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BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

BARREIRA DE SOMBRA

Desde 13.06.1987 ao serviço da Festa Brava

FICAMOS À ESPERA DA PROIBIÇÃO? E DEPOIS MOSTRAMOS A NOSSA INDIGNAÇÃO...

28.01.11 | António Lúcio / Barreira de Sombra

Defensor de Moura deu o mote em Viana do Castelo e depois no parlamento. Mais recentemente, durante a campanha eleitoral para a Presidência da Repúlica. Os pretensos defensores dos animais continuam com a sua luta na Net e com a sua petição a engrossar e até já nasceu um novo Partido político em defesa dos animais e da natureza...

 

Por cá, a única acção forte e visível foi a da Petição lançada pelo Dr. Francisco Moita Flores pois a Prótoiro ficou-se pelo seu lançamento e as restantes Associações de classe (Ganadeiros, Toureiros, Forcados e Empresários) nada têm feito que se veja e seja relevante. Tirando alguns alertas que têm sido lançados pelos sites e blogs taurinos, a verdade é que tudo se mantem como se nada se passasse.

 

Pergunto: vamos ficar à espera que esses senhores consigam levar ao Parlamento a sua petição antes da nossa e façam valer a sua vontade de acabar com as corridas de toiros? Vamos continuar a pensar que somos reis de pequenos reinos onde mandamos como tiranetes e os outros não importa o que façam? Vamos continuar a fingir que os outros não existem e a aplicar o velho ditado de Salazar «orgulhosamente sós«?

 

E se a proibição chega e as corridas de toiros são proibidas? Será nessa altura que iremso chorar de raiva e mostrar a indignação pela perda de mais uma parte importante da nossa identidade enquanto povo e enquanto País? Não iremos tarde de mais se essa situação acontecer? Poderá estar mais perto do que alguns pensam!...

 

Aquilo que aconteceu em Santarém em Outubro passado, já deveria ter permitido que, na capital do reino, em Lisboa, os mais de 50 mil peticionários, os intervenientes directos e indirectos no espectáculo tauromáquico, tivessem mostrado a sua genuinidade e a sua força com um dia de festa que culminasse com um desfile de todos do Campo Pequeno ao Terreiro do Paço. Mostrando a nossa força e a força da nossa razão.

 

Não fiquemos de braços cruzados.