. Gastronomia, Música.

 

Restaurante Dosca II, Mesón Los Monteros, Gran Café Victoria y El Descubridor, Casona Alta y Baja.